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Portugal chocado com a morte do cancro de António Feio

30 julho, 2010

Parece que o ator e encenador também morreu, mas nisso ninguém reparou.

O cancro no pâncreas de António Feio morreu esta noite, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde o ator estava internado há mais de uma semana. O desaparecimento do conhecido tumor maligno, apenas um ano e meio após se ter tornado vedeta de revistas onde o próprio Feio nunca havia aparecido, deu entretanto origem a uma infindável sucessão de obituários emocionados escritos por jornalistas extremamente sensíveis. Os mesmo que, assim que o também encenador anunciou que estava doente, se apressaram a editar diversos vídeos com músicas foleiras de engate e fotos a preto e branco de um tempo em que já havia fotografia a cores e a fazer múltiplos diretos televisivos inúteis para entrevistar populares anónimos e um ou outro popular com nome.
Condecorado este ano pelo Presidente da República como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, o cancro de António Feio era o seu trabalho mais conhecido, ultrapassando o sucesso de “Conversa da Treta”, “Arte” ou “O que diz Molero”. «Gostava muito de o ver trabalhar. Nunca fui a nenhuma peça do Feio, mas o cancro dele era muito bom. Estou chocadíssimo, vou sentir muitas saudades», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Simplício Silva, um tipo que encontrámos por acaso no meio da rua e que escolhemos para ser o português médio que fala em nome de todos os outros e dá colorido a qualquer peça sobre um falecimento.
Entretanto, supõe-se que também António Feio tenha falecido, uma vez que diversos jornalistas tentaram contactá-lo sem sucesso, para saber como reagia às notícias envolvendo o seu cancro. A informação, no entanto, não está ainda confirmada, mas também não é muito importante, porque o António Feio era apenas um ator e encenador com uma carreira marcada por uma muito rara capacidade de unir o sucesso popular com a exigência artística, enquanto que um cancro é uma doença terrível que comove e por isso vende muito mais.

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Lucília Gralha | 0 comentário(s) |

Tragédia em concerto dos Anaquim: quase 30 pessoas morreram de tédio

26 julho, 2010

Morte marca pela segunda vez em três dias acontecimentos musicais... quer dizer, neste caso eram os Anaquim...

Depois de, no passado sábado, 19 pessoas terem morrido num festival de música de dança na Alemanha, a tragédia voltou a marcar um espetáculo musical, com 28 pessoas a morrerem de aborrecimento durante uma atuação dos Anaquim em Alvaiázere. Apesar deste facto, o concerto decorreu até ao fim, embora o empresário da banda tenha chegado a estranhar os mortos estarem na assistência e não em cima do palco, como é hábito com os Anaquim.
«Vi muitos mortos, outros inconscientes... mas decidimos continuar a tocar, porque preferimos plateias assim, dado que com espectadores vivos temos sempre medo de sermos corridos à tomatada», confirmou José Rebola, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Ainda de acordo com o vocalista do grupo, «começámos a estranhar ver as pessoas a mexerem-se tanto com as nossas canções, mas não percebemos que na verdade elas estavam era a ser abanadas pelos outros espectadores para que não se finassem já ali».

Tragédia marcou atuação dos Anaquim [foto E. Calhau]

Rebola rejeitou as acusações de que as mortes tenham sido provocadas por um número de espectadores acima das possibilidades do salão de baile da Sociedade Desportiva Cultural e de Recreio das Lavadeiras e Cantadeiras de Alvaiázere, onde se realizava o concerto: «Junto ao palco estavam só quatro ou cinco pessoas... aliás, quero aproveitar para agradecer aos meus pais, aos meus avós maternos e ao tipo que passeia o meu cão... Mas as outras pessoas estavam todas a tentar ir embora, só que começaram a ficar tão entediadas que entraram em pânico, não conseguiram encontrar a saída e acabaram por se aborrecer de morte». À hora em que escrevíamos este artigo (e fumávamos uma ganza de categoria, meramente por razões profissionais, pois o objetivo era perceber melhor como é que funciona essa coisa do rock e tal), continuava por explicar o gatilho exato que despoletou o medo coletivo, mas Rebola acredita que tenha sido «quando eu comecei a cantar “As Vidas dos Outros”... até eu acho chata como a potassa uma canção que usa palavras como ‘inerte’, ‘inquietude’ ou ‘desnuda’ mas que depois não vai a lado nenhum».
Apesar de tudo, os Bombeiros Voluntários de Alvaiázere recusam-se a apontar como responsáveis pela tragédia os artistas que asseguravam o espetáculo. «É claro que a culpa não foi dos artistas que estavam a dar o espetáculo... Nunca na vida aqueles tipos são artistas e aquilo só poderia ser um espetáculo se engolir soporíferos fosse uma categoria dos Grammys! Agora, se me está a perguntar se a culpa foi dos Anaquim, ai isso foi de certeza! É que as canções deles são mesmo aborrecidas», afirmou o comandante da corporação, que revelou ainda que esta é a segunda tragédia com contornos semelhantes a ocorrer na zona no último ano: «No ano passado, 12 pessoas morreram após um festival de ranchos folclóricos. Elas não morreram no festival mesmo, mas foram todas atropeladas à saída porque não conseguiram ouvir os carros quando iam a atravessar a estrada...»

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Lucília Gralha | 3 comentário(s) |

CPLP diz que Vasco Graça Moura é que não serve para nada

22 julho, 2010

Polémica acesa pode colocar em causa cooperação na lusofonia.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reagiu às declarações feitas ontem por Vasco Graça Moura, em que acusava aquela organização de ser uma espécie de fantasma «que não serve para rigorosamente nada», sustentando que o escritor «é que não serve para nada e além disso tem ar de choninhas».
Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, a CPLP – que, para quem não a conhece pessoalmente, tem o corpo daquela antiga vocalista dos Buraka Som Sistema, a voz da Júlia Pinheiro e o penteado do Inri Cristo – afirmou que «Graça Moura é uma espécie de escritor fantasma, porque só vale alguma coisa quando faz traduções, ninguém quer saber do que ele escreve... no fundo, ele é uma pessoa desocupada que é preciso entreter com uma traduçãozita ou outra». A organização prosseguiu o ataque ao autor português com mais uma acusação sobre as suas capacidades enquanto escritor: «Está sempre a escrever sobre a musa, a musa isto e a musa aquilo... Um tipo que se vê claramente que nunca comeu uma boa cachupa antes de sair para dançar kizomba com uma moçambicana e acabar a noite numa festa brasileira a emborcar Licor Beirão, onde é que ele alguma vez se encontrou com a musa? Não me gozem!»
Alargando o âmbito da polémica, a CPLP questionou também as motivações da conhecida oposição de Graça Moura ao novo Acordo Ortográfico. «Uma pessoa que centrou a sua investigação literária em torno de Camões, que é um tipo de um tempo em que os homens usavam collants... Está-se mesmo a ver porque é que ele quer manter as consoantes mudas e os hífenes, é porque não passam de mariquices», afirmou.
A troca de acusações entre Vasco Graça Moura e a CPLP promete marcar a VIII Cimeira de chefes de Estado e de Governo lusófonos, que terá lugar em Luanda na próxima sexta-feira, mas também toda a relação dos falantes de português com a sua língua e entre si mesmos. Diversos grupos de jovens de origem africana que residem em Portugal começaram já a criar, de resto, diversas obras dedicadas à temática da cooperação lusófona, na forma de canções rap com títulos como “Yo Bitch”, “Horny Like A Dog” ou “I’m A Fuckin’ Bad Gangsta”.

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Henri Lévy diz que novo filme de Polanski é tão bom como sexo com uma menina de 13 anos

21 julho, 2010

Fim do processo norte-americano contra o cineasta motivou regozijo do pensador.

O filósofo Bernard-Henri Lévy considerou hoje que o novo filme de Roman Polanski, o recém-estreado em Portugal “O Escritor Fantasma”, é «tão bom que quando o estamos a ver até parece que estamos a fazer sexo com uma rapariguinha de 13 anos». Em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho, o conhecido pensador não hesitou mesmo em classificar esta obra como uma das maiores do realizador: «É de uma tal intensidade, que até acho que a imagem de estar a comer uma criança não lhe faz justiça. É como quem está a ter relações com uma criança contra a vontade desta e depois de a ter drogado. É sublime».
Lévy quis, no entanto, deixar claro não ser um especialista em cinema, mas apenas alguém que sabe perfeitamente «distinguir entre um filme que é tão bonito como um artista a abusar sexualmente de uma criança e um filme que é tão feio como um metalúrgico a abusar sexualmente de uma criança». Ainda assim, não deixou de manifestar o seu apreço pessoal por atrizes como Nastassja Kinski e Charlotte Lewis, «mas quando eram mais novas».
Instado a comentar a polémica que envolveu recentemente o cineasta, e que terminou na passada semana com a recusa da Suíça em extraditá-lo para os Estados Unidos a fim de ser julgado por abuso de uma menor, Lévy manifestou-se «louco de alegria», acrescentando que «se sentia como uma menininha, mas sem a pila do Roman dentro de mim». O filósofo francês, que tinha sido o primeiro a fazer circular uma petição pela libertação de Polanski, afirmou ainda que era importante não misturar a obra com a vida pessoal do seu autor: «Não podemos ver um filme a pensar nas acusações de abuso. Agora, olhar para as acusações de abuso e desculpá-lo porque é um realizador fenomenal, isso por mim já está fixe».
“O Escritor Fantasma” é o mais recente filme dirigido por Roman Polanski. Centrado num ghost writer contratado para escrever as memórias de um antigo primeiro-ministro britânico, fica na história da filmografia do realizador franco-polaco como o seu vigésimo-nono filme, o décimo-sexto em língua inglesa e o oitavo consecutivo em que não abusou de nenhuma rapariga menor durante a rodagem.

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Taxistas ao lado de Passos Coelho na revisão constitucional

19 julho, 2010

PSD pode ser o novo ‘partido do táxi’.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, recebeu hoje um importante impulso ao processo de revisão constitucional que o partido quer promover, com a ANTRAL a declarar o seu apoio às intenções dos sociais-democratas. «Esta coisa de o Presidente da República poder demitir o Governo só porque lhe apetece... Sim senhor, é a coisa mais parecida com ‘Um Salazar em cada esquina’ que eu vi nos últimos tempos e posso garantir que todos os taxistas portugueses concordam com o dr. Coelho», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o presidente daquela associação, Florêncio Plácido de Almeida.
Florêncio, que é também conhecido por ter um nome tão estapafúrdio que torna desnecessário que publicações de notícias fictícias inventem outro com propósitos cómicos, declarou ainda que Passos Coelho poderá contar com todos os condutores de viaturas de aluguer do País se vier a propor medidas ainda mais radicais: «Isto o que devia ser feito era a Constituição definir que o meu primo Zé Tó, que vive ao pé de uns pretos na Damaia, era nomeado ministro da Administração Interna vitalício... Dava-se-lhe um pau bem grosso para a mão ou um facalhão bem afiado, e aposto que se acabavam os problemas de segurança em Portugal». O dirigente sindical defendeu que a mesma solução devia ser adotada para a pasta do Desporto, em que «se punha o Jorge Máximo a mandar naquilo tudo e pronto, era da maneira que o Benfica era sempre campeão, nem que o treinador fosse o Artur Jorge», e que o combate aos incêndios florestais seria «muito mais eficaz se, quando apanham os gajos, os atassem a um pinheiro e pegassem fogo àquilo tudo».
As sugestões da ANTRAL a Passos Coelho passam ainda por uma reavaliação de todo o processo democrático. «Por exemplo, essa coisa das eleições é uma perda de tempo. Estes políticos são todos uma chafurdice, uma cambada de chupistas e chulos. Andam todos a ver se nos enganam. São esses e os tipos do tempo, que não acertam uma... Também, o tempo agora anda todo trocado, o verão no inverno e o inverno no verão. Ficamos todos confusos. É com isso e com aquelas gajas que aparecem na Peleibói, umas galdérias, ora andam metidas com um ora metidas com outro, nem as posso ver. Ainda aí tenho no banco de trás o número deste mês, se quiser ver, tem lá umas bem boas... Onde é que eu ia?», complementou Florêncio.
Depois de, nos anos 90, ter sido o CDS a ser conhecido como ‘o partido do táxi’, devido ao seu reduzido número de deputados, o epíteto parece agora poder aplicar-se ao seu rival de Direita. Florêncio Plácido de Almeida não recusa esta leitura: «Parece-me correto dizer isso. No fundo, com o PSD e o CDS vamos parar ao mesmo sítio, só que com o PSD vamos dar uma volta muito maior, o que até é bom porque eu tenho o taxímetro a contar».

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Paulo Portas procura companheiros para coligação séria

15 julho, 2010

Classificado foi hoje publicado no Diário da República e lido no Parlamento.

O líder do CDS-PP surpreendeu hoje os deputados de todos os grupos parlamentares, ao anunciar durante o debate do Estado da Nação que deseja encontrar «dois parceiros para uma relação séria, para os próximos três anos». Paulo Portas adiantou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que não espera necessariamente encontrar «um amor para a vida, apenas dois partidos do círculo do poder decentes e sem esquerdelhices» e manifestou-se «disponível para uma coligação governamental que me dê um ministério e duas secretarias de Estado ou talvez algo mais».

Portas fez acompanhar anúncio de foto sugestiva [foto E. Calhau]

No anúncio que, entretanto, fez publicar na secção de classificados do Diário da República, Portas descreve-se como um «líder partidário de 47 anos, português de gema, com uma imaculada dentadura branca, solteiro, boa onda, conservador e que gosta de dançar aquelas danças em que anda tudo em fila indiana». O dirigente centrista garante ainda aos potenciais interessados «total sigilo e lealdade, desde que não me faltem com a vichisoise». O texto continua assumindo as preferências do líder centrista: «Procuro dois partidos que queiram uma boa amizade, conversar, partilhar bons momentos e correr com o Sócrates. Mais tarde, com o evoluir da amizade e empatia, gostava de algo mais, de me comprometer com uma relação de cumplicidade, química, quem sabe uma aliança eleitoral. Tudo é possivel, dependendo somente da vontade».
A única condição imposta por Portas parece ser mesmo a de que o atual primeiro-ministro não faça parte de uma eventual ménage à trois que o envolva a ele e a Pedro Passos Coelho. «Um triângulo amoroso só com pessoas com passado social-democrata não pode resultar... Estariam sempre todos mais interessados em espetar facas nas costas uns dos outros do que em consumar a relação», explicou.
Para já, não se conhecem respostas positivas às intenções de Paulo Portas, nem do lado do PS nem do lado do PSD. Mesmo assim, o presidente do CDS-PP não desistiu de fazer um último esforço, pedindo a socialistas e sociais-democratas que não ignorem o seu profundo apelo político e ideológico: «Beijinhos doces».

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L’Osservatore Romano contra o encerramento da Playboy portuguesa

08 julho, 2010

Responsáveis pela revista negam hipótese avançada mas admitem reformulação da revista.

O diário do Vaticano está contra o fim da edição portuguesa da Playboy, anunciado por uma responsável da marca nos Estados Unidos após a publicação de um número com fotos em que um homem vestido de Jesus Cristo aparece junto a mulheres nuas. O L'Osservatore Romano publicará amanhã um texto de Toto Schillaci, em que o especialista da Santa Sé para matérias que envolvem gajas nuas defende que «o encerramento da Playboy Portugal é um ataque à Igreja, uma vez que surge na sequência de um interessante artigo que manifesta grande esperança na ressurreição... sim, que se Jesus Cristo não ressuscita com uns pares de melões como aqueles, não ressuscita com nada».
Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Schillaci rejeitou ainda que a peça em causa pudesse constituir uma ofensa para os católicos: «São apenas fotos de Jesus Cristo em diferentes locais, o que é normal, tendo em conta que Ele está em todo o lado, como é bem sabido. Aliás, ainda no outro dia O encontrei no peep-show da Rua dos Sapeteiros e pedi-lhe umas moedas porque me estava a acabar o tempo. Mas Ele não tinha, porque não paga para entrar, derivado à omnipresença». O articulista considerou também que o único problema do artigo «foi a utilização do futebolista Danny para fazer de Cristo, em vez de se concentrar no Mundial e jogar em condições... mas tirando isso, só encontro aspetos positivos». Toto Schillaci admitiu, no entanto, que esta posição pode não ser consensual. «Certamente haverá, nomeadamente na hierarquia da Igreja, quem preferisse que Cristo tivesse sido fotografado na Casa Pia, nos Jardins de Belém ou no Parque Eduardo VII, mas nunca se pode agradar a todos», explicou, numa aparente referência ao caso do encerramento da Revista do Clube Disney, há alguns anos atrás, motivado por uma reportagem ilustrada com imagens chocantes de Jesus Cristo, do Pateta e do Pato Donald rodeados dos sobrinhos deste último, os três de cabeça para baixo e rabinho para o ar.
Entretanto, a Frestacom, responsável pela edição da Playboy em Portugal, negou a rescisão do contrato que permite a sua publicação, admitindo, porém, uma mudança de estratégia para o futuro. Fonte da empresa adiantou que «temos exagerado na presença de homens na capa e isso vai acabar... bastaram Jesus Cristo, o Ricardo Araújo Pereira e a Ana Malhoa”.

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Lucília Gralha | 0 comentário(s) |

Telefónica junta saco de caramelos de Badajoz à proposta sobre a Vivo

02 julho, 2010

Socrates admite abdicar da golden share, mas quer mais.

A Telefónica anunciou hoje que vai apresentar uma nova proposta sobre a participação da PT na Vivo, uma vez que esta é a única forma jurídica de contornar o veto do Estado à operação. Assim, além dos mais de sete mil milhões de Euros já anunciados, a operadora espanhola sobe agora a oferta juntando-lhes um saquinho com caramelos comprados em Badajoz.
José Sócrates, no entanto, revelou já que tal não será suficiente para convencer o Governo a abdicar da golden share. «Não esperem que deixemos de defender os interesses do País. Os espanhóis que não pensem que vamos vender a Vivo ao desbarato! Eles vão ter de oferecer pelo menos umas caixinhas de torrão de Alicante», garantiu o primeiro-ministro, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Como a transação poderá ainda ser concluída até 16 de julho, Sócrates admite, porém, rever a sua posição: «Tudo é possível. Comigo não há negócios impossíveis, podem perguntar ao Charles Smith».
A nova proposta da Telefónica poderá, porém, nem chegar à Assembleia Geral da PT, uma vez que a administração da empresa portuguesa estará em condições de decidir sobre a mesma, impedido dessa forma o uso pelo Estado da golden share. Sócrates admite essa hipótese mas acredita que tal não acontecerá: «Estou em crer que os nossos amigos espanhóis quererão que tudo se resolva de forma positiva. Aproveito, até, para lhes deixar uma mensagem: Nó vai haver probliemas entre niós, purque sumos irmanos e irmanos num si chatéam por causia di dinhiero». O líder do Executivo fez mesmo questão de sustentar a sua opinião lembrando relações pessoais de amizade que mantém com espanhóis famosos, como José Luis Zapatero e Luís Figo.
O primeiro-ministro aproveitou ainda para reforçar que a única coisa que move o Governo contra este negócio é a «defesa intransigente do futuro do meu querido Portugal». José Sócrates pediu depois desculpa por ter de terminar a conversa, mas ainda tinha de passar por uma agência do Santander para levantar um novo cartão de crédito, uma vez que tinha perdido o antigo quando andava às compras e não tinha a certeza se o tinha deixado na loja da Zara, na secção de perfumaria do El Corte Inglés ou numa bomba da Repsol.

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Eufémia Saraiva | 0 comentário(s) |

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