Taxistas ao lado de Passos Coelho na revisão constitucional
19 julho, 2010
PSD pode ser o novo ‘partido do táxi’.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, recebeu hoje um importante impulso ao processo de revisão constitucional que o partido quer promover, com a ANTRAL a declarar o seu apoio às intenções dos sociais-democratas. «Esta coisa de o Presidente da República poder demitir o Governo só porque lhe apetece... Sim senhor, é a coisa mais parecida com ‘Um Salazar em cada esquina’ que eu vi nos últimos tempos e posso garantir que todos os taxistas portugueses concordam com o dr. Coelho», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o presidente daquela associação, Florêncio Plácido de Almeida.
Florêncio, que é também conhecido por ter um nome tão estapafúrdio que torna desnecessário que publicações de notícias fictícias inventem outro com propósitos cómicos, declarou ainda que Passos Coelho poderá contar com todos os condutores de viaturas de aluguer do País se vier a propor medidas ainda mais radicais: «Isto o que devia ser feito era a Constituição definir que o meu primo Zé Tó, que vive ao pé de uns pretos na Damaia, era nomeado ministro da Administração Interna vitalício... Dava-se-lhe um pau bem grosso para a mão ou um facalhão bem afiado, e aposto que se acabavam os problemas de segurança em Portugal». O dirigente sindical defendeu que a mesma solução devia ser adotada para a pasta do Desporto, em que «se punha o Jorge Máximo a mandar naquilo tudo e pronto, era da maneira que o Benfica era sempre campeão, nem que o treinador fosse o Artur Jorge», e que o combate aos incêndios florestais seria «muito mais eficaz se, quando apanham os gajos, os atassem a um pinheiro e pegassem fogo àquilo tudo».
As sugestões da ANTRAL a Passos Coelho passam ainda por uma reavaliação de todo o processo democrático. «Por exemplo, essa coisa das eleições é uma perda de tempo. Estes políticos são todos uma chafurdice, uma cambada de chupistas e chulos. Andam todos a ver se nos enganam. São esses e os tipos do tempo, que não acertam uma... Também, o tempo agora anda todo trocado, o verão no inverno e o inverno no verão. Ficamos todos confusos. É com isso e com aquelas gajas que aparecem na Peleibói, umas galdérias, ora andam metidas com um ora metidas com outro, nem as posso ver. Ainda aí tenho no banco de trás o número deste mês, se quiser ver, tem lá umas bem boas... Onde é que eu ia?», complementou Florêncio.
Depois de, nos anos 90, ter sido o CDS a ser conhecido como ‘o partido do táxi’, devido ao seu reduzido número de deputados, o epíteto parece agora poder aplicar-se ao seu rival de Direita. Florêncio Plácido de Almeida não recusa esta leitura: «Parece-me correto dizer isso. No fundo, com o PSD e o CDS vamos parar ao mesmo sítio, só que com o PSD vamos dar uma volta muito maior, o que até é bom porque eu tenho o taxímetro a contar».
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, recebeu hoje um importante impulso ao processo de revisão constitucional que o partido quer promover, com a ANTRAL a declarar o seu apoio às intenções dos sociais-democratas. «Esta coisa de o Presidente da República poder demitir o Governo só porque lhe apetece... Sim senhor, é a coisa mais parecida com ‘Um Salazar em cada esquina’ que eu vi nos últimos tempos e posso garantir que todos os taxistas portugueses concordam com o dr. Coelho», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o presidente daquela associação, Florêncio Plácido de Almeida.
Florêncio, que é também conhecido por ter um nome tão estapafúrdio que torna desnecessário que publicações de notícias fictícias inventem outro com propósitos cómicos, declarou ainda que Passos Coelho poderá contar com todos os condutores de viaturas de aluguer do País se vier a propor medidas ainda mais radicais: «Isto o que devia ser feito era a Constituição definir que o meu primo Zé Tó, que vive ao pé de uns pretos na Damaia, era nomeado ministro da Administração Interna vitalício... Dava-se-lhe um pau bem grosso para a mão ou um facalhão bem afiado, e aposto que se acabavam os problemas de segurança em Portugal». O dirigente sindical defendeu que a mesma solução devia ser adotada para a pasta do Desporto, em que «se punha o Jorge Máximo a mandar naquilo tudo e pronto, era da maneira que o Benfica era sempre campeão, nem que o treinador fosse o Artur Jorge», e que o combate aos incêndios florestais seria «muito mais eficaz se, quando apanham os gajos, os atassem a um pinheiro e pegassem fogo àquilo tudo».
As sugestões da ANTRAL a Passos Coelho passam ainda por uma reavaliação de todo o processo democrático. «Por exemplo, essa coisa das eleições é uma perda de tempo. Estes políticos são todos uma chafurdice, uma cambada de chupistas e chulos. Andam todos a ver se nos enganam. São esses e os tipos do tempo, que não acertam uma... Também, o tempo agora anda todo trocado, o verão no inverno e o inverno no verão. Ficamos todos confusos. É com isso e com aquelas gajas que aparecem na Peleibói, umas galdérias, ora andam metidas com um ora metidas com outro, nem as posso ver. Ainda aí tenho no banco de trás o número deste mês, se quiser ver, tem lá umas bem boas... Onde é que eu ia?», complementou Florêncio.
Depois de, nos anos 90, ter sido o CDS a ser conhecido como ‘o partido do táxi’, devido ao seu reduzido número de deputados, o epíteto parece agora poder aplicar-se ao seu rival de Direita. Florêncio Plácido de Almeida não recusa esta leitura: «Parece-me correto dizer isso. No fundo, com o PSD e o CDS vamos parar ao mesmo sítio, só que com o PSD vamos dar uma volta muito maior, o que até é bom porque eu tenho o taxímetro a contar».
Etiquetas: Nacional