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Administração da RTP demitiu-se e IEFP vai abrir balcão só para desempregados que se meteram com Miguel Relvas

31 agosto, 2012

Novo posto entra em funcionamento já amanhã.

Guilherme Costa e os restantes elementos do Conselho de Administração da RTP apresentaram hoje o pedido de demissão ao Governo, o qual foi imediatamente aceite pelo ministro Miguel Relvas. Poucos minutos mais tarde, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) anunciou que passaria a disponibilizar um balcão de atendimento denominado precisamente ‘Miguel Relvas’, direcionado para pessoas que perderam o emprego depois de se envolverem com o titular da pasta dos Assuntos Parlamentares.

Rosa Mendes manda Costa para o fim da fila [foto E. Calhau]

Há poucos minutos, bastava passar pelo Centro de Emprego do Conde Redondo, onde funcionará o novo balcão, para constatar que já se estava a formar fila. Na frente da mesma está Pedro Rosa Mendes, que se encontra acompanhado pelos outros quatro comentadores dispensados pela Antena 1 depois de uma crónica daquele jornalista, criticando uma emissão do programa “Prós e Contras” em que Miguel Relvas foi a figura em destaque. Mas também já tiraram senha para amanhã os dois ex-diretores de informação da RDP, o ex-adjunto do gabinete do ministro, a jornalista que deixou o Público depois de denunciar ter sido ameaçada por Relvas, os antigos Reitor e diretores dos cursos de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais da Universidade Lusíada, os demissionários administradores da RTP, a funcionária de uma agência de viagens que se enganou a passar o recibo de uma viagem-fantasma para Relvas entregar na Assembleia da República e um talhante que uma vez vendeu a Relvas um bife que ele achou que tinha muito nervo.
Quem não perdeu tempo a congratular-se com a iniciativa do IEFP foi o próprio ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que reagiu em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho. «Esta é uma resposta clara a todos os que dizem que este Governo lida mal com as vozes discordantes», sublinhou Miguel Relvas, dirigindo-se depois ao nosso jornalista: «E agora, veja lá se faz como os seus colegas do Sol e escreve uma notícia a dizer que eu sou um herói, ok? Se não, pode pegar já aqui nesta senha R com o número 97 e ir para o Conde Redondo, que eu ouvi dizer que as senhas vão esgotar».

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Arnaldo Midões | 0 comentário(s) |

Curiosity confirma existência de vida em Marte: encontrada placa ‘Reservado para a Vera Pereira’

30 agosto, 2012

NASA revelou parceria com IEFP e Governo português.

O robô Curiosity, que a NASA enviou para o planeta Marte no início do mês, iniciou esta madrugada a primeira grande exploração da superfície daquele planeta e já enviou algumas imagens que deixaram atónitos os cientistas da agência espacial norte-americana. «Já sabíamos, de investigações anteriores, que era muito provável existir, ou ter existido, vida em Marte. Mas agora não temos dúvidas, porque o Curiosity captou fotografias de uma placa com a inscrição ‘Reservado para a Vera Pereira’. Ou seja, vida existe, mas como é de um funcionário do IEFP, não se pode falar de vida inteligente», revelou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, Arthur Amador, do Laboratório de Propulsão a Jato.

Vera on Mars? [foto E. Calhau]

O responsável pela missão explicou que esta é uma situação «perfeitamente normal, que se enquadra nos procedimentos previstos e estipulados para a exploração planetária regida por uma colaboração entre a NASA, o IEFP e o Governo de Portugal, que permitirá atirar todos os desempregados portugueses para o espaço». Amador revelou ainda que, ao abrigo desta colaboração, o nosso robô continuará a atual sondagem até «encontrar a porção de terreno marciano reservada para a Margarida Batista».
A descoberta do Curiosity foi já saudada por líderes de Governos de todo o mundo, mas também por Pedro Passos Coelho. Em comunicado, o primeiro-ministro português manifestou satisfação por ver os desempregados portugueses «saírem não só da sua zona de conforto, mas até do seu planeta de conforto, o que é ainda mais positivo porque, quando acabarmos de vender isto aos angolanos, não vamos ter espaço para eles».

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Arnaldo Midões | 0 comentário(s) |

Idosa que ‘restaurou’ Ecce Homo de Borja vai concorrer à privatização da RTP

24 agosto, 2012

Entre a velhota e os angolanos, só está preocupado com a RTP quem é parvo.

Cecília Giménez, a octogenária espanhola que ficou famosa depois de um desastroso restauro de uma pintura do Ecce Homo, anunciou que está interessada em concorrer à privatização da RTP, depois de o consultor do Governo para as privatizações, António Borges, ter revelado que a RTP2 será fechada e o restante grupo concessionado a privados. «Tenho umas ideias muito boas para restaurar a televisão pública portuguesa. Vão todos dizer o mesmo que disseram ao ver aquele Cristo que eu retoquei: Não sei se isto dá para recuperar! No fundo, foi o que toda a gente pensou ao saber dos planos do señor Borges para a RTP», afirmou a idosa, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Cecília já falou com Borges e levou-lhe presente [foto E. Calhau]

As intenções da habitante de Borja têm, no entanto, a oposição dos defensores do serviço público de televisão, que alegam ser muito diferente tratar de uma pintura ou de uma estação televisiva. Cecília Giménez assegura, porém, estar ciente das dificuldades: «Eu sei muito bem que não é a mesma coisa. O Ecce Homo demorou originalmente apenas duas horas a pintar e eu levei quase um mês para dar cabo dele. Com a televisão, é o contrário: o señor Borges precisou apenas de seis meses para dar cabo de uma estação com 55 anos».
Para já, além de Cecília Giménez, poderão estar também na corrida para a privatização do grupo RTP os angolanos da Newshold. A decisão deverá ficar nas mãos de Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que já revelou dormir descansado quanto a este assunto: para ele, tanto lhe faz que aconteça à RTP o mesmo que aconteceu ao Cristo de Borja ou o que acontece aos opositores ao regime de José Eduardo dos Santos.

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Lucília Gralha | 0 comentário(s) |

Louçã quer dois líderes, Fazenda quer um com duas cabeças e Rosas quer o Monstro das Bolachas

23 agosto, 2012

Bloquistas parecem querer dar razão às piadas sobre o consumo de drogas.

O debate sobre a sucessão de Francisco Louçã na coordenação do Bloco de Esquerda está ainda no início, mas são já muitas as propostas apresentadas. Depois da sugestão do ainda líder bloquista de um modelo com dois coordenadores, o líder parlamentar Luís Fazenda afirmou hoje preferir uma verdadeira liderança bicéfala, ou seja, um líder com duas cabeças.
No entanto, também esta proposta foi imediatamente criticada por outro membro da comissão política do partido. «Se é para optar por personagens da Rua Sésamo, eu prefiro o Monstro das Bolachas ao Monstro de Duas Cabeças», defendeu Fernando Rosas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. De acordo com o historiador e fundador do Bloco, o Monstro das Bolachas será mesmo o homem... ou antes, o monstro certo no lugar certo: «Ainda recentemente, numa versão espanhola, o Monstro deixou de devorar bolachas para começar a comer fruta e legumes, numa típica manobra politicamente correta mas algo palerma, como aquelas a que estamos obrigados pelos nossos estatutos».


Bloco pensa no(s) futuro(s) líder(es) [foto E. Calhau]

A hipótese lançada por Rosas originou, entretanto, uma verdadeira chuva de nomes para substituírem Francisco Louçã a partir de setembro. Lançados foram já o Urso Fozzie, o Taz, o Ruca e, com muito menos probabilidades de aceitação junto da atual liderança do Bloco, Daniel Oliveira.
A única coisa de que os bloquistas não estão dispostos a abdicar parece mesmo ser a unidade do partido: os ativistas da Política XXI desejam «manter a ligação aos lunáticos do Major Tomé», os independentes querem «estar próximos dos moderninhos de merda da Política XXI», os membros do PSR pretendem «reforçar a aliança com esses reacionários dos independentes» e os militantes da UDP apostam em «cimentar a ligação com os paneleiros do Louçã».

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Castro Castanheira | 0 comentário(s) |

Furacão escolheu os Açores depois de saber que Portas disse que era um ótimo destino

21 agosto, 2012

É a segunda vez que o ministro influencia a Natureza.

O furacão Gordon, que passou pelos Açores na noite de domingo para segunda-feira, escolheu aquele arquipélago depois de ler as declarações de Paulo Portas classificando-o como «uma opção fantástica de férias». A revelação foi feita pelo próprio ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Este era precisamente o meu objetivo, o de atrair para estas magníficas ilhas quem nunca cá tinha estado. Sinto que cumpri com a minha obrigação de governante. Não precisam de agradecer».

Portas e Gordon nos Açores [foto E. Calhau]

Portas explicou depois que esta não é a primeira vez que a sua intervenção tem uma influência direta em acontecimentos naturais. «Como todos certamente se recordam, em 2002, quando o petroleiro Prestige se afundou, foram as minhas orações a Nossa Senhora de Fátima que impediram que uma maré negra afetasse a costa portuguesa», referiu o ministro, acrescentando que «sou uma espécie de Poseidon, porque mando nos mares e tenho uns dentes imaculadamente brancos dignos de um deus grego... além disso, existe um filme chamado “A Aventura do Poseidon”, que é sobre um navio luxuoso, o que sempre desvia a atenção dos submarinos».
O também líder do CDS-PP defendeu mesmo que a influência sobre a Natureza, seja por via religiosa ou de referências elogiosas, é uma característica distintiva dos governantes do seu partido. «Posso anunciar que, em breve, a Assunção Cristas revelará qual a oração que lhe permitiu assegurar que a água nas praias do Algarve estivesse mesmo quentinha este verão. Depois, só precisa de dominar melhor aquilo da chuva, porque com ela ora não chove nada, ora chove demais», referiu Paulo Portas.

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Castro Castanheira | 0 comentário(s) |

Luisão mandou árbitro ao chão porque descobriu que tinha sido ele a assaltar-lhe a casa

12 agosto, 2012

Juiz negou acusações (e depois atirou-se para o chão e fez de morto).

Depois de ontem ter atirado ao chão o árbitro do jogo particular entre o entre o Benfica e o Fortuna de Dusseldorf, Luisão veio hoje explicar os motivos da sua ação. «Quando eu cheguei no cara, ele me perguntou se eu lhe trocava uma nota de 100 Euros, e aí eu reparei que era a nota que foi roubada de minha casa e fiquei louco», contou o capitão benfiquista, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, completando: «Tenho a certeza que era a minha nota porque cheirava a churrasco».
O defesa brasileiro garantiu também que não pretendeu magoar o árbitro, mas apenas ajudar as autoridades. «Eu não queria machucar o juiz, não. Eu só queria reter ele até chegar a polícia... Mas como quem está investigando o assalto a minha casa é a polícia portuguesa, eu pensei que eles ainda iam demorar um bocado e achei melhor deixar ele nocaute», alegou Luisão.
Quem já reagiu às explicações do central do Benfica foi o próprio árbitro, que negou as acusações de roubo. Christian Fischer emitiu mesmo um comunicado alegando que nenhum alemão teria interesse em praticar qualquer assalto em Portugal, uma vez que Angela Merkel já roubou tudo o que havia para roubar.

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Manuel Feijão | 0 comentário(s) |

PCP ia meter escutas em desumidificadores mas mudaram para ares condicionados porque traduziram mal fax de Moscovo e pensavam que a humidade faz a força

10 agosto, 2012

Fundador da FNAC nega acusações.

Depois de acusar o PCP de ter usado aparelhos de ar condicionado da antiga FNAC para espionar gabinetes do Governo, Zita Seabra explicou hoje que este não era o plano inicial do então seu partido. «A ideia original era meter os microfones em desumidificadores. Mas o Comité Central recebeu um fax do Partido Comunista da URSS (PCUS) e alguém traduziu ‘A humidade faz a força’ em vez de ‘A unidade faz a força’», contou a ex-militante comunista, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Zita não confia no ar condicionado [foto E. Calhau]

Seabra revelou que, por causa deste erro de tradução, passou a ser proibido arejar as divisões da sede do PCP na Rua Soeiro Pereira Gomes, a qual ficou consequentemente com os tetos e as paredes cheios de manchas negras e um desagradável cheiro a bolor. «O cheiro era muito intenso, mas na altura havia uns renovadores a dizer que ele era causado pela ortodoxia ideológica ditada por Moscovo e toda a gente ficou mais preocupada em mandá-los para a Sibéria do que em abrir as janelas», relatou a editora livreira, que desvendou ainda que as elites soviéticas chegaram a ser consultadas sobre o problema, mas que «a resposta do Konstantin Chernenko, então secretário-geral do PCUS, foi que não eram umas manchinhas que lhe iam tirar o sono, e depois veio o Gorbachev para o lugar dele».
Quem já negou as insinuações e denúncias de Zita Seabra foi Alexandre Alves, fundador da FNAC. Segundo o empresário, só quem nunca teve um aparelho fabricado pela sua empresa é que poderia fazer este tipo de acusações, uma vez que, se alguma intenção houvesse ao instalar estes equipamentos em gabinete governamentais, seria impedir toda e qualquer conversa no seu interior, devido ao barulho insuportável que eles faziam.

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Castro Castanheira | 0 comentário(s) |

Americanos acham que Phelps é uma bosta porque já tem outra vez menos medalhas que Portugal

08 agosto, 2012

Regresso aos EUA não deverá ser agradável.

O norte-americano Michael Phelps viu-se hoje no centro de todas as críticas dos seus compatriotas, depois de o segundo lugar dos canoístas Fernando Pimenta e Emanuel Silva na final de K2 1000 metros ter permitido a Portugal ultrapassar de novo o nadador no número de medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos. «Acho que quando se vem aos Jogos, é para dar tudo. Agora, chegar aqui, dar umas braçadas e depois chega-se à última semana e tem-se menos medalhas do que Portugal... É mau demais», reagiu, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, um tipo que encontrámos numa rua de Londres vestido de Ronald McDonald (e que foi o mais parecido com um americano que conseguimos arranjar, porque o Oguchi Onyewu é muito grande e nós temos medo de falar com ele).
O nosso Ronald mostrou-se particularmente desiludido com alguma displicência que viu na prestação de Phelps: «Temos de traçar metas que, não sendo impossíveis de alcançar, sejam ambiciosas. Eu não exijo a ninguém que ganhe mais medalhas do que um potentado desportivo, tipo a Etiópia ou o Cazaquistão... agora, menos do que Portugal, só mesmo de quem não se esforça». Admitindo que não é um profundo conhecedor da maior parte das modalidades olímpicas, Ronald não foi por isso menos duro na censura: «Eu nem sequer sabia que nadar era desporto, porque não tem bola. Agora, lá porque eu passo quatro anos a borrifar-me para estes gajos, não quer dizer que o Phelps possa chegar aqui e borrifar-se para mim ganhando só seis medalhas».
As fortes críticas de que tem sido alvo podem tornar difícil o regresso de Michael Phelps aos Estados Unidos. Dada a sua fraca cultura desportiva, é pouco provável que os norte-americanos porporcionem uma receção agradável para um atleta que só conquistou quatro títulos olímpicos em Londres e 18 no total. «O mais certo é ele não ter ninguém à espera dele no aeroporto. Ou então, ainda se arrisca a que estejam lá uma vintena de membros da Juve Leo a berrar que ele é uma vergonha», afirmou o tipo vestido de Robert McDonald, numa análise confirmada por Onyewu no Twitter (que nós não arriscámos ir perguntar-lhe pessoalmente).

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Manuel Feijão | 0 comentário(s) |

Polícia que baleou assaltante foi chamado à equipa de tiro mas não conseguiu salvar participação olímpica portuguesa

06 agosto, 2012

Convocatória falhou o alvo, literalmente.

O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que, no Sábado, alvejou mortalmente um jovem envolvido num par de assaltos, foi chamado com urgência a Londres para integrar a equipa portuguesa de tiro e tentar obter uma medalha que salvasse a dececionante participação nacional nos Jogos Olímpicos. No entanto, esta convocatória de última hora acabou por se revelar um autêntico tiro no pé, expressão cujo uso neste contexto comprova a extraordinária perspicácia deste escriba.
O polícia – cujo nome permanece em segredo e que, para facilitar a vida ao leitor e não influenciar de nenhuma forma a sua opinião sobre o caso, designaremos por Rebenta Nucas – viajou de madrugada para Inglaterra e competiu de imediato nas qualificações da prova de fosso olímpico, mas não conseguiu o acesso à final. O mesmo resultado teve a sua participação na prova de tiro de carabina de três posições a 50 metros. «Foram provas cheias de novidades para mim e lidei mal com isso. Por exemplo, o alvo não estava de costas, como estou habituado», justificou Rebenta Nucas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Agente Rebenta Nucas confunde alvos [foto E. Calhau]

O agente explicou ainda que solicitou ao comité organizador dos Jogos para que fossem instalados carris no local das provas, de forma a repetir as condições de obtenção do seu recorde pessoal. «Quando eles recusaram, deixei-me afetar, porque eu atiro melhor é quando tropeço... Se tropeçar, garanto que sou capaz de acertar no cachaço de um tipo, que ele nem vê o que lhe está a  acontecer! Literalmente, porque está de costas», refletiu, exigindo depois que o passássemos a tratar por Justiceiro do Trambolhão ou Trôpego Implacável.
Apesar do insucesso, o agente Rebenta Nucas garantiu que já está concentrado no objetivo de participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, daqui por quatro anos. «Não é que tenha gostado particularmente desta experiência, mas é isso ou ter de andar com calções de banho ridículos na praia a guardar o Passos Coelho mas a fazer de conta que só estou ali por causa da água quentinha», afirmou, demonstrando que não os maus resultados não o tinham abatido (se não reparou na extraordinária perspicácia no primeiro parágrafo, aqui tem outra oportunidade).

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Manuel Feijão | 0 comentário(s) |

Phelps caiu à piscina e morreu afogado porque tinha prometido que não voltava a nadar e era um homem de palavra

04 agosto, 2012

Nadador igualou medalhas de Portugal e agora não vai ser fácil ultrapassar-nos.

O nadador Michael Phelps morreu hoje, por afogamento, após ter caído à piscina quando festejava a vitória da equipa norte-americana na estafeta de 4x100m estilos. De acordo com diversas testemunhas, Phelps recusou nadar para salvar a vida, argumentando que já tinha afirmado que nunca mais nadaria.
«Primeiro ele disse que só tinha uma palavra e que não queria ficar conhecido como o Passos Coelho das piscinas. Depois ainda afirmou glu glu glu glu glu», relatou o colega e adversário Ryan Lochte, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. Em homenagem ao maior campeão da história olímpica, espectadores e restantes nadadores encheram depois a piscina de objetos significativos na vida e carreira de Phelps, como a touca com que conquistou a primeira medalha, os óculos com que ganhou a última, um Big Mac e um cachimbo de marijuana.
Michael Phelps desaparece aos 27 anos e com 22 medalhas em Jogos Olímpicos, tantas como Portugal. Desta forma, é pouco provável que o nadador de Baltimore consiga ultrapassar o nosso País nos próximos tempos, embora diversos comentadores afirmem que, com a evolução que se tem vindo a verificar no desempenho dos atletas nacionais nas últimas edições, é possível que o cadáver de Phelps consiga mais medalhas do que Portugal em 2016, no Rio de Janeiro.

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Manuel Feijão | 0 comentário(s) |

Feirantes ciganos já vendem equipamentos contrafeitos a imitar os equipamentos contrafeitos da equipa olímpica do Egito

03 agosto, 2012

Nike doou equipamentos especiais aos atletas egípcios.

Apenas uma semana após uma atleta egípcia ter revelado que o Comité Olímpico do seu país forneceu equipamentos falsos aos desportistas que competem nos Jogos Olímpicos, são já um sucesso os equipamentos de contrafação que imitam aquelas peças falsificadas e que os feirantes ciganos vendem nas feiras de norte a sul de Portugal. «Ó freguês, venha ver! Eles lá em Londres usam peças com logótipos da Nike mas com fechos da Adidas, e as nossas têm o símbolo da Mike e fechos da Alidas. Isto são falsificações da melhor qualidade», berrou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o comerciante gitano João Kali.

Equipamentos ainda mais falsos que os do Egito fazem sucesso [foto E. Calhau]

De acordo com as informações recolhidas, todos os equipamentos contrafeitos a imitar os equipamentos contrafeitos têm sido vendidos a um ritmo assinalável, se bem que não surpreendente. «De certa forma, já esperava isto, tratando-se de Portugal. Basta ver o sucesso daquele programa da TVI, “A Tua Cara Não Me É Estranha”: são imitações de artistas que, em larga medida, já imitam eles próprios outros artistas, esses sim originais. Portugal vive, afinal, numa inconsciente obsessão pós-moderna pela singularidade e pela pessoalidade», concluiu Kali, de forma surpreendentemente intelectualizada e que nos faz questionar se isto das fontes jornalísticas não será uma grande treta.
Entretanto, a Nike decidiu doar equipamentos e material desportivo para os atletas do Egito presentes em Londres, numa atitude que levou a delegação africana a emitir um comunicado de agradecimento. «Estamos gratos e reconhecidos à Nike, não só por nos oferecer estas peças, mas também por as ter desenhado de acordo com a morfologia dos egípcios, que, como toda a gente sabe, andam com os ombros e o peito para a frente e a cabeça e as pernas para o lado», pode ler-se na nota.

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Arnaldo Midões | 0 comentário(s) |

Homem que preparava massacre na estreia portuguesa de Batman enganou-se na sala e morreu de aborrecimento depois de ver "A Delicadeza"

02 agosto, 2012

Mortes por tédio são mais frequentes do que se poderia pensar.

Um homem morreu esta noite de aborrecimento, nos cinemas El Corte Inglés de Lisboa, após ter visto alguns minutos do filme “A Delicadeza”. Tudo indica que o indivíduo se preparava para assistir à estreia do último filme da saga Batman, “O Cavaleiro das Trevas Renasce”, mas ter-se-á enganado na sala e acabou sentado na primeira fila para aquele filme francês. Vestido como o homem-morcego e armado, o homem terá sido encontrado já completamente entediado, tendo resultado infrutíferos os esforços para o animar da equipa de doutores palhaços que foi chamada ao local.

Homem que preparava massacre, aqui já muito entediado [foto E. Calhau]

Apesar do insólito da situação, as mortes por aborrecimento estão longe de ser uma novidade nas salas de cinema portuguesas. «Na Cinemateca, morrem umas quatro pessoas por semana. E todos os anos, a Festa do Cinema Francês leva pelo menos duas dezenas. Isto já para não falar desse verdadeiro campo da morte por tédio que é a sala do cinema francês das Amoreiras», revela, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Hipólito Maçada, do Instituto do Cinema e do Audiovisual. Quanto às acusações frequentes de que o cinema português é, também ele, um verdadeiro ‘assassino’ de espectadores, Maçada discorda: «Em boa verdade, quem vai ver um filme português não chega a aborrecer-se de morte, porque adormece antes disso. O que pode acontecer, se for um filme do Nicolau Breyner, é que aquilo é tão mau que a pessoa morre de riso».
O episódio sucedido no El Corte Inglês vem juntar-se a uma série de incidentes, mais ou menos graves, relacionados com o último filme de Batman, o mais trágico dos quais foi o massacre em Aurora, nos Estados Unidos, no qual 12 pessoas perderam a vida. A carreira cinematográfica do ‘cavaleiro das trevas’ é, de resto, conhecida pela sua relação próxima com a morte: só a título de exemplo, todos os espectadores que foram ver "Batman e Robin" saíram do cinema a desejar estarem mortos.

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Arnaldo Midões | 0 comentário(s) |

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