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Associação Portuguesa de Cínicos fez banho público irónico para criticar banhos públicos mas ninguém sabe porque eles não querem alinhar com os ingénuos que partilham vídeos de banhos públicos

30 agosto, 2014

Cínicos acham banhos públicos insuportáveis, menos quando são de gajas boas.

Os membros da Associação Portuguesa de Cínicos reagiram esta semana ao fenómeno dos banhos públicos, realizando um banho público irónico, com o objetivo de satirizar todas as iniciativas do género que têm vindo a ser levadas a cabo pelo que classificam de "pessoas que sucumbem à pressão social de praticar certos atos, em vez de sucumbirem à nossa pressão para o não fazer". De acordo com o presidente da organização, Felismino Rato, os banhos públicos gelados são, acima de tudo, inúteis. "Nós, os cínicos, há séculos que denunciamos este tipo de patranha de que os atos simbólicos servem para alguma coisa. Chamámos a atenção do Gandhi, do Luther King, do Mandela ou daquele tipo que se meteu à frente dos tanques em Tiannamen e algum deles nos ouviu?", questionou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Rato, que é também secretário-geral da Confederação dos Moralmente Superiores, considerou ainda que estamos a lidar com uma moda desprovida de significado. Segundo afirmou, «quem adere a isto, ou é ingénuo ou só quer protagonismo, e é por isso que nos manifestamos contra todos os banhos públicos... menos o da Sofia da “Casa dos Segredos”, que essa, sim senhora, vê-se que está ali mesmo empenhada em ajudar e tal... eu até nem me importava de ter sido eu a molhá-la, e se ela quiser repetir, pronto, estou disponível e assim...»

Cínicos são contra (quase) todos os banhos públicos [foto E. Calhau]

Quanto ao banho público irónico da Associação Portuguesa de Cínicos, o seu presidente considerou-o um enorme sucesso, desde logo porque ninguém soube dele. "Então se nós criticamos a sede de protagonismo dos outros, queríamos lá destaque para a nossa iniciativa", defendeu Felismino Rato, para acrescentar que "eu só estou a falar consigo porque querer ser ignorado pela comunicação social é uma atitude típica de quem só quer chamar a atenção".
O banho público irónico consistiu no erguer de baldes sem fundo sobre a cabeça de um conjunto de pessoas usando o Facebook, numa denúncia simultânea da aceitação acrítica das redes sociais, da falta de conteúdo destas campanhas e da crescente dificuldade para encontrar bons baldes que durem mais de um ou dois anos. A iniciativa foi elogiada por diversos grupos de consciencialização para a poupança de água, mas criticada por entidades como a Organização das Nações Unidas para o Folclore nas Questões Sociais, a Comissão para a Defesa de um Certo Regabofe no Ativismo Cívico e a Central Certificadora da Superioridade Moral Contra a Falsa Superioridade Moral.

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Arnaldo Midões | 0 comentário(s) |

B Fachada toca todos os instrumentos no novo disco mas continua sem tocar num sabonete

27 agosto, 2014

A música alternativa portuguesa tem coisas muito boas, sobretudo não ter cheiro.

O cantor B Fachada acaba de editar um novo disco de originais, onde volta a tocar todos os instrumentos. «Toquei guitarra, toquei piano, toquei bateria, toquei braguesa, toquei no filho da puta do gato que não saía de cima do computador, toquei na fralda suja do puto de que a minha mulher me deixou a tomar conta porque ela sai sempre de casa quando eu estou a gravar um disco...», explicou o artista barbudo, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando: «Ainda estive quase para tocar num sabonete, mas depois os tipos do Público deixavam de me fazer boas críticas».
Fachada afirmou ainda que o seu novo trabalho foi feito com muita atenção ao detalhe, apesar do já habitual pouco tempo de gravação. «Tomei atenção às letras, tomei cuidado com os ritmos, tomei tento nas melodias, só não tomei mesmo foi banho», garantiu. Este facto, no entanto, não o impediu de manter algumas colaborações habituais, «maioritariamente com malta que acha que o cheiro das fraldas do puto até ajuda a disfarçar».

B Fachada nas gravações do novo disco [foto E. Calhau]

Com o novo disco homónimo, B Fachada apresenta-se desde já como candidato a um dos prémios que todos os anos distinguem os artistas nacionais, não os Globos de Ouro, mas um daqueles cuja gala passa na RTP e a que ninguém liga. Tendo já uma vez sido nomeado para os galardões da Sociedade Portuguesa de Autores, Fachada pode em 2015 conquistar finalmente esse prémio e juntá-lo ao único que já ganhou, o de Personalidade que Mais Provavelmente Recusará o Desafio do Banho Público.
Mais duvidoso é que venha a abrandar o elevado ritmo das suas edições – em cerca de sete anos lançou treze discos a solo –, até porque compor e gravar não é o que lhe dá mais trabalho. «O mais complicado é manter este ar de erudito e alternativo. É uma seca monumental um gajo ter de estar a dar uma entrevista para a Vice ou a Preguiça quando é dia de jogo do Benfica e podia estar ao pé das rulotes do Estádio da Luz a beber minis e a comer cachorros e a cantarolar o “Chupa Teresa” do Quim Barreiros», revelou.

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Lucília Gralha | 0 comentário(s) |

Tribunal Constitucional adere à moda dos banhos públicos e dá banho de água fria ao Governo e à oposição

15 agosto, 2014

Vídeo já faz sucesso nas redes sociais.

Os juízes do Tribunal Constitucional decidiram aderir aos banhos públicos, a moda do momento nas redes sociais, e dar um verdadeiro banho de água fria tanto ao Governo como aos partidos da oposição. «O Passos e o Portas ficam sem o corte das pensões e o Seguro vê os gajos aplicarem os cortes salariais que ele não vai poder usar. Foi uma das maiores banhadas que vi na minha vida», afirmou o juiz presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Sousa Ribeiro prepara banho de Passos e Seguro [foto E. Calhau]

O vídeo de Sousa Ribeiro a dar um banho ao primeiro-ministro, ao vice-primeiro-ministro e ao líder do PS foi divulgado ainda na noite de ontem, através da página no Facebook do Tribunal Constitucional, e tem já mais de cinco mil gostos e cerca de duzentos comentários. Entre estes, sobressaem os «LOL» de Jerónimo de Sousa e de Catarina Martins e o «Não tínhamos combinado que era eu que metia este LOL? Que porcaria é esta?» de João Semedo. Em destaque está também a reação de António Costa: «Então e eu? Ninguém me quer dar um banho a mim? – a sentir-se ignorado».
O jogo dos banhos públicos terá começado nos Estados Unidos como uma iniciativa de solidariedade, mas adquiriu contornos lúdicos devido a um jovem espanhol, tendo-se tornado na mais recente sensação do Facebook e do YouTube. Mas nem todos parecem dispostos a adotar a esta moda: recentemente, Jorge Jesus esteve perto de tomar um banho de água fria no Rio Ave, mas conseguiu evitá-lo à última hora.

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Castro Castanheira | 0 comentário(s) |

BES: banco mau vai comer a avozinha que já paga o colégio da Capuchinho e manda uma cesta com comida para a mãe todas as semanas

03 agosto, 2014

Moral da história: São sempre os mesmo a serem comidos.

Carlos Costa anunciou hoje que o BES vai ser dividido em dois bancos, ficando um deles com todos os ativos tóxicos, numa estratégia habitualmente designada por bad bank, ou banco mau, sendo a outra parte recapitalizada recorrendo em parte a dinheiro do Estado e renomeada Novo Banco. «O banco mau vai comer a avozinha e depois vai deitar-se na cama dela a gozar um merecido descanso», sintetizou o governador do Banco de Portugal, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Banco mau prepara-se para encher a barriga [foto E. Calhau]

Com esta operação, será a família da avozinha a ficar em maus lençóis, pois, como em muitas outras famílias de classe média, desde o início da crise que eram as poupanças da idosa a suportar grande parte das despesas. «A Capuchinho Vermelho já só estuda porque a avó lhe pagava a mensalidade do colégio, e a cesta que ela agora leva de uma casa para a outra é a avó que a manda para a mãe com a comida para a semana inteira», confirmou Costa, concluindo: «Para que é que o banco mau tem um capital tão grande? É para te comer melhor, contribuinte».
A solução hoje anunciada prevê que o Estado recupere os mais de quatro milhões de euros injetados quando o Novo Banco for vendido. Nessa altura, um lenhador contratado pela Caixa, Santander, BCP e BCI abrirá a barriga do lobo mau e retirará as notas. No entanto, como a avozinha já estará morta e a Capuchinho e a mãe muito fraquinhas, vai doá-las aos restantes banqueiros.

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Eufémia Saraiva | 0 comentário(s) |

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