Polícia que baleou assaltante foi chamado à equipa de tiro mas não conseguiu salvar participação olímpica portuguesa
06 agosto, 2012
Convocatória falhou o alvo, literalmente.
O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que, no Sábado, alvejou mortalmente um jovem envolvido num par de assaltos, foi chamado com urgência a Londres para integrar a equipa portuguesa de tiro e tentar obter uma medalha que salvasse a dececionante participação nacional nos Jogos Olímpicos. No entanto, esta convocatória de última hora acabou por se revelar um autêntico tiro no pé, expressão cujo uso neste contexto comprova a extraordinária perspicácia deste escriba.
O polícia – cujo nome permanece em segredo e que, para facilitar a vida ao leitor e não influenciar de nenhuma forma a sua opinião sobre o caso, designaremos por Rebenta Nucas – viajou de madrugada para Inglaterra e competiu de imediato nas qualificações da prova de fosso olímpico, mas não conseguiu o acesso à final. O mesmo resultado teve a sua participação na prova de tiro de carabina de três posições a 50 metros. «Foram provas cheias de novidades para mim e lidei mal com isso. Por exemplo, o alvo não estava de costas, como estou habituado», justificou Rebenta Nucas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

O agente explicou ainda que solicitou ao comité organizador dos Jogos para que fossem instalados carris no local das provas, de forma a repetir as condições de obtenção do seu recorde pessoal. «Quando eles recusaram, deixei-me afetar, porque eu atiro melhor é quando tropeço... Se tropeçar, garanto que sou capaz de acertar no cachaço de um tipo, que ele nem vê o que lhe está a acontecer! Literalmente, porque está de costas», refletiu, exigindo depois que o passássemos a tratar por Justiceiro do Trambolhão ou Trôpego Implacável.
Apesar do insucesso, o agente Rebenta Nucas garantiu que já está concentrado no objetivo de participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, daqui por quatro anos. «Não é que tenha gostado particularmente desta experiência, mas é isso ou ter de andar com calções de banho ridículos na praia a guardar o Passos Coelho mas a fazer de conta que só estou ali por causa da água quentinha», afirmou, demonstrando que não os maus resultados não o tinham abatido (se não reparou na extraordinária perspicácia no primeiro parágrafo, aqui tem outra oportunidade).
O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que, no Sábado, alvejou mortalmente um jovem envolvido num par de assaltos, foi chamado com urgência a Londres para integrar a equipa portuguesa de tiro e tentar obter uma medalha que salvasse a dececionante participação nacional nos Jogos Olímpicos. No entanto, esta convocatória de última hora acabou por se revelar um autêntico tiro no pé, expressão cujo uso neste contexto comprova a extraordinária perspicácia deste escriba.
O polícia – cujo nome permanece em segredo e que, para facilitar a vida ao leitor e não influenciar de nenhuma forma a sua opinião sobre o caso, designaremos por Rebenta Nucas – viajou de madrugada para Inglaterra e competiu de imediato nas qualificações da prova de fosso olímpico, mas não conseguiu o acesso à final. O mesmo resultado teve a sua participação na prova de tiro de carabina de três posições a 50 metros. «Foram provas cheias de novidades para mim e lidei mal com isso. Por exemplo, o alvo não estava de costas, como estou habituado», justificou Rebenta Nucas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Agente Rebenta Nucas confunde alvos [foto E. Calhau]
O agente explicou ainda que solicitou ao comité organizador dos Jogos para que fossem instalados carris no local das provas, de forma a repetir as condições de obtenção do seu recorde pessoal. «Quando eles recusaram, deixei-me afetar, porque eu atiro melhor é quando tropeço... Se tropeçar, garanto que sou capaz de acertar no cachaço de um tipo, que ele nem vê o que lhe está a acontecer! Literalmente, porque está de costas», refletiu, exigindo depois que o passássemos a tratar por Justiceiro do Trambolhão ou Trôpego Implacável.
Apesar do insucesso, o agente Rebenta Nucas garantiu que já está concentrado no objetivo de participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, daqui por quatro anos. «Não é que tenha gostado particularmente desta experiência, mas é isso ou ter de andar com calções de banho ridículos na praia a guardar o Passos Coelho mas a fazer de conta que só estou ali por causa da água quentinha», afirmou, demonstrando que não os maus resultados não o tinham abatido (se não reparou na extraordinária perspicácia no primeiro parágrafo, aqui tem outra oportunidade).
Etiquetas: Desporto, Especial Londres '12