Telefónica junta saco de caramelos de Badajoz à proposta sobre a Vivo
02 julho, 2010
Socrates admite abdicar da golden share, mas quer mais.
A Telefónica anunciou hoje que vai apresentar uma nova proposta sobre a participação da PT na Vivo, uma vez que esta é a única forma jurídica de contornar o veto do Estado à operação. Assim, além dos mais de sete mil milhões de Euros já anunciados, a operadora espanhola sobe agora a oferta juntando-lhes um saquinho com caramelos comprados em Badajoz.
José Sócrates, no entanto, revelou já que tal não será suficiente para convencer o Governo a abdicar da golden share. «Não esperem que deixemos de defender os interesses do País. Os espanhóis que não pensem que vamos vender a Vivo ao desbarato! Eles vão ter de oferecer pelo menos umas caixinhas de torrão de Alicante», garantiu o primeiro-ministro, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Como a transação poderá ainda ser concluída até 16 de julho, Sócrates admite, porém, rever a sua posição: «Tudo é possível. Comigo não há negócios impossíveis, podem perguntar ao Charles Smith».
A nova proposta da Telefónica poderá, porém, nem chegar à Assembleia Geral da PT, uma vez que a administração da empresa portuguesa estará em condições de decidir sobre a mesma, impedido dessa forma o uso pelo Estado da golden share. Sócrates admite essa hipótese mas acredita que tal não acontecerá: «Estou em crer que os nossos amigos espanhóis quererão que tudo se resolva de forma positiva. Aproveito, até, para lhes deixar uma mensagem: Nó vai haver probliemas entre niós, purque sumos irmanos e irmanos num si chatéam por causia di dinhiero». O líder do Executivo fez mesmo questão de sustentar a sua opinião lembrando relações pessoais de amizade que mantém com espanhóis famosos, como José Luis Zapatero e Luís Figo.
O primeiro-ministro aproveitou ainda para reforçar que a única coisa que move o Governo contra este negócio é a «defesa intransigente do futuro do meu querido Portugal». José Sócrates pediu depois desculpa por ter de terminar a conversa, mas ainda tinha de passar por uma agência do Santander para levantar um novo cartão de crédito, uma vez que tinha perdido o antigo quando andava às compras e não tinha a certeza se o tinha deixado na loja da Zara, na secção de perfumaria do El Corte Inglés ou numa bomba da Repsol.
A Telefónica anunciou hoje que vai apresentar uma nova proposta sobre a participação da PT na Vivo, uma vez que esta é a única forma jurídica de contornar o veto do Estado à operação. Assim, além dos mais de sete mil milhões de Euros já anunciados, a operadora espanhola sobe agora a oferta juntando-lhes um saquinho com caramelos comprados em Badajoz.
José Sócrates, no entanto, revelou já que tal não será suficiente para convencer o Governo a abdicar da golden share. «Não esperem que deixemos de defender os interesses do País. Os espanhóis que não pensem que vamos vender a Vivo ao desbarato! Eles vão ter de oferecer pelo menos umas caixinhas de torrão de Alicante», garantiu o primeiro-ministro, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Como a transação poderá ainda ser concluída até 16 de julho, Sócrates admite, porém, rever a sua posição: «Tudo é possível. Comigo não há negócios impossíveis, podem perguntar ao Charles Smith».
A nova proposta da Telefónica poderá, porém, nem chegar à Assembleia Geral da PT, uma vez que a administração da empresa portuguesa estará em condições de decidir sobre a mesma, impedido dessa forma o uso pelo Estado da golden share. Sócrates admite essa hipótese mas acredita que tal não acontecerá: «Estou em crer que os nossos amigos espanhóis quererão que tudo se resolva de forma positiva. Aproveito, até, para lhes deixar uma mensagem: Nó vai haver probliemas entre niós, purque sumos irmanos e irmanos num si chatéam por causia di dinhiero». O líder do Executivo fez mesmo questão de sustentar a sua opinião lembrando relações pessoais de amizade que mantém com espanhóis famosos, como José Luis Zapatero e Luís Figo.
O primeiro-ministro aproveitou ainda para reforçar que a única coisa que move o Governo contra este negócio é a «defesa intransigente do futuro do meu querido Portugal». José Sócrates pediu depois desculpa por ter de terminar a conversa, mas ainda tinha de passar por uma agência do Santander para levantar um novo cartão de crédito, uma vez que tinha perdido o antigo quando andava às compras e não tinha a certeza se o tinha deixado na loja da Zara, na secção de perfumaria do El Corte Inglés ou numa bomba da Repsol.
Etiquetas: Economia