CPLP diz que Vasco Graça Moura é que não serve para nada
22 julho, 2010
Polémica acesa pode colocar em causa cooperação na lusofonia.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reagiu às declarações feitas ontem por Vasco Graça Moura, em que acusava aquela organização de ser uma espécie de fantasma «que não serve para rigorosamente nada», sustentando que o escritor «é que não serve para nada e além disso tem ar de choninhas».
Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, a CPLP – que, para quem não a conhece pessoalmente, tem o corpo daquela antiga vocalista dos Buraka Som Sistema, a voz da Júlia Pinheiro e o penteado do Inri Cristo – afirmou que «Graça Moura é uma espécie de escritor fantasma, porque só vale alguma coisa quando faz traduções, ninguém quer saber do que ele escreve... no fundo, ele é uma pessoa desocupada que é preciso entreter com uma traduçãozita ou outra». A organização prosseguiu o ataque ao autor português com mais uma acusação sobre as suas capacidades enquanto escritor: «Está sempre a escrever sobre a musa, a musa isto e a musa aquilo... Um tipo que se vê claramente que nunca comeu uma boa cachupa antes de sair para dançar kizomba com uma moçambicana e acabar a noite numa festa brasileira a emborcar Licor Beirão, onde é que ele alguma vez se encontrou com a musa? Não me gozem!»
Alargando o âmbito da polémica, a CPLP questionou também as motivações da conhecida oposição de Graça Moura ao novo Acordo Ortográfico. «Uma pessoa que centrou a sua investigação literária em torno de Camões, que é um tipo de um tempo em que os homens usavam collants... Está-se mesmo a ver porque é que ele quer manter as consoantes mudas e os hífenes, é porque não passam de mariquices», afirmou.
A troca de acusações entre Vasco Graça Moura e a CPLP promete marcar a VIII Cimeira de chefes de Estado e de Governo lusófonos, que terá lugar em Luanda na próxima sexta-feira, mas também toda a relação dos falantes de português com a sua língua e entre si mesmos. Diversos grupos de jovens de origem africana que residem em Portugal começaram já a criar, de resto, diversas obras dedicadas à temática da cooperação lusófona, na forma de canções rap com títulos como “Yo Bitch”, “Horny Like A Dog” ou “I’m A Fuckin’ Bad Gangsta”.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reagiu às declarações feitas ontem por Vasco Graça Moura, em que acusava aquela organização de ser uma espécie de fantasma «que não serve para rigorosamente nada», sustentando que o escritor «é que não serve para nada e além disso tem ar de choninhas».
Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, a CPLP – que, para quem não a conhece pessoalmente, tem o corpo daquela antiga vocalista dos Buraka Som Sistema, a voz da Júlia Pinheiro e o penteado do Inri Cristo – afirmou que «Graça Moura é uma espécie de escritor fantasma, porque só vale alguma coisa quando faz traduções, ninguém quer saber do que ele escreve... no fundo, ele é uma pessoa desocupada que é preciso entreter com uma traduçãozita ou outra». A organização prosseguiu o ataque ao autor português com mais uma acusação sobre as suas capacidades enquanto escritor: «Está sempre a escrever sobre a musa, a musa isto e a musa aquilo... Um tipo que se vê claramente que nunca comeu uma boa cachupa antes de sair para dançar kizomba com uma moçambicana e acabar a noite numa festa brasileira a emborcar Licor Beirão, onde é que ele alguma vez se encontrou com a musa? Não me gozem!»
Alargando o âmbito da polémica, a CPLP questionou também as motivações da conhecida oposição de Graça Moura ao novo Acordo Ortográfico. «Uma pessoa que centrou a sua investigação literária em torno de Camões, que é um tipo de um tempo em que os homens usavam collants... Está-se mesmo a ver porque é que ele quer manter as consoantes mudas e os hífenes, é porque não passam de mariquices», afirmou.
A troca de acusações entre Vasco Graça Moura e a CPLP promete marcar a VIII Cimeira de chefes de Estado e de Governo lusófonos, que terá lugar em Luanda na próxima sexta-feira, mas também toda a relação dos falantes de português com a sua língua e entre si mesmos. Diversos grupos de jovens de origem africana que residem em Portugal começaram já a criar, de resto, diversas obras dedicadas à temática da cooperação lusófona, na forma de canções rap com títulos como “Yo Bitch”, “Horny Like A Dog” ou “I’m A Fuckin’ Bad Gangsta”.
Etiquetas: Nacional