Censura à cobertura da campanha eleitoral portuguesa considerada uma das dez melhores censuras a coberturas de campanhas eleitorais da Europa
26 abril, 2015
Lista tem outro representante nacional.
Uns gajos quaisquer de um jornal estrangeiro escolheram os dez melhores locais, na Europa, onde desfrutar de uma boa e velha censura à cobertura de uma campanha eleitoral por órgãos de comunicação social e uma das escolhas é Portugal. A proposta de Carlos Abreu Amorim (PSD), Inês de Medeiros (PS) e Telmo Correia (CDS) para o acompanhamento das próximas legislativas é descrita pelo diário bielorrusso Correiov da Manhovski como «uma inspiradora homenagem ao fascismo português, com o delicioso pormenor de ter sido dada a conhecer na véspera da revolução que o derrubou».
De acordo com o diretor daquela publicação, a censura nacional destaca-se de outras por estar umbilicalmente ligada a uma característica distintiva dos portugueses, adquirindo assim um carácter étnico que a torna irresistível. «A forma como os três partidos que redigiram a proposta se apressaram a dizer que não tinham nada a ver com aquilo é um exemplo típico de chico-espertice e sonsice, que são verdadeiros patrimónios culturais de Portugal», explicou Octáviev Ribeirov, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
O jornal bielorrusso não se ficou, no entanto, pela Assembleia da República, pelo que recomenda outros destinos europeus para os opositores da liberdade de imprensa: o Azerbaijão, a Hungria, a Turquia, a Bulgária, a Rússia, a Itália, a Albânia, a Macedónia e o Sporting.
Uns gajos quaisquer de um jornal estrangeiro escolheram os dez melhores locais, na Europa, onde desfrutar de uma boa e velha censura à cobertura de uma campanha eleitoral por órgãos de comunicação social e uma das escolhas é Portugal. A proposta de Carlos Abreu Amorim (PSD), Inês de Medeiros (PS) e Telmo Correia (CDS) para o acompanhamento das próximas legislativas é descrita pelo diário bielorrusso Correiov da Manhovski como «uma inspiradora homenagem ao fascismo português, com o delicioso pormenor de ter sido dada a conhecer na véspera da revolução que o derrubou».
Inês, Carlos e Telmo tiveram uma ideia [foto E. Calhau]
De acordo com o diretor daquela publicação, a censura nacional destaca-se de outras por estar umbilicalmente ligada a uma característica distintiva dos portugueses, adquirindo assim um carácter étnico que a torna irresistível. «A forma como os três partidos que redigiram a proposta se apressaram a dizer que não tinham nada a ver com aquilo é um exemplo típico de chico-espertice e sonsice, que são verdadeiros patrimónios culturais de Portugal», explicou Octáviev Ribeirov, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
O jornal bielorrusso não se ficou, no entanto, pela Assembleia da República, pelo que recomenda outros destinos europeus para os opositores da liberdade de imprensa: o Azerbaijão, a Hungria, a Turquia, a Bulgária, a Rússia, a Itália, a Albânia, a Macedónia e o Sporting.
Etiquetas: Nacional, Perigos da Democracia
Começou a pré-campanha: popuzudas do PSD já combatem mamalhudas do PS no Facebook
21 abril, 2015
CDS também está de ponta, PCP e BE mais murchos.
O cheiro a pré-campanha eleitoral de que Cavaco Silva falava há algum tempo está cada vez mais forte e agora é mesmo marcado por um forte odor a fluidos corporais. Nas últimas semanas, multiplicam-se no Facebook os pedidos de amizade de contas que usam jovens avantajadas como foto de perfil, mas que depois só partilham mensagens de cariz partidário. Em combate parecem estar sobretudo dois grupos: as raparigas com grandes rabos, afetas ao PSD, e as raparigas com grandes mamas, próximas do PS. "São escolhas muito fortes em termos semióticos. O PSD privilegia o rabo, preparando o subconsciente dos portugueses para aceitarem a posição que devem assumir perante a Alemanha, enquanto o PS aponta metaforicamente para os seios, como quem quer convencer os eleitores de que a mama ainda não secou", comentou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o especialista em redes sociais e produtos de canalização no Leroy Merlin Alexandre Rosca.
As movimentações dos dois maiores partidos portugueses marcam ainda uma diferença para com as estratégias da maior parte dos partidos mais pequenos. A exceção é o CDS que, depois de há quatro anos ter feito sucesso com as ‘Amigas do Portas’, volta nestas eleições à carga com as betas semi-despidas. «É também uma mensagem bastante forte. Qual é a melhor forma de fazer uma beta despir-se? Meter uma música do Anselmo Ralph. E assim os centristas piscam o olho a Angola e relembram o ponto central da sua estratégia em matéria de política externa», explicou Rosca.
As restantes forças parlamentares parecem menos à vontade na área do engodo das vadias da Internet. O PCP abdicou das redes sociais, depois de uma tentativa falhada com a conta do Instagram ‘Ceifeiras Desnudas’, enquanto que o Bloco de Esquerda parece sem direção, apostando em sete contas oficiais no Facebook, quinze no Twitter e dezassete no YouTube, todas com fotos ou vídeos de Pedro Filipe Soares a exibir os seios para mostrar que tem tanto direito a ter mamas como Catarina Martins. Os Verdes também se tentam mostrar na rede global, mas como só detêm uma conta no Hi5, passam ainda mais despercebidos do que no Parlamento.
No entanto, um dos pequenos partidos emergentes parece ser capaz de uma dinâmica badalhoca ao nível dos mais instalados: o Agir, de Joana Amaral Dias. Apesar de ter uma presença no Facebook eminentemente institucional, este movimento beneficia de inúmeras páginas do Tumblr criadas por fãs que publicam gifs animados da ex-deputada, adequadamente só aconselháveis a pessoas com idade para votar.
O cheiro a pré-campanha eleitoral de que Cavaco Silva falava há algum tempo está cada vez mais forte e agora é mesmo marcado por um forte odor a fluidos corporais. Nas últimas semanas, multiplicam-se no Facebook os pedidos de amizade de contas que usam jovens avantajadas como foto de perfil, mas que depois só partilham mensagens de cariz partidário. Em combate parecem estar sobretudo dois grupos: as raparigas com grandes rabos, afetas ao PSD, e as raparigas com grandes mamas, próximas do PS. "São escolhas muito fortes em termos semióticos. O PSD privilegia o rabo, preparando o subconsciente dos portugueses para aceitarem a posição que devem assumir perante a Alemanha, enquanto o PS aponta metaforicamente para os seios, como quem quer convencer os eleitores de que a mama ainda não secou", comentou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o especialista em redes sociais e produtos de canalização no Leroy Merlin Alexandre Rosca.
Costa e Passos procuram novas amizades [foto E. Calhau]
As movimentações dos dois maiores partidos portugueses marcam ainda uma diferença para com as estratégias da maior parte dos partidos mais pequenos. A exceção é o CDS que, depois de há quatro anos ter feito sucesso com as ‘Amigas do Portas’, volta nestas eleições à carga com as betas semi-despidas. «É também uma mensagem bastante forte. Qual é a melhor forma de fazer uma beta despir-se? Meter uma música do Anselmo Ralph. E assim os centristas piscam o olho a Angola e relembram o ponto central da sua estratégia em matéria de política externa», explicou Rosca.
As restantes forças parlamentares parecem menos à vontade na área do engodo das vadias da Internet. O PCP abdicou das redes sociais, depois de uma tentativa falhada com a conta do Instagram ‘Ceifeiras Desnudas’, enquanto que o Bloco de Esquerda parece sem direção, apostando em sete contas oficiais no Facebook, quinze no Twitter e dezassete no YouTube, todas com fotos ou vídeos de Pedro Filipe Soares a exibir os seios para mostrar que tem tanto direito a ter mamas como Catarina Martins. Os Verdes também se tentam mostrar na rede global, mas como só detêm uma conta no Hi5, passam ainda mais despercebidos do que no Parlamento.
No entanto, um dos pequenos partidos emergentes parece ser capaz de uma dinâmica badalhoca ao nível dos mais instalados: o Agir, de Joana Amaral Dias. Apesar de ter uma presença no Facebook eminentemente institucional, este movimento beneficia de inúmeras páginas do Tumblr criadas por fãs que publicam gifs animados da ex-deputada, adequadamente só aconselháveis a pessoas com idade para votar.
Etiquetas: Nacional, Perigos da Democracia
Jornalista do CM já tomou banho e fez produção fotográfica com advogado de Sócrates para a Paris Match
13 abril, 2015
Fotografias já estão a fazer sucesso.
Um mês após a violenta altercação que culminou com João Araújo a instar Tânia Laranjo para tomar mais banho porque cheirava mal, o advogado de José Sócrates e a jornalista do Correio da Manhã enterraram o machado de guerra e protagonizaram uma glamourosa produção fotográfica para a revista Paris Match. «Conversámos os dois e chegámos à conclusão de que havia mais a unir-nos do que a separar-nos», admitiu a repórter, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando: «Foi José Sócrates que nos uniu: percebemos que, sem ele, passávamos os dois muita fominha».
Nas fotografias que serão publicadas na próxima edição da conhecida publicação francesa, Araújo e Laranjo posam junto a uma concentração de jornalistas à entrada do Estabelecimento Prisional de Évora, descrita como «um ninho de amor ao pé da canzoada». As imagens mais impactantes mostram o advogado a beber vinho branco, a tocar piano e a dar banho à jornalista.
Com algumas das fotografias já divulgadas nas redes sociais, as expetativas são elevadas, mas pode não ser fácil deitar a mão à próxima Paris Match. Segundo informação recolhida, José Sócrates já telefonou ao amigo Santos Silva para lhe pedir aquilo de que ele gosta e que lhe permite comprar todos os exemplares do próximo número.
Um mês após a violenta altercação que culminou com João Araújo a instar Tânia Laranjo para tomar mais banho porque cheirava mal, o advogado de José Sócrates e a jornalista do Correio da Manhã enterraram o machado de guerra e protagonizaram uma glamourosa produção fotográfica para a revista Paris Match. «Conversámos os dois e chegámos à conclusão de que havia mais a unir-nos do que a separar-nos», admitiu a repórter, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando: «Foi José Sócrates que nos uniu: percebemos que, sem ele, passávamos os dois muita fominha».
Araújo e Laranjo na Paris Match [foto E. Calhau]
Nas fotografias que serão publicadas na próxima edição da conhecida publicação francesa, Araújo e Laranjo posam junto a uma concentração de jornalistas à entrada do Estabelecimento Prisional de Évora, descrita como «um ninho de amor ao pé da canzoada». As imagens mais impactantes mostram o advogado a beber vinho branco, a tocar piano e a dar banho à jornalista.
Com algumas das fotografias já divulgadas nas redes sociais, as expetativas são elevadas, mas pode não ser fácil deitar a mão à próxima Paris Match. Segundo informação recolhida, José Sócrates já telefonou ao amigo Santos Silva para lhe pedir aquilo de que ele gosta e que lhe permite comprar todos os exemplares do próximo número.
Etiquetas: Sociedade
Professor que escreveu livro de Sócrates também vai escrever blogue de Katia Aveiro
31 março, 2015
Toma Sol! Esta notícia sobre o processo do Sócras não publicaste tu!
O professor catedrático que escreveu o livro de José Sócrates vai também redigir os posts do recentemente lançado blogue de Katia Aveiro. Com o acordo a estar rodeado de secretismo e sendo provável que nunca venha a ser assumido, a verdade é que as suspeitas têm vindo a acumular-se desde que Vital Moreira começou a aparecer na Faculdade de Direito de Coimbra com brincos de diamantes CR7. «O prof anda todo cool, com penteados à Cristiano Ronaldo, calções cor-de-rosa, camisas de cavas... As aulas é que estão um bocado diferentes, porque agora, sempre que alguém faz uma pergunta, ele só responde: Isso é com o meu empresário», relatou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Vítor Félix, aluno de Direito Constitucional e Outras Receitas de Bacalhau.
Embora o nome de Vital Moreira não tenha sido ainda confirmado sequer como o do autor real de “A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia”, é sobre ele que mais se fala nesse contexto. Félix confirma que ele e os colegas suspeitam do docente: «Sinceramente, depois de vinte aulas com ele, acho que não há ninguém mais qualificado para falar sobre tortura em Portugal». Terá sido essa qualidade característica do constitucionalista que levou ao convite da irmã de Cristiano Ronaldo, uma vez que Katia Aveiro é conhecida por infligir tortura a quem a ouve cantar ou aos olhos de quem vê os vestido usados por ela e pela mãe.
O professor catedrático que escreveu o livro de José Sócrates vai também redigir os posts do recentemente lançado blogue de Katia Aveiro. Com o acordo a estar rodeado de secretismo e sendo provável que nunca venha a ser assumido, a verdade é que as suspeitas têm vindo a acumular-se desde que Vital Moreira começou a aparecer na Faculdade de Direito de Coimbra com brincos de diamantes CR7. «O prof anda todo cool, com penteados à Cristiano Ronaldo, calções cor-de-rosa, camisas de cavas... As aulas é que estão um bocado diferentes, porque agora, sempre que alguém faz uma pergunta, ele só responde: Isso é com o meu empresário», relatou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Vítor Félix, aluno de Direito Constitucional e Outras Receitas de Bacalhau.
Vital vai atualizar blogue de Katia [foto E. Calhau]
Embora o nome de Vital Moreira não tenha sido ainda confirmado sequer como o do autor real de “A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia”, é sobre ele que mais se fala nesse contexto. Félix confirma que ele e os colegas suspeitam do docente: «Sinceramente, depois de vinte aulas com ele, acho que não há ninguém mais qualificado para falar sobre tortura em Portugal». Terá sido essa qualidade característica do constitucionalista que levou ao convite da irmã de Cristiano Ronaldo, uma vez que Katia Aveiro é conhecida por infligir tortura a quem a ouve cantar ou aos olhos de quem vê os vestido usados por ela e pela mãe.
Etiquetas: Artes+Media, Campanha Negra
Homens portugueses gostaram muito do novo hino contra a violência doméstica porque tem um ritmo mesmo bom para dar uma tareia à mulher
13 março, 2015
Canções continuam a mudar o mundo.
Uma semana após o lançamento, "Cansada", o novo hino anti-violência doméstica da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), já é um enorme sucesso entre os homens portugueses. «A coisa parece não ter grande potencial para a cacetada, porque começa assim de forma arrastada e até um bocado panisga, mas depois ganha aquele ritmo épico que é até muito bom para dar um arraial de porrada a uma gaja. Eu sei, porque já experimentei na minha», confirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Calhau, campino do Ribatejo e presidente da Associação dos Portugueses Defensores dos Bons Costumes.
Com letra e música do visivelmente sensível Rodrigo Guedes de Carvalho e interpretação de seis grandes nomes da música nacional no feminino (mais a Cuca Roseta e a Marta Hugon), "Cansada" tem vindo a cumprir o seu objetivo de despertar consciências e modificar comportamentos, em particular nos abusadores. Calhau confirma: «É verdade que a cançoneta me modificou. Nunca mais bati na minha mulher sem música».
De acordo com os críticos, "Cansada" inscreve-se na tradição das canções de consciencialização social que mudaram o mundo. É incerto ainda o lugar que ocupará nesse panteão, mas é já indiscutível que ombreará com temas como "Abraço a Moçambique" (que denunciava que mais preocupante do que a fome naquele país africano só mesmo o bigodito do António Sala) ou, em termos internacionais, "Do They Know It’s Christmas?" (que já acabou com a fome em África quatro vezes, duas delas durante um dia inteiro) e "We Are The World" (que introduziu Michael Jackson nas crianças, salve-seja, que isso foi depois em Neverland).
Uma semana após o lançamento, "Cansada", o novo hino anti-violência doméstica da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), já é um enorme sucesso entre os homens portugueses. «A coisa parece não ter grande potencial para a cacetada, porque começa assim de forma arrastada e até um bocado panisga, mas depois ganha aquele ritmo épico que é até muito bom para dar um arraial de porrada a uma gaja. Eu sei, porque já experimentei na minha», confirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Calhau, campino do Ribatejo e presidente da Associação dos Portugueses Defensores dos Bons Costumes.
Homem português não pára de ouvir "Cansada" [foto E. Calhau]
Com letra e música do visivelmente sensível Rodrigo Guedes de Carvalho e interpretação de seis grandes nomes da música nacional no feminino (mais a Cuca Roseta e a Marta Hugon), "Cansada" tem vindo a cumprir o seu objetivo de despertar consciências e modificar comportamentos, em particular nos abusadores. Calhau confirma: «É verdade que a cançoneta me modificou. Nunca mais bati na minha mulher sem música».
De acordo com os críticos, "Cansada" inscreve-se na tradição das canções de consciencialização social que mudaram o mundo. É incerto ainda o lugar que ocupará nesse panteão, mas é já indiscutível que ombreará com temas como "Abraço a Moçambique" (que denunciava que mais preocupante do que a fome naquele país africano só mesmo o bigodito do António Sala) ou, em termos internacionais, "Do They Know It’s Christmas?" (que já acabou com a fome em África quatro vezes, duas delas durante um dia inteiro) e "We Are The World" (que introduziu Michael Jackson nas crianças, salve-seja, que isso foi depois em Neverland).
Etiquetas: Sociedade
Erica Fontes diz que programa VEM do Governo é cópia mais fraca do seu programa VEM-TE
12 março, 2015
«Venham todos devagar», diz Pedro Lomba.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a criação do programa VEM, destinado a promover o regresso a Portugal de emigrantes e lusodescendentes, mas este conjunto de medidas está já debaixo de fogo. As principais críticas surgiram da atriz de filmes para adultos Erica Fontes, que saltou para cima do Governo, embora atipicamente não de forma literal. «Há anos que eu promovo o programa VEM-TE, não acredito que os governantes do meu país me estejam a roubar a ideia. Isto é mais doloroso do que uma canzana com o Lexington Steele», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Erica criticou ainda a falta de ambição do plano hoje apresentado pelo secretário de Estado Pedro Lomba. «Isto de ser só para portugueses e filhos de portugueses é muito fraquinho. Há anos que eu ando a fazer vir portugueses, americanos, franceses, alemães, húngaros, mexicanos...», afirmou a estrela porno, para concluir: «E posso garantir que se vieram todos, às vezes até vários ao mesmo tempo».
Indiferente às críticas, Pedro Lomba revelou entretanto que a canção “Vem Devagar Emigrante”, do falecido cantor Graciano Saga, será escolhida para hino oficial do programa VEM. Não tardaram, no entanto, novas críticas à iniciativa, desta vez com acusações de nepotismo, dado que até uma desatenta análise a fotografias de Lomba e Saga permite confirmar sem margem para dúvidas que o governante é o filho há muito perdido do artista.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a criação do programa VEM, destinado a promover o regresso a Portugal de emigrantes e lusodescendentes, mas este conjunto de medidas está já debaixo de fogo. As principais críticas surgiram da atriz de filmes para adultos Erica Fontes, que saltou para cima do Governo, embora atipicamente não de forma literal. «Há anos que eu promovo o programa VEM-TE, não acredito que os governantes do meu país me estejam a roubar a ideia. Isto é mais doloroso do que uma canzana com o Lexington Steele», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Erica e Lomba em choque [foto E. Calhau]
Erica criticou ainda a falta de ambição do plano hoje apresentado pelo secretário de Estado Pedro Lomba. «Isto de ser só para portugueses e filhos de portugueses é muito fraquinho. Há anos que eu ando a fazer vir portugueses, americanos, franceses, alemães, húngaros, mexicanos...», afirmou a estrela porno, para concluir: «E posso garantir que se vieram todos, às vezes até vários ao mesmo tempo».
Indiferente às críticas, Pedro Lomba revelou entretanto que a canção “Vem Devagar Emigrante”, do falecido cantor Graciano Saga, será escolhida para hino oficial do programa VEM. Não tardaram, no entanto, novas críticas à iniciativa, desta vez com acusações de nepotismo, dado que até uma desatenta análise a fotografias de Lomba e Saga permite confirmar sem margem para dúvidas que o governante é o filho há muito perdido do artista.
Etiquetas: Nacional
Homer Simpson calculou massa do bosão de Higgs há 16 anos e também o valor da dívida de Passos à Segurança Social
04 março, 2015
Passos diz que não recebeu nenhuma notificação de Matt Groening.
Afinal, não foi só a massa do bosão de Higgs que Homer Simpson descobriu num episódio da famosa série emitido em setembro de 1998, como havia sido anunciado no início desta semana. Após escrever a equação que antecipou em 14 anos as provas científicas sobre ‘a partícula de Deus’, Homer fez as contas e apurou o montante total da dívida à Segurança Social acumulada por Pedro Passos Coelho entre 1999 e 2004. «O que é espantoso é que, naquela altura, não só a dívida ainda nem sequer existia, como o Passos ainda se lembrava se tinha ou não recebido dinheiro da Tecnoforma», referiu Simon Singh, autor de um livro dedicado à matemática escondida em “The Simpsons”, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A cena em causa foi escrita pelo argumentista e ex-matemático David X. Cohen, que recorreu a um amigo do liceu, astrónomo da Universidade de Columbia. Singh reforçou que estes temas sempre foram recorrentes na série: «É o programa mais matemático da história da televisão em horário nobre e muitos dos seus argumentistas são matemáticos. Em consequência, muitos dos seus argumentistas são também devedores da Segurança Social».
No episódio "The Wizard of Evergreen Terrace", o patriarca da família Simpson tenta ser inventor, o que explica o seu interesse pela matemática. «Ele ‘inventou’ a equação do bosão de Higgs e fez algo ainda mais notável, que foi perceber que, década e meia depois, um político português também ia ter de inventar umas desculpas esfarrapadas», resumiu Singh.
Afinal, não foi só a massa do bosão de Higgs que Homer Simpson descobriu num episódio da famosa série emitido em setembro de 1998, como havia sido anunciado no início desta semana. Após escrever a equação que antecipou em 14 anos as provas científicas sobre ‘a partícula de Deus’, Homer fez as contas e apurou o montante total da dívida à Segurança Social acumulada por Pedro Passos Coelho entre 1999 e 2004. «O que é espantoso é que, naquela altura, não só a dívida ainda nem sequer existia, como o Passos ainda se lembrava se tinha ou não recebido dinheiro da Tecnoforma», referiu Simon Singh, autor de um livro dedicado à matemática escondida em “The Simpsons”, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Passos para Homer: «D'oh!» [foto E. Calhau]
A cena em causa foi escrita pelo argumentista e ex-matemático David X. Cohen, que recorreu a um amigo do liceu, astrónomo da Universidade de Columbia. Singh reforçou que estes temas sempre foram recorrentes na série: «É o programa mais matemático da história da televisão em horário nobre e muitos dos seus argumentistas são matemáticos. Em consequência, muitos dos seus argumentistas são também devedores da Segurança Social».
No episódio "The Wizard of Evergreen Terrace", o patriarca da família Simpson tenta ser inventor, o que explica o seu interesse pela matemática. «Ele ‘inventou’ a equação do bosão de Higgs e fez algo ainda mais notável, que foi perceber que, década e meia depois, um político português também ia ter de inventar umas desculpas esfarrapadas», resumiu Singh.
Etiquetas: Artes+Media
Depois de sair do Juntos Podemos, Joana Amaral Dias anunciou ontem de manhã o Agir, à tarde desfiliou-se e criou o Então Vá e à noite dissidiu para fundar o Nós Pimba
03 março, 2015
Ex-deputada bloquista está agora desaparecida.
Horas depois de se saber que Joana Amaral Dias, e outros ex-membros do Juntos Podemos, estavam a constituir um novo grupo político, sob a designação Agir, já a antiga deputada do Bloco de Esquerda se afirmava desiludida com o rumo que estava a ser seguido e anunciava a sua saída. «Acabei agora de almoçar no Eleven e acho que a igualdade de classes me caiu mal», revelou Joana, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Depois de ir tomar um café ao Lapa Palace, para assentar ideias, a ativista comunicou a criação do Então Vá, que definiu como «progressista, europeísta, anti-austeridade e a favor dos spas e dos gins ao fim da tarde». A primeira reunião do movimento resultaria, no entanto, na dissidência da própria Joana Amaral Dias, que logo ao início da noite admitia a frustração das suas expetativas: «Estava tudo a correr até muito bem, o ambiente era agradável e cheio de pessoas bonitas, mas comecei a sentir falta do meu lado mais popular».
Este sentimento resultaria na formação, pelas dez da noite, do Nós Pimba, com uma base ideológica assente na habitação plena, saúde universal, rendimento assegurado, anedotas brejeiras e canções dos Diapasão. Já de madrugada, circulavam rumores sobre uma possível coligação que juntasse o Nós Pimba e o partido de Marinho e Pinto, da qual poderia resultar o programa eleitoral com mais propostas que podiam ter saído da boca de taxistas de sempre. Não se sabe, no entanto, se foi esta possibilidade que levou à ausência de Joana Amaral Dias da reunião de hoje de manhã daquele movimento. Testemunhos anónimos dão conta de que foi avistada à janela de casa, a cantarolar «Quem quer, quem quer, fazer um partido com a Joaninha, que é muito convicta e também é bonitinha?»
Horas depois de se saber que Joana Amaral Dias, e outros ex-membros do Juntos Podemos, estavam a constituir um novo grupo político, sob a designação Agir, já a antiga deputada do Bloco de Esquerda se afirmava desiludida com o rumo que estava a ser seguido e anunciava a sua saída. «Acabei agora de almoçar no Eleven e acho que a igualdade de classes me caiu mal», revelou Joana, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Depois de ir tomar um café ao Lapa Palace, para assentar ideias, a ativista comunicou a criação do Então Vá, que definiu como «progressista, europeísta, anti-austeridade e a favor dos spas e dos gins ao fim da tarde». A primeira reunião do movimento resultaria, no entanto, na dissidência da própria Joana Amaral Dias, que logo ao início da noite admitia a frustração das suas expetativas: «Estava tudo a correr até muito bem, o ambiente era agradável e cheio de pessoas bonitas, mas comecei a sentir falta do meu lado mais popular».
Joana Amaral Dias aponta o único caminho [foto E. Calhau]
Este sentimento resultaria na formação, pelas dez da noite, do Nós Pimba, com uma base ideológica assente na habitação plena, saúde universal, rendimento assegurado, anedotas brejeiras e canções dos Diapasão. Já de madrugada, circulavam rumores sobre uma possível coligação que juntasse o Nós Pimba e o partido de Marinho e Pinto, da qual poderia resultar o programa eleitoral com mais propostas que podiam ter saído da boca de taxistas de sempre. Não se sabe, no entanto, se foi esta possibilidade que levou à ausência de Joana Amaral Dias da reunião de hoje de manhã daquele movimento. Testemunhos anónimos dão conta de que foi avistada à janela de casa, a cantarolar «Quem quer, quem quer, fazer um partido com a Joaninha, que é muito convicta e também é bonitinha?»
Etiquetas: Nacional
Varoufakis volta a endurecer discurso mas Schäuble não se impressiona com ameaça de lhe partirem as perninhas
27 fevereiro, 2015
Gregos tentaram a finta, mas ministro alemão entrou de carrinho.
Depois do acordo para prolongar a assistência externa à Grécia por mais quatro meses, o novo Governo liderado pelo Syriza parece ter voltado às propostas mais radicais, com o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, a apelar ao «início imediato de discussões sobre a dívida» e a ameaçar o seu homólogo alemão de que lhe partirá «as perninhas» caso ele se oponha. Wolfgang Schäuble, no entanto, não se deixou intimidar e já reagiu, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Partir-me as pernas? Ah ah, tarde demais! É o mesmo que ameaçar a Merkel de que lhe desfiguram a cara!»
Schäuble fez questão de sublinhar a sua inflexibilidade para com os gregos e chegou mesmo a utilizar uma velha anedota germânica para deixar claro que não há nada que eles possam fazer para o levar a mudar de ideias. «E então eu virei-me para o Tsipras e o Varoufakis e disse: Hoje vamos ter carne de porco. E eles: Ah, que bom, que bom! E eu: Calem-se seus porcos!», contou.
Depois do acordo para prolongar a assistência externa à Grécia por mais quatro meses, o novo Governo liderado pelo Syriza parece ter voltado às propostas mais radicais, com o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, a apelar ao «início imediato de discussões sobre a dívida» e a ameaçar o seu homólogo alemão de que lhe partirá «as perninhas» caso ele se oponha. Wolfgang Schäuble, no entanto, não se deixou intimidar e já reagiu, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Partir-me as pernas? Ah ah, tarde demais! É o mesmo que ameaçar a Merkel de que lhe desfiguram a cara!»
Varoufakis tem nova abordagem ao problema grego [foto E. Calhau]
Schäuble fez questão de sublinhar a sua inflexibilidade para com os gregos e chegou mesmo a utilizar uma velha anedota germânica para deixar claro que não há nada que eles possam fazer para o levar a mudar de ideias. «E então eu virei-me para o Tsipras e o Varoufakis e disse: Hoje vamos ter carne de porco. E eles: Ah, que bom, que bom! E eu: Calem-se seus porcos!», contou.
Etiquetas: Mundo