Ano escolar arranca com protestos de pais contra falta de docentes e funcionários e de alunos contra os pais por estarem a falar disso
16 setembro, 2014
Estudantes também querem mais educação sexual, porque alguns já não conseguiram sacar as fotos da Jennifer Lawrence.
O arranque do ano letivo de 2014/2015 está a ser marcado pela forte contestação das associações de pais, que criticam o Ministério da Educação pela falta de docentes e funcionários e pelo encerramento de escolas, e das associações de estudantes, que criticam os pais por estarem a arranjar chatices ao falar daqueles temas. «Ó pá, logo no primeiro dia faltaram os stôres de Geografia e de Matemática, passámos a manhã toda atrás do pavilhão a trocar linguadões com as miúdas, e agora os nossos pais vêm com esta treta de arranjar profs e funcionários para irem lá ver o que a malta anda a fazer. Está mal! Querem que a gente ande na escola mas depois não deixam a gente andar na escola», queixou-se António Lopes, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Arganil, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Este representante dos alunos não deixou ainda de elogiar o trabalho de Nuno Crato e da sua equipa, considerando muito positiva «esta primeira semana em que só temos metade das aulas e podemos dedicar-nos a conhecer melhor as miúdas mais giras e topar quem são os putos que trazem dinheiro para a escola e quem é que fuma Camel para lhe cravar uns cigarros e outras coisas importantes no início de um ano escolar». É espectável, aliás, que o panorama de falta de professores se mantenha durante as próximas semanas e só estabilize lá para o final de outubro. «Bem, mesmo quando os professores vierem, ainda vão ter o período de experiência, em que nós decidimos se eles são fixes ou se são uns totós e nós lhes infernizamos a vida até eles se irem embora passados 15 dias e depois tem de vir outro também à experiência...», afirmou Lopes.
Apesar do evidente confronto de opiniões sobre o início do ano, pais e alunos concordam num aspeto: os boicotes dos primeiros que levaram ao encerramento temporário de várias escolas em todo o país. «É uma ideia muito boa, porque assim não precisamos de inventar desculpas para faltar à escola, porque foram os nossos pais que meteram um cadeado no portão. Fixe, cotas, estamos convosco», anunciou António Lopes.
O arranque do ano letivo de 2014/2015 está a ser marcado pela forte contestação das associações de pais, que criticam o Ministério da Educação pela falta de docentes e funcionários e pelo encerramento de escolas, e das associações de estudantes, que criticam os pais por estarem a arranjar chatices ao falar daqueles temas. «Ó pá, logo no primeiro dia faltaram os stôres de Geografia e de Matemática, passámos a manhã toda atrás do pavilhão a trocar linguadões com as miúdas, e agora os nossos pais vêm com esta treta de arranjar profs e funcionários para irem lá ver o que a malta anda a fazer. Está mal! Querem que a gente ande na escola mas depois não deixam a gente andar na escola», queixou-se António Lopes, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Arganil, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Crato tem apoio dos alunos [foto E. Calhau]
Este representante dos alunos não deixou ainda de elogiar o trabalho de Nuno Crato e da sua equipa, considerando muito positiva «esta primeira semana em que só temos metade das aulas e podemos dedicar-nos a conhecer melhor as miúdas mais giras e topar quem são os putos que trazem dinheiro para a escola e quem é que fuma Camel para lhe cravar uns cigarros e outras coisas importantes no início de um ano escolar». É espectável, aliás, que o panorama de falta de professores se mantenha durante as próximas semanas e só estabilize lá para o final de outubro. «Bem, mesmo quando os professores vierem, ainda vão ter o período de experiência, em que nós decidimos se eles são fixes ou se são uns totós e nós lhes infernizamos a vida até eles se irem embora passados 15 dias e depois tem de vir outro também à experiência...», afirmou Lopes.
Apesar do evidente confronto de opiniões sobre o início do ano, pais e alunos concordam num aspeto: os boicotes dos primeiros que levaram ao encerramento temporário de várias escolas em todo o país. «É uma ideia muito boa, porque assim não precisamos de inventar desculpas para faltar à escola, porque foram os nossos pais que meteram um cadeado no portão. Fixe, cotas, estamos convosco», anunciou António Lopes.
Etiquetas: Sociedade