Governo festeja fim da relação, mas FMI só mudou estado no Facebook para ‘É complicado’
20 maio, 2014
Tema chegou à campanha: Melo reagiu, Rangel também tentou.
Entre conselhos de ministros extraordinários, apresentações de documentos estratégicos e edição de livros, o Governo tem vindo a marcar a agenda política das últimas semanas com diversas iniciativas que pretendem assinalar o fim da relação entre Portugal, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, até ao dia de hoje, o FMI apenas mudou o seu estado no Facebook para ‘É complicado’, e não para ‘Solteiro’ ou ‘Interessado em países à beira da bancarrota’.
Este assunto não demorou a chegar à campanha para as eleições autárquicas, tendo causado evidente desconforto junto dos elementos da Aliança Portugal. «O que, pá, portantos, eu acho... eh eh eh, basicamente... ah e tal, viva a troika! ou antes, abaixo a troika! ou o caraças, que até parece que estou todo bêbedo», afirmou Nuno Melo, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, momentos depois de abrir a 231ª garrafa de espumante após o fim oficial do plano de resgate financeiro e segundos antes de nos dizer «Dá um gole, ou tens nojo?» e de ordenar a Paulo Rangel: «Pssst, cala-te e bebe um trago, ou tens nojo?»

De acordo com alguns comentadores, pode ser esta instabilidade na coligação governamental a determinar a aparente indefinição do FMI: por um lado, pretende pirar-se de Portugal tão depressa quanto possível, por outro acabou por criar um laço emocional com o nosso País ao ponto de agora não conseguir afastar-se perante a possibilidade de este se auto-destruir por causa do álcool.
Entretanto, o Governo resolveu fazer como Raquel Henriques e mandar umas indiretas através das redes sociais: desde domingo que deixou de tagar o FMI nas fotos que coloca no Facebook e abandonou a hashtag #obrigadotroika, mantendo apenas a omnipresente #aculpaedosocrates.
Entre conselhos de ministros extraordinários, apresentações de documentos estratégicos e edição de livros, o Governo tem vindo a marcar a agenda política das últimas semanas com diversas iniciativas que pretendem assinalar o fim da relação entre Portugal, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, até ao dia de hoje, o FMI apenas mudou o seu estado no Facebook para ‘É complicado’, e não para ‘Solteiro’ ou ‘Interessado em países à beira da bancarrota’.
Este assunto não demorou a chegar à campanha para as eleições autárquicas, tendo causado evidente desconforto junto dos elementos da Aliança Portugal. «O que, pá, portantos, eu acho... eh eh eh, basicamente... ah e tal, viva a troika! ou antes, abaixo a troika! ou o caraças, que até parece que estou todo bêbedo», afirmou Nuno Melo, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, momentos depois de abrir a 231ª garrafa de espumante após o fim oficial do plano de resgate financeiro e segundos antes de nos dizer «Dá um gole, ou tens nojo?» e de ordenar a Paulo Rangel: «Pssst, cala-te e bebe um trago, ou tens nojo?»

Melo e Rangel consultam Facebook do FMI [foto E. Calhau]
De acordo com alguns comentadores, pode ser esta instabilidade na coligação governamental a determinar a aparente indefinição do FMI: por um lado, pretende pirar-se de Portugal tão depressa quanto possível, por outro acabou por criar um laço emocional com o nosso País ao ponto de agora não conseguir afastar-se perante a possibilidade de este se auto-destruir por causa do álcool.
Entretanto, o Governo resolveu fazer como Raquel Henriques e mandar umas indiretas através das redes sociais: desde domingo que deixou de tagar o FMI nas fotos que coloca no Facebook e abandonou a hashtag #obrigadotroika, mantendo apenas a omnipresente #aculpaedosocrates.
Etiquetas: F(undinho)MI, Nacional, Perigos da Democracia