Arménio Carlos reaviva rábula do “escurinho” ao perguntar se chefe do FMI foi barrado no aeroporto com Nutella ou Tulicreme
24 abril, 2014
Avelã? Chocolate? Racismo!
O líder da CGTP ressuscitou hoje a polémica com as suas declarações do ano passado em que se referiu a Abebe Selassie, então chefe da missão do FMI para Portugal, como “escurinho”. Desta feita, Arménio Carlos referiu-se ao episódio que envolveu o atual chefe de missão, Subir Lall, que foi barrado no aeroporto de Lisboa, com termos igualmente questionáveis: «Dizem que o tipo do FMI foi barrado. Que ele é acastanhado já eu sei, mas quero saber é se ele foi barrado com Nutella ou com o muito mais barato Tulicreme! A austeridade é ou não para todos?»

Confrontado com as críticas que de imediato surgiram, Arménio Carlos alegou ter sido mal interpretado. «Retiraram as minhas declarações do contexto. A Nutella é ou não acastanhada? O Tulicreme é ou não acastanhado? O tipo do FMI é ou não acastanhado? Mas alguém aqui está a ser racista?», questionou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. O líder sindical não quis, no entanto, pronunciar-se sobre a problemática do creme para barrar com dois sabores do Continente.
Entretanto, uma investigação do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) veio trazer mais alguns elementos para esta polémica. De acordo com os dados recolhidos, barrar Nutella ou Tulicreme no pão é racismo. De resto, barrar manteiga de amendoim também será racismo. E doce de framboesa. E manteigas das que vêm naquelas embalagens pequeninas como há nos restaurantes. Este será, de resto, um dos pontos centrais do colóquio que o CES organizará em maio, subordinado ao tema “Epistemologia dos cremes para barrar na construção de semânticas alternativas do racismo”.
O líder da CGTP ressuscitou hoje a polémica com as suas declarações do ano passado em que se referiu a Abebe Selassie, então chefe da missão do FMI para Portugal, como “escurinho”. Desta feita, Arménio Carlos referiu-se ao episódio que envolveu o atual chefe de missão, Subir Lall, que foi barrado no aeroporto de Lisboa, com termos igualmente questionáveis: «Dizem que o tipo do FMI foi barrado. Que ele é acastanhado já eu sei, mas quero saber é se ele foi barrado com Nutella ou com o muito mais barato Tulicreme! A austeridade é ou não para todos?»

Barrado? Com o quê, exige saber Arménio Carlos [foto E. Calhau]
Confrontado com as críticas que de imediato surgiram, Arménio Carlos alegou ter sido mal interpretado. «Retiraram as minhas declarações do contexto. A Nutella é ou não acastanhada? O Tulicreme é ou não acastanhado? O tipo do FMI é ou não acastanhado? Mas alguém aqui está a ser racista?», questionou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. O líder sindical não quis, no entanto, pronunciar-se sobre a problemática do creme para barrar com dois sabores do Continente.
Entretanto, uma investigação do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) veio trazer mais alguns elementos para esta polémica. De acordo com os dados recolhidos, barrar Nutella ou Tulicreme no pão é racismo. De resto, barrar manteiga de amendoim também será racismo. E doce de framboesa. E manteigas das que vêm naquelas embalagens pequeninas como há nos restaurantes. Este será, de resto, um dos pontos centrais do colóquio que o CES organizará em maio, subordinado ao tema “Epistemologia dos cremes para barrar na construção de semânticas alternativas do racismo”.
Etiquetas: F(undinho)MI, Nacional