Miguel Relvas regressou já à política ativa porque obteve equivalências para concluir a travessia do deserto
26 fevereiro, 2014
Leia depressa esta notícia, porque quando a acabar Relvas até pode já ser primeiro-ministro! Isto é, oficialmente.
A escolha de Miguel Relvas para encabeçar a lista apresentada por Pedro Passos Coelho, este fim de semana, ao Conselho Nacional do PSD apanhou toda a gente de surpresa, dado terem passado menos de dez meses desde a sua demissão do Governo, tempo considerado manifestamente insuficiente para completar a habitual travessia do deserto que políticos polémicos realizam antes de voltarem a chupar na teta dos partidos e/ou do Estado. Mas o próprio fez questão de explicar, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, que não havia nada de anormal nesta situação: «Eu fiz a minha travessia do deserto dentro das regras, pois foram-me atribuídas as equivalências necessárias para concluir essa caminhada. Repito o que já disse há algum tempo: sempre norteei a minha vida pela procura permanente do tráfico de influên... do conhecimento, procura permanente do conhecimento!»

No processo de Relvas é possível confirmar que os dois anos que habitualmente um político demora até regressar à ribalta foram substancialmente encurtados através da atribuição das referidas equivalências. Nomeadamente, a criação de uma empresa de consultoria para negócios e gestão foi equiparada à ocupação de um cargo de chefia numa grande empresa pública, a reativação da empresa análoga Integrabalance foi considerada comparável a uma bem paga posição de chefia numa empresa privada anteriormente beneficiada enquanto governante e a nomeação como alto-comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa no Brasil foi declarada equivalente a um programa de comentário televisivo em horário nobre. «Tudo normal. Comparadas com as equivalências que tive na minha licenciatura por ter sido presidente de um rancho, acho que este processo até foi muito sério», defendeu o ex-ministro.
A escolha de Miguel Relvas para encabeçar a lista apresentada por Pedro Passos Coelho, este fim de semana, ao Conselho Nacional do PSD apanhou toda a gente de surpresa, dado terem passado menos de dez meses desde a sua demissão do Governo, tempo considerado manifestamente insuficiente para completar a habitual travessia do deserto que políticos polémicos realizam antes de voltarem a chupar na teta dos partidos e/ou do Estado. Mas o próprio fez questão de explicar, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, que não havia nada de anormal nesta situação: «Eu fiz a minha travessia do deserto dentro das regras, pois foram-me atribuídas as equivalências necessárias para concluir essa caminhada. Repito o que já disse há algum tempo: sempre norteei a minha vida pela procura permanente do tráfico de influên... do conhecimento, procura permanente do conhecimento!»

Relvas na sua travessia do deserto [foto E. Calhau]
No processo de Relvas é possível confirmar que os dois anos que habitualmente um político demora até regressar à ribalta foram substancialmente encurtados através da atribuição das referidas equivalências. Nomeadamente, a criação de uma empresa de consultoria para negócios e gestão foi equiparada à ocupação de um cargo de chefia numa grande empresa pública, a reativação da empresa análoga Integrabalance foi considerada comparável a uma bem paga posição de chefia numa empresa privada anteriormente beneficiada enquanto governante e a nomeação como alto-comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa no Brasil foi declarada equivalente a um programa de comentário televisivo em horário nobre. «Tudo normal. Comparadas com as equivalências que tive na minha licenciatura por ter sido presidente de um rancho, acho que este processo até foi muito sério», defendeu o ex-ministro.
Etiquetas: Nacional