Guiné Equatorial quase na CPLP: «Qué felicidad», exclamaram dez guineenses alguns minutos antes de serem fuzilados por não o terem feito com suficiente entusiasmo
11 fevereiro, 2014
Regras de adesão terão de ser cumpridas, depois de traduzidas para castelhano.
A Guiné Equatorial pode estar a poucos meses de entrar na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), depois de Portugal ter levantado as suas reservas ao pedido de adesão. A notícia foi recebida em clima de euforia nas ruas da capital Malabo, com uma dezena de equato-guineenses a deixarem o sentimento lusófono invadi-los, exclamando «Qué felicidad! Me gusta mucho estar en la CPLP!»

Entretanto, esses mesmos dez cidadãos foram executados por um pelotão de fuzilamento, dado que as suas celebrações foram consideradas pelo regime da Guiné Equatorial como tendo decorrido sem o nível de entusiasmo que se exigia. «Es un gran dia para o nuestro país e aqueles tipos ni un foguete lançaram? Ni una caravana de coches organizaram? Ni un desfile com bandas e majorettes? Estamos muy contentos por podermos pertencer a este conjunto de países libres e democráticos, unidos por el português, e mataremos cualquier persona que no demonstre adecuadamente essa felicidad», afirmou o presidente Teodoro Obiang, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Até julho, data da próxima cimeira da CPLP, existe um conjunto de mudanças que a Guiné Equatorial terá de adotar. É considerado fundamental, para pertencer a esta organização, tornar o português língua oficial e abolir a pena de morte, mas também promover práticas democráticas, estimular a justiça social e garantir os direitos fundamentais. Caso aquele país africano consiga introduzir estas alterações, poderá mesmo passar a ser o único país da CPLP, após a expulsão de todos os outros por incumprimento.
A Guiné Equatorial pode estar a poucos meses de entrar na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), depois de Portugal ter levantado as suas reservas ao pedido de adesão. A notícia foi recebida em clima de euforia nas ruas da capital Malabo, com uma dezena de equato-guineenses a deixarem o sentimento lusófono invadi-los, exclamando «Qué felicidad! Me gusta mucho estar en la CPLP!»

Obiang garante ser muito próximo da cultura portuguesa [foto E. Calhau]
Entretanto, esses mesmos dez cidadãos foram executados por um pelotão de fuzilamento, dado que as suas celebrações foram consideradas pelo regime da Guiné Equatorial como tendo decorrido sem o nível de entusiasmo que se exigia. «Es un gran dia para o nuestro país e aqueles tipos ni un foguete lançaram? Ni una caravana de coches organizaram? Ni un desfile com bandas e majorettes? Estamos muy contentos por podermos pertencer a este conjunto de países libres e democráticos, unidos por el português, e mataremos cualquier persona que no demonstre adecuadamente essa felicidad», afirmou o presidente Teodoro Obiang, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Até julho, data da próxima cimeira da CPLP, existe um conjunto de mudanças que a Guiné Equatorial terá de adotar. É considerado fundamental, para pertencer a esta organização, tornar o português língua oficial e abolir a pena de morte, mas também promover práticas democráticas, estimular a justiça social e garantir os direitos fundamentais. Caso aquele país africano consiga introduzir estas alterações, poderá mesmo passar a ser o único país da CPLP, após a expulsão de todos os outros por incumprimento.
Etiquetas: Mundo