Encontrado vivo investigador que estava sem bolsa há três dias
23 janeiro, 2014
Judiciária investiga eventuais crimes.
Foi hoje encontrado com vida o investigador da área da sociologia que estava sem bolsa de doutoramento há já três dias. João Paulo Boavida foi descoberto, com frio mas aparentando boa saúde, junto a uma estante com obras sobre estudos de género, na biblioteca do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES).

«Estava deitado no chão, a chorar e com a fralda a precisar de ser mudada, quando eu o encontrei», contou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Boaventura Sousa Santos. O diretor do CES afirmou ainda que considera todo este caso muito estranho: «Eu não pretendo levantar suspeitas, mas o que é que um sociólogo estava a fazer junto a livros de Llewellyn Watson ou Joan Nordquist? Eu desconfio que ele foi lá deixado».
Fonte da Polícia Judiciária não descartou esta possibilidade, que ganha força perante a convicção generalizada de que um investigador não conseguiria sobreviver tantos dias sem bolsa. O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, e o presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Miguel Seabra, foram já interrogados e podem estar a ser investigados pelos crimes de negligência e abandono.
Foi hoje encontrado com vida o investigador da área da sociologia que estava sem bolsa de doutoramento há já três dias. João Paulo Boavida foi descoberto, com frio mas aparentando boa saúde, junto a uma estante com obras sobre estudos de género, na biblioteca do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES).

Investigador apareceu na biblioteca do CES [foto E. Calhau]
«Estava deitado no chão, a chorar e com a fralda a precisar de ser mudada, quando eu o encontrei», contou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Boaventura Sousa Santos. O diretor do CES afirmou ainda que considera todo este caso muito estranho: «Eu não pretendo levantar suspeitas, mas o que é que um sociólogo estava a fazer junto a livros de Llewellyn Watson ou Joan Nordquist? Eu desconfio que ele foi lá deixado».
Fonte da Polícia Judiciária não descartou esta possibilidade, que ganha força perante a convicção generalizada de que um investigador não conseguiria sobreviver tantos dias sem bolsa. O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, e o presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Miguel Seabra, foram já interrogados e podem estar a ser investigados pelos crimes de negligência e abandono.
Etiquetas: Sociedade