Passos Coelho diz que funcionários públicos e pensionistas vão ficar «tesinhos, tesinhos»
03 maio, 2013
Portugueses pegaram no mote e mandaram mensagem ao primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho anunciou hoje a rescisão de cerca de 30 mil contratos na Função Pública e a criação de uma nova taxa sobre as pensões. «Tenho a certeza de que funcionários públicos e pensionistas vão ficar tesinhos, tesinhos. Lisinhos, lisinhos. Fodidi... bem, com grandes dificuldadezinhas», comentou o primeiro-ministro, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, após a declaração em que revelou ao País as medidas que serão tomadas para cortar na despesa do Estado.
Passos veio, desta forma, juntar-se a uma recente e inesperada tendência para a utilização de diminutivos em declarações públicas. O mote foi dado por Jorge Jesus ao classificar o triunfo do Benfica sobre o Sporting como «limpinho, limpinho», expressão depois recuperada por Jesualdo Ferreira e Manuel Machado no rescaldo do Sporting-Nacional, a que se seguiram as afirmações de Vítor Pereira sobre um campeonato «sujinho, sujinho» e de José Eduardo Moniz sobre o treinador do FC Porto estar «tolinho, tolinho». O fenómeno saiu do âmbito futebolístico com as palavras do primeiro-ministro, a quem, entretanto, o povo português desejou que fosse apanhar no «rabinho, rabinho».
Pedro Passos Coelho anunciou hoje a rescisão de cerca de 30 mil contratos na Função Pública e a criação de uma nova taxa sobre as pensões. «Tenho a certeza de que funcionários públicos e pensionistas vão ficar tesinhos, tesinhos. Lisinhos, lisinhos. Fodidi... bem, com grandes dificuldadezinhas», comentou o primeiro-ministro, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, após a declaração em que revelou ao País as medidas que serão tomadas para cortar na despesa do Estado.
Passos recorreu ao 'futebolês' para anunciar cortes [foto E. Calhau]
Passos veio, desta forma, juntar-se a uma recente e inesperada tendência para a utilização de diminutivos em declarações públicas. O mote foi dado por Jorge Jesus ao classificar o triunfo do Benfica sobre o Sporting como «limpinho, limpinho», expressão depois recuperada por Jesualdo Ferreira e Manuel Machado no rescaldo do Sporting-Nacional, a que se seguiram as afirmações de Vítor Pereira sobre um campeonato «sujinho, sujinho» e de José Eduardo Moniz sobre o treinador do FC Porto estar «tolinho, tolinho». O fenómeno saiu do âmbito futebolístico com as palavras do primeiro-ministro, a quem, entretanto, o povo português desejou que fosse apanhar no «rabinho, rabinho».
Etiquetas: Nacional
