Relvas e Álvaro não saem do Governo mas Passos já pediu a Joana Vasconcelos para os tapar com um naperon
26 março, 2013
Artista entusiasmada com desafio mas insegura sobre intervenção.
Apesar dos rumores sobre as saídas de Miguel Relvas e de Álvaro Santos Pereira do Governo, já a seguir à Páscoa, Pedro Passos Coelho parece querer evitar essas alterações, ainda que sem perder a noção de que algo tem de mudar na orgânica do Executivo. Assim, e aproveitando a sua presença na inauguração da exposição de Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda, o primeiro-ministro pediu à artista plástica que tapasse os dois ministros com um naperon.
«É verdade que recebi esse pedido, mas ainda não sei se vou aceitar. É que se ao Álvaro faz todo o sentido tapá-lo com um naperon, porque é fácil imaginar ambos a decorar a sala de estar da nossa avó, já o Relvas vejo-o mais coberto de plumas, entrando fulgurante na sala enquanto se ouve “Grândola Vila Morena”, com a letra trocada, claro», confirmou Joana Vasconcelos, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. Apesar da indecisão, a consagrada artista confessou estar entusiasmada, e até revelou a contraproposta que apresentou a Passos: «Ofereci-me para fazer qualquer coisa com tachos, mas ele disse que isso tinha sido feito há pouco tempo pela ministra Assunção Cristas e que, de qualquer maneira, o que não falta no Governo são artistas habituados a trabalhar com esse material».
Joana Vasconcelos e Pedro Passos Coelho deverão reunir nos próximos dias, para definir os contornos exatos da encomenda, que não deixará de incluir, sabe-se já, a construção de um ministro das Finanças a partir de latas de conserva. «Não deve resultar pior do que esta obra que lá temos agora, feita a partir de teorias económicas da década de 50 do século passado, que nem conservadas em vinha de alhos se aguentavam até 2013», analisou a artista, que não ignora que esta é uma última tentativa do primeiro-ministro para ‘salvar’ a imagem da sua equipa governativa: «Sei que estou à altura do desafio. E nem será nada de especialmente novo para mim: estou habituada a trabalhar com a fábrica Bordallo Pinheiro e o que muitos portugueses querem é fazer um manguito à Zé Povinho a este Governo».
Apesar dos rumores sobre as saídas de Miguel Relvas e de Álvaro Santos Pereira do Governo, já a seguir à Páscoa, Pedro Passos Coelho parece querer evitar essas alterações, ainda que sem perder a noção de que algo tem de mudar na orgânica do Executivo. Assim, e aproveitando a sua presença na inauguração da exposição de Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda, o primeiro-ministro pediu à artista plástica que tapasse os dois ministros com um naperon.

Joana Vasconcelos e outros três grandes artistas [foto E. Calhau]
«É verdade que recebi esse pedido, mas ainda não sei se vou aceitar. É que se ao Álvaro faz todo o sentido tapá-lo com um naperon, porque é fácil imaginar ambos a decorar a sala de estar da nossa avó, já o Relvas vejo-o mais coberto de plumas, entrando fulgurante na sala enquanto se ouve “Grândola Vila Morena”, com a letra trocada, claro», confirmou Joana Vasconcelos, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. Apesar da indecisão, a consagrada artista confessou estar entusiasmada, e até revelou a contraproposta que apresentou a Passos: «Ofereci-me para fazer qualquer coisa com tachos, mas ele disse que isso tinha sido feito há pouco tempo pela ministra Assunção Cristas e que, de qualquer maneira, o que não falta no Governo são artistas habituados a trabalhar com esse material».
Joana Vasconcelos e Pedro Passos Coelho deverão reunir nos próximos dias, para definir os contornos exatos da encomenda, que não deixará de incluir, sabe-se já, a construção de um ministro das Finanças a partir de latas de conserva. «Não deve resultar pior do que esta obra que lá temos agora, feita a partir de teorias económicas da década de 50 do século passado, que nem conservadas em vinha de alhos se aguentavam até 2013», analisou a artista, que não ignora que esta é uma última tentativa do primeiro-ministro para ‘salvar’ a imagem da sua equipa governativa: «Sei que estou à altura do desafio. E nem será nada de especialmente novo para mim: estou habituada a trabalhar com a fábrica Bordallo Pinheiro e o que muitos portugueses querem é fazer um manguito à Zé Povinho a este Governo».
Etiquetas: Nacional