Gatunos portugueses anunciam que conseguiram reduzir de 4% para 3,5% o aumento dos roubos que tinham previsto para o próximo ano
20 novembro, 2012
Ladrões querem refundação. Outros ladrões, não só esses do Governo em que está a pensar.
Os gatunos portugueses anunciaram que vão baixar a sobretaxa de ladroagem para o próximo ano em 0,5 pontos percentuais, para os 3,5%, pretendendo mostrar desta forma que são mais bonzinhos do que poderia parecer. Esta é uma das alterações à proposta de planeamento de assaltos para 2013 que tinha sido anunciada inicialmente, depois de um acordo alcançado no final da passada semana, entre a Federação de Larápios de Portugal e a Associação Portuguesa de Amigos do Alheio.
«Fizemos um grande esforço do lado da redução da despesa. No próximo ano, vamos cortar para metade a utilização de botijas de gás no assalto a multibancos e em mais de 60% os gastos com collants para enfiar na cabeça», explicou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Vítor Inocente, especialista em roubos por esticão e carjacking. Este profissional não deixa, no entanto, de fazer um alerta: «Infelizmente, a redução dos collants significa que vamos ter de passar a assassinar mais 47%, para que as vítimas não nos possam identificar em tribunal. Mas é o que tem de acontecer se queremos cortar nas gorduras da gatunagem».

Uma hipótese ainda em análise é a do roubo em duodécimos, com o objetivo de as famílias não se verem privadas dos seus bens de um momento para o outro. «É um procedimento muito simples: em vez de irmos lá a casa e roubarmos tudo de uma vez, aparecemos todos os meses e levamos o computador em janeiro, as joias em fevereiro, o televisor em março e assim por diante... Se as pessoas ficarem sem casa antes do fim do ano, podemos ficar de imediato com todo o espólio, mediante o pagamento de uma taxa, que também não podemos sair prejudicados», revelou Inocente.
Mesmo com a aplicação destas medidas, os gatunos de Portugal consideram que a situação do País ao nível do gamanço necessita de uma intervenção mais profunda. Vítor Inocente fala mesmo de uma refundação da ladroagem: «Não há atualmente maior ladrão do que o Estado. O setor privado já fez muito por este ramo, mas hoje acontece cada vez mais nós irmos a uma casa para roubar e o Estado já ter passado por lá primeiro. Teremos de decidir qual o modelo de Estado que queremos a ir-nos ao bolso, numa discussão que envolva os cidadãos, bem como os governantes e outros gatunos».
Os gatunos portugueses anunciaram que vão baixar a sobretaxa de ladroagem para o próximo ano em 0,5 pontos percentuais, para os 3,5%, pretendendo mostrar desta forma que são mais bonzinhos do que poderia parecer. Esta é uma das alterações à proposta de planeamento de assaltos para 2013 que tinha sido anunciada inicialmente, depois de um acordo alcançado no final da passada semana, entre a Federação de Larápios de Portugal e a Associação Portuguesa de Amigos do Alheio.
«Fizemos um grande esforço do lado da redução da despesa. No próximo ano, vamos cortar para metade a utilização de botijas de gás no assalto a multibancos e em mais de 60% os gastos com collants para enfiar na cabeça», explicou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Vítor Inocente, especialista em roubos por esticão e carjacking. Este profissional não deixa, no entanto, de fazer um alerta: «Infelizmente, a redução dos collants significa que vamos ter de passar a assassinar mais 47%, para que as vítimas não nos possam identificar em tribunal. Mas é o que tem de acontecer se queremos cortar nas gorduras da gatunagem».

Dois gatunos acertam estratégias [foto E. Calhau]
Uma hipótese ainda em análise é a do roubo em duodécimos, com o objetivo de as famílias não se verem privadas dos seus bens de um momento para o outro. «É um procedimento muito simples: em vez de irmos lá a casa e roubarmos tudo de uma vez, aparecemos todos os meses e levamos o computador em janeiro, as joias em fevereiro, o televisor em março e assim por diante... Se as pessoas ficarem sem casa antes do fim do ano, podemos ficar de imediato com todo o espólio, mediante o pagamento de uma taxa, que também não podemos sair prejudicados», revelou Inocente.
Mesmo com a aplicação destas medidas, os gatunos de Portugal consideram que a situação do País ao nível do gamanço necessita de uma intervenção mais profunda. Vítor Inocente fala mesmo de uma refundação da ladroagem: «Não há atualmente maior ladrão do que o Estado. O setor privado já fez muito por este ramo, mas hoje acontece cada vez mais nós irmos a uma casa para roubar e o Estado já ter passado por lá primeiro. Teremos de decidir qual o modelo de Estado que queremos a ir-nos ao bolso, numa discussão que envolva os cidadãos, bem como os governantes e outros gatunos».
Etiquetas: Sociedade