Advogada que disse que cela de Vale e Azevedo era «muito bera» vai basear defesa no facto de «não ser nice» mantê-lo preso
16 novembro, 2012
Tribunal vai decidir se ainda falta bué de tempo da pena ou só um coche.
Depois de ter conseguido que João Vale e Azevedo fosse transferido de uma cela que classificou de «muito bera», a advogada do antigo presidente do Benfica revelou hoje a estratégia que vai usar na sua defesa. «Vou explicar ao juiz que, se ele quiser ser um bacano, não pode manter o meu cliente na prisão, porque isso não é nada nice», explicou Luísa Cruz, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

A advogada revelou ainda que vai pedir a liberdade condicional de Vale e Azevedo, argumentando que já foram cumpridos 5/6 da pena a que este foi sentenciado, pelo que, «de acordo com o Código Penal, seria bué de fatela obrigá-lo a ficar na prisão». Luísa Cruz afirmou mesmo que está em causa a credibilidade do sistema jurídico português: «É por causa de cenas maradas como esta que os cidadãos perdem a confiança na Justiça, o que não é nada curtido».
Para que o ex-dirigente benfiquista seja libertado, os quatro anos e três meses em que esteve sob alçada da Justiça inglesa terão de ser contabilizados pelo tribunal como tempo de prisão. Caso esta leitura não seja acolhida, Vale e Azevedo ficará detido até junho de 2016, mas Luísa Cruz diz que, para isso, «era preciso que os juízes fossem todos uns grandes cortes».
Depois de ter conseguido que João Vale e Azevedo fosse transferido de uma cela que classificou de «muito bera», a advogada do antigo presidente do Benfica revelou hoje a estratégia que vai usar na sua defesa. «Vou explicar ao juiz que, se ele quiser ser um bacano, não pode manter o meu cliente na prisão, porque isso não é nada nice», explicou Luísa Cruz, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Advogada diz que Vale e Azevedo é «bué fixe» [foto E. Calhau]
A advogada revelou ainda que vai pedir a liberdade condicional de Vale e Azevedo, argumentando que já foram cumpridos 5/6 da pena a que este foi sentenciado, pelo que, «de acordo com o Código Penal, seria bué de fatela obrigá-lo a ficar na prisão». Luísa Cruz afirmou mesmo que está em causa a credibilidade do sistema jurídico português: «É por causa de cenas maradas como esta que os cidadãos perdem a confiança na Justiça, o que não é nada curtido».
Para que o ex-dirigente benfiquista seja libertado, os quatro anos e três meses em que esteve sob alçada da Justiça inglesa terão de ser contabilizados pelo tribunal como tempo de prisão. Caso esta leitura não seja acolhida, Vale e Azevedo ficará detido até junho de 2016, mas Luísa Cruz diz que, para isso, «era preciso que os juízes fossem todos uns grandes cortes».
Etiquetas: Sociedade