Passos promete que vai haver mais emprego, trabalhadores só vão precisar de pagar aos patrões
07 setembro, 2012
Passos agradeceu sacrifícios aos portugueses e depois enfiou o braço todo.
Pedro Passos Coelho anunciou hoje ao País que a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social subirá de 11% para 18%, o mesmo valor que passará a ser cobrado às empresas, embora neste caso isso represente uma descida. De acordo com o primeiro-ministro, esta ‘transferência’ permitirá combater os elevados níveis de desemprego. «Eu sempre disse que a nossa prioridade era que houvesse menos portugueses desempregados. E, a partir do próximo ano, só não vai trabalhar quem não quer, porque a única coisa que vai ser precisa para ter um emprego é pagar ao patrão», explicou depois, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

As novas medidas foram já acertadas entre o Governo português e os representantes do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, explicou Passos Coelho numa comunicação transmitida pela televisão, trinta minutos antes do jogo de futebol entre Portugal e o Luxemburgo, para ver se ninguém notava. O primeiro-ministro aproveitou ainda para agradecer aos portugueses pelos sacrifícios que estes têm feito e garantiu que a riqueza e o capital também serão mais tributados, embora não tenha detalhado este ponto porque «não quero entristecer mais o Cristiano Ronaldo».
O anúncio do primeiro-ministro foi fortemente contestado, quer pelos partidos da oposição, quer pela generalidade da população que não é dona de um banco ou de uma grande empresa. Não é crível, no entanto, que daqui venham a resultar esmagadoras manifestações ou um clima de particular instabilidade social, uma vez que ainda não foi criada nenhuma aplicação do Facebook para isso.
Pedro Passos Coelho anunciou hoje ao País que a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social subirá de 11% para 18%, o mesmo valor que passará a ser cobrado às empresas, embora neste caso isso represente uma descida. De acordo com o primeiro-ministro, esta ‘transferência’ permitirá combater os elevados níveis de desemprego. «Eu sempre disse que a nossa prioridade era que houvesse menos portugueses desempregados. E, a partir do próximo ano, só não vai trabalhar quem não quer, porque a única coisa que vai ser precisa para ter um emprego é pagar ao patrão», explicou depois, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Passos implementa novas medidas [foto E. Calhau]
As novas medidas foram já acertadas entre o Governo português e os representantes do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, explicou Passos Coelho numa comunicação transmitida pela televisão, trinta minutos antes do jogo de futebol entre Portugal e o Luxemburgo, para ver se ninguém notava. O primeiro-ministro aproveitou ainda para agradecer aos portugueses pelos sacrifícios que estes têm feito e garantiu que a riqueza e o capital também serão mais tributados, embora não tenha detalhado este ponto porque «não quero entristecer mais o Cristiano Ronaldo».
O anúncio do primeiro-ministro foi fortemente contestado, quer pelos partidos da oposição, quer pela generalidade da população que não é dona de um banco ou de uma grande empresa. Não é crível, no entanto, que daqui venham a resultar esmagadoras manifestações ou um clima de particular instabilidade social, uma vez que ainda não foi criada nenhuma aplicação do Facebook para isso.
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