Relvas comeu uma vez um bolo no bar da Universidade Lusíada e disse que voltava para pagar porque tinha deixado a carteira em casa mas ainda não apareceu
10 julho, 2012
Lusófona também pode ser credora, mas acesso aos documentos é mais difícil do que tirar um curso.
Os cerca de 800 euros relativos a propinas que estão por pagar não são a única dívida de Miguel Relvas para com a Universidade Lusíada. Em janeiro de 1986, o agora ministro aproveitou uma inusitada tarde soalheira para comer um mil-folhas e beber um café e uma água na esplanada da cafetaria daquela escola, mas não pagou a conta porque alegou que se tinha esquecido da carteira em casa e se comprometeu a voltar no dia seguinte para saldar o débito. No entanto, a conta continua por pagar até hoje.

«É verdade que ele nunca saldou a despesa. Cheguei a encontrá-lo duas ou três vezes nos corredores, mas ele dizia-me sempre que tinha sido um lapso, que ia lá no dia seguinte e que naquela altura estava com muita pressa porque tinha o ensaio do rancho ou então porque tinha de ir fazer uma licenciatura e já só tinha 15 minutos», confirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, Américo Trigo, concessionário da cafetaria da Lusíada. Relvas chegou, no entanto, a ir mesmo ao bar para, supostamente, pagar o lanche, como relatou Trigo: «Levava umas notas do Monopólio e dizia que aquelas eram equivalentes. Quando eu recusei aceitá-las, disse-me logo que não estava habituado a esquisitices com equivalências».
Apesar de existirem informações de que Miguel Relvas terá também dívidas à Universidade Lusófona, não foi para já possível obter essa confirmação, uma vez que aquela instituição nos facultou o acesso à informação de tesouraria relativa ao seu ex-aluno apenas durante 15 minutos, com os olhos vendados, as mãos amarradas atrás das costas e a fazer o pino enquanto equilibrávamos uma vassoura na ponta do nariz. No entanto, ainda conseguimos confirmar a existência de uma fatura da Staples no nome de Miguel Relvas, no valor de 0,70 Euros, relativa ao corretor que foi usado no processo académico do ministro-adjunto para que se pudesse escrever por cima algumas patranhas sobre o seu currículo profissional.
Os cerca de 800 euros relativos a propinas que estão por pagar não são a única dívida de Miguel Relvas para com a Universidade Lusíada. Em janeiro de 1986, o agora ministro aproveitou uma inusitada tarde soalheira para comer um mil-folhas e beber um café e uma água na esplanada da cafetaria daquela escola, mas não pagou a conta porque alegou que se tinha esquecido da carteira em casa e se comprometeu a voltar no dia seguinte para saldar o débito. No entanto, a conta continua por pagar até hoje.

Relvas ainda não pagou este lanche [foto E. Calhau]
«É verdade que ele nunca saldou a despesa. Cheguei a encontrá-lo duas ou três vezes nos corredores, mas ele dizia-me sempre que tinha sido um lapso, que ia lá no dia seguinte e que naquela altura estava com muita pressa porque tinha o ensaio do rancho ou então porque tinha de ir fazer uma licenciatura e já só tinha 15 minutos», confirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, Américo Trigo, concessionário da cafetaria da Lusíada. Relvas chegou, no entanto, a ir mesmo ao bar para, supostamente, pagar o lanche, como relatou Trigo: «Levava umas notas do Monopólio e dizia que aquelas eram equivalentes. Quando eu recusei aceitá-las, disse-me logo que não estava habituado a esquisitices com equivalências».
Apesar de existirem informações de que Miguel Relvas terá também dívidas à Universidade Lusófona, não foi para já possível obter essa confirmação, uma vez que aquela instituição nos facultou o acesso à informação de tesouraria relativa ao seu ex-aluno apenas durante 15 minutos, com os olhos vendados, as mãos amarradas atrás das costas e a fazer o pino enquanto equilibrávamos uma vassoura na ponta do nariz. No entanto, ainda conseguimos confirmar a existência de uma fatura da Staples no nome de Miguel Relvas, no valor de 0,70 Euros, relativa ao corretor que foi usado no processo académico do ministro-adjunto para que se pudesse escrever por cima algumas patranhas sobre o seu currículo profissional.
Etiquetas: Ó Relvas Ó Relvas, Sociedade