Idosos e crianças exigem ficar em capoeiras porque a Comissão Europeia não deixa o Mota Soares aumentar a lotação
03 maio, 2012
Cristas e Durão não comentam.
Grupos de idosos e de crianças estiveram juntos esta manhã numa manifestação no Ministério da Agricultura, exigindo a sua imediata transferência para gaiolas de galinhas poedeiras, assim que estas tenham as suas condições melhoradas de acordo com as indicações da Comissão Europeia. «Nas capoeiras não mexe o Mota Soares, que a Europa não deixa! Às galinhas poedeiras tem de ser dado espaço para fazer ninho, esgravatar e empoleirar-se... Eu também preciso de espaço para fazer isso tudo, que aqui no lar ainda há umas velhotas jeitosas», vociferou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Macedo, um idoso escolhido por nós ao acaso entre os poucos que tinham a placa dos dentes bem presa.

O principal alvo dos manifestantes foi a política do ministro da Solidariedade e Segurança Social de aumentar as lotações dos lares e jardins de infância, como explicou ainda Macedo: «Desde que começaram a ser aplicadas as novas regras, e para ter os outros 79 velhotes que partilham o quarto comigo todos na cama às 10 da noite, passei a ter de me deitar com as galinhas... Ora porra, para isso estou melhor a fazê-lo literalmente». O ancião referiu ainda o caso do seu neto de 4 anos, que tem tantas crianças na sua sala que «tem de andar como quem está a pisar ovos», lamentando depois «não me lembrar de mais expressões populares relacionadas com os galináceos para poder continuar a dar exemplos».
Nem a ministra Assunção Cristas nem Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia estiveram disponíveis para comentar as reivindicações, mas vários especialistas defendem que, caso não seja permitida a ocupação de gaiolas, poderemos estar perante a necessidade de abater cerca de três milhões de crianças e idosos. O ministro das Finanças terá, no entanto, sugerido que não seria necessário gastar dinheiro com munições, bastando continuar a cortar nos abonos e nas reformas e esperar que eles morram de fome.
Grupos de idosos e de crianças estiveram juntos esta manhã numa manifestação no Ministério da Agricultura, exigindo a sua imediata transferência para gaiolas de galinhas poedeiras, assim que estas tenham as suas condições melhoradas de acordo com as indicações da Comissão Europeia. «Nas capoeiras não mexe o Mota Soares, que a Europa não deixa! Às galinhas poedeiras tem de ser dado espaço para fazer ninho, esgravatar e empoleirar-se... Eu também preciso de espaço para fazer isso tudo, que aqui no lar ainda há umas velhotas jeitosas», vociferou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Macedo, um idoso escolhido por nós ao acaso entre os poucos que tinham a placa dos dentes bem presa.

Avós e netos querem capoeiras e dizem 'Esta foto não é o que parece' [foto E. Calhau]
O principal alvo dos manifestantes foi a política do ministro da Solidariedade e Segurança Social de aumentar as lotações dos lares e jardins de infância, como explicou ainda Macedo: «Desde que começaram a ser aplicadas as novas regras, e para ter os outros 79 velhotes que partilham o quarto comigo todos na cama às 10 da noite, passei a ter de me deitar com as galinhas... Ora porra, para isso estou melhor a fazê-lo literalmente». O ancião referiu ainda o caso do seu neto de 4 anos, que tem tantas crianças na sua sala que «tem de andar como quem está a pisar ovos», lamentando depois «não me lembrar de mais expressões populares relacionadas com os galináceos para poder continuar a dar exemplos».
Nem a ministra Assunção Cristas nem Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia estiveram disponíveis para comentar as reivindicações, mas vários especialistas defendem que, caso não seja permitida a ocupação de gaiolas, poderemos estar perante a necessidade de abater cerca de três milhões de crianças e idosos. O ministro das Finanças terá, no entanto, sugerido que não seria necessário gastar dinheiro com munições, bastando continuar a cortar nos abonos e nas reformas e esperar que eles morram de fome.
Etiquetas: Sociedade