Franceses esperam que Hollande reduza austeridade, europeus só esperam que os franceses tomem banho mais vezes
07 maio, 2012
Novo presidente francês não promete o impossível.
O socialista François Hollande venceu ontem as eleições presidenciais em França, deixando agora os franceses na expectativa de que ele possa cumprir as promessas eleitorais e suavizar as políticas de austeridade. No resto da Europa, no entanto, a esperança não vai tão longe e limita-se a desejar que os franceses passem a tomar banho mais vezes por semana. «Agradeço a confiança dos meus concidadãos e, em particular, dos europeus, mas quero lembrar que sou apenas uma pessoa. Reduzir a austeridade, e mesmo resolver a crise internacional, isso ainda vá, agora fazer com que os franceses se lavem... vamos ter calma», reagiu o novo Presidente, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Apesar da evidente tentativa de baixar a pressão sobre o seu desempenho, Hollande não deixou de anunciar as medidas prioritárias para corresponder à confiança que a Europa parece depositar em si. «Vamos começar por fazer tudo o que pudermos para resolver o problema do aquecimento global: quanto mais chover, mais probabilidades há de os franceses tomarem banho. É mais provável, aliás, conseguir parar o degelo dos polos do que convencer um francês de que passar água pelo corpo pelo menos duas vezes por mês não gasta a pele», afirmou o candidato eleito, que ainda desdramatizou a alegada falta de higiene dos seus compatriotas recorrendo ao seu caso pessoal: «Os povos europeus também não devem exagerar nessa questão de não tomarmos banho... Ainda ontem eu desequilibrei-me e caí ao Sena e pronto, foi o terceiro banho desde que comecei a campanha eleitoral».
A vitória de François Hollande poderá, de acordo com alguns comentadores portugueses e de outras pessoas com análises mais competentes, como a do primo de uma vizinha minha que é canalizador e tem um tio em França que trabalha nas obras e cuja mulher faz a ménage em três apartamentos, dar aos líderes dos países em dificuldade do sul da Europa um novo aliado contra a austeridade rigorosa imposta pela Alemanha. Por saber estará ainda se ele poderá ser também uma ajuda para aquelas pessoas que acham altamente inestéticas as mulheres que não fazem a depilação das axilas.
O socialista François Hollande venceu ontem as eleições presidenciais em França, deixando agora os franceses na expectativa de que ele possa cumprir as promessas eleitorais e suavizar as políticas de austeridade. No resto da Europa, no entanto, a esperança não vai tão longe e limita-se a desejar que os franceses passem a tomar banho mais vezes por semana. «Agradeço a confiança dos meus concidadãos e, em particular, dos europeus, mas quero lembrar que sou apenas uma pessoa. Reduzir a austeridade, e mesmo resolver a crise internacional, isso ainda vá, agora fazer com que os franceses se lavem... vamos ter calma», reagiu o novo Presidente, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Franceses não fedem, diria Hollande se não estivesse a suster a respiração [foto E. Calhau]
Apesar da evidente tentativa de baixar a pressão sobre o seu desempenho, Hollande não deixou de anunciar as medidas prioritárias para corresponder à confiança que a Europa parece depositar em si. «Vamos começar por fazer tudo o que pudermos para resolver o problema do aquecimento global: quanto mais chover, mais probabilidades há de os franceses tomarem banho. É mais provável, aliás, conseguir parar o degelo dos polos do que convencer um francês de que passar água pelo corpo pelo menos duas vezes por mês não gasta a pele», afirmou o candidato eleito, que ainda desdramatizou a alegada falta de higiene dos seus compatriotas recorrendo ao seu caso pessoal: «Os povos europeus também não devem exagerar nessa questão de não tomarmos banho... Ainda ontem eu desequilibrei-me e caí ao Sena e pronto, foi o terceiro banho desde que comecei a campanha eleitoral».
A vitória de François Hollande poderá, de acordo com alguns comentadores portugueses e de outras pessoas com análises mais competentes, como a do primo de uma vizinha minha que é canalizador e tem um tio em França que trabalha nas obras e cuja mulher faz a ménage em três apartamentos, dar aos líderes dos países em dificuldade do sul da Europa um novo aliado contra a austeridade rigorosa imposta pela Alemanha. Por saber estará ainda se ele poderá ser também uma ajuda para aquelas pessoas que acham altamente inestéticas as mulheres que não fazem a depilação das axilas.
Etiquetas: Mundo