Celebração do 1.º de Maio em Portugal foi um sucesso exceto fora dos supermercados Pingo Doce
01 maio, 2012
Manifestações por todo o mundo, de Telheiras a Ouagadougou.
Os portugueses aderiram este ano em massa ao Dia do Trabalhador, em particular à celebração organizada para os seus funcionários pelo Pingo Doce, que levou a cabo uma promoção de descontos de 50% em compras acima dos 100 Euros. No exterior dos supermercados da Jerónimo Martins é que a adesão foi bastante mais frouxa, facto que, no entanto, foi desvalorizado por Arménio Carlos, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «É verdade que, em comparação, esteve muito menos gente na nossa manifestação, mas isso até foi bom porque assim ainda pude sair mais cedo e ainda fui a tempo de apanhar cinco packs de iogurtes de piña colada e três caixas de pizza quatro estações no Pingo Doce de Telheiras».

O líder da CGTP não hesitou mesmo em comparar as comemorações de hoje com o mítico primeiro Dia do Trabalhador após a revolução de 25 de abril: «Este foi muito melhor, porque hoje deram-me metade daquilo que eu comprei, enquanto que em 1974 não só não ganhei nada como ainda perdi um isqueiro com a cara do Álvaro Cunhal». Arménio Carlos agradeceu ainda à Jerónimo Martins «o empenho manifestado em celebrar o 1.º de Maio de forma tão festiva» e recusou alinhar no lado dos que criticaram a empresa proprietária do Pingo Doce por não permitir aos seus trabalhadores celebrarem aquele que consideram ser o seu dia: «Não vamos agora também entrar em demagogias... Vocês sabem quanto é que ganha um funcionário do Pingo Doce? Eles só terão um dia deles quando houver o Dia do Servo da Gleba!»
Mas não foi só em Portugal que o Dia do Trabalhador foi assinalado, registando-se por todo o mundo diversas iniciativas com grande participação, tendo uma das maiores sido organizada na Grécia. No Burkina Faso, o 1.º de Maio foi marcado pela intenção de uma cadeia de supermercados de permanecer aberta para levar a cabo uma grande promoção, ideia que foi no entanto proibida pelo Governo após ter sido considerada uma manobra terceiro-mundista.
Os portugueses aderiram este ano em massa ao Dia do Trabalhador, em particular à celebração organizada para os seus funcionários pelo Pingo Doce, que levou a cabo uma promoção de descontos de 50% em compras acima dos 100 Euros. No exterior dos supermercados da Jerónimo Martins é que a adesão foi bastante mais frouxa, facto que, no entanto, foi desvalorizado por Arménio Carlos, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «É verdade que, em comparação, esteve muito menos gente na nossa manifestação, mas isso até foi bom porque assim ainda pude sair mais cedo e ainda fui a tempo de apanhar cinco packs de iogurtes de piña colada e três caixas de pizza quatro estações no Pingo Doce de Telheiras».

Portugueses festejaram 1.º de Maio no Pingo Doce [foto E. Calhau]
O líder da CGTP não hesitou mesmo em comparar as comemorações de hoje com o mítico primeiro Dia do Trabalhador após a revolução de 25 de abril: «Este foi muito melhor, porque hoje deram-me metade daquilo que eu comprei, enquanto que em 1974 não só não ganhei nada como ainda perdi um isqueiro com a cara do Álvaro Cunhal». Arménio Carlos agradeceu ainda à Jerónimo Martins «o empenho manifestado em celebrar o 1.º de Maio de forma tão festiva» e recusou alinhar no lado dos que criticaram a empresa proprietária do Pingo Doce por não permitir aos seus trabalhadores celebrarem aquele que consideram ser o seu dia: «Não vamos agora também entrar em demagogias... Vocês sabem quanto é que ganha um funcionário do Pingo Doce? Eles só terão um dia deles quando houver o Dia do Servo da Gleba!»
Mas não foi só em Portugal que o Dia do Trabalhador foi assinalado, registando-se por todo o mundo diversas iniciativas com grande participação, tendo uma das maiores sido organizada na Grécia. No Burkina Faso, o 1.º de Maio foi marcado pela intenção de uma cadeia de supermercados de permanecer aberta para levar a cabo uma grande promoção, ideia que foi no entanto proibida pelo Governo após ter sido considerada uma manobra terceiro-mundista.
Etiquetas: Sociedade