Santos Pereira conta com alargamento do Governo para garantir a permanência
15 março, 2012
Presidente do Gil Vicente é o maior aliado.
O ministro das Finanças está a tentar mover influências para convencer o primeiro-ministro a realizar um alargamento do Governo, garantindo dessa forma a sua própria permanência. Entre as pessoas contactadas por Álvaro Santos Pereira está António Fiúza, presidente do Gil Vicente, considerado por muitos como o verdadeiro ideólogo do alargamento do campeonato principal de futebol. «O Álvaro ligou-me e disse-me que estava em risco, porque ultimamente só tem somado derrotas: foi o desemprego jovem, foram as privatizações, foi o QREN... E eu disse-lhe logo que o ia ajudar, porque para mim ele é o Manuel Cajuda da política e devemos sempre apoiar os Cajudas desta vida», revelou Fiúza, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

O dirigente desportivo recusou ainda as acusações de que um alargamento do elenco governativo numa altura em que ainda decorre a legislatura configura uma adulteração da verdade política: «Fico estupefacto quando ouço isso! Sabe o que é a verdade política? É o Álvaro ser obrigado a falar aos jornalistas, no meio da sua equipa, no final da tomada de posse do novo secretário de Estado da Energia, e ele ser muito mais pequenito do que os outros todos!» António Fiúza fez ainda questão de deixar um aviso a Pedro Passos Coelho: «Ele que não se esqueça que trabalhei muito para a sua eleição... E tudo porque, desde o ‘caso Mateus’, tenho um grande carinho por africanos».
Álvaro Santos Pereira – que, à semelhança do Vitória de Guimarães e do Vitória de Setúbal, insiste em ser tratado pelo primeiro nome, como se não existissem mais Marias no mundo – pretende manter-se no Governo apesar de a sua prestação estar claramente abaixo do esperado. Depois de uma chicotada psicológica na sua assessora de imprensa (que foi nomeada administradora do Turismo de Portugal, numa manobra semelhante à usada por Pinto da Costa quando arranjou um lugar na UEFA a Tomislav Ivic para o poder despedir), o ainda ministro é o mais sério candidato à despromoção, devendo entrar para o seu lugar outro político que tenha dado nas vistas em universidades da segunda divisão.
O ministro das Finanças está a tentar mover influências para convencer o primeiro-ministro a realizar um alargamento do Governo, garantindo dessa forma a sua própria permanência. Entre as pessoas contactadas por Álvaro Santos Pereira está António Fiúza, presidente do Gil Vicente, considerado por muitos como o verdadeiro ideólogo do alargamento do campeonato principal de futebol. «O Álvaro ligou-me e disse-me que estava em risco, porque ultimamente só tem somado derrotas: foi o desemprego jovem, foram as privatizações, foi o QREN... E eu disse-lhe logo que o ia ajudar, porque para mim ele é o Manuel Cajuda da política e devemos sempre apoiar os Cajudas desta vida», revelou Fiúza, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Fiúza quer reaproximar Álvaro e Passos [foto E. Calhau]
O dirigente desportivo recusou ainda as acusações de que um alargamento do elenco governativo numa altura em que ainda decorre a legislatura configura uma adulteração da verdade política: «Fico estupefacto quando ouço isso! Sabe o que é a verdade política? É o Álvaro ser obrigado a falar aos jornalistas, no meio da sua equipa, no final da tomada de posse do novo secretário de Estado da Energia, e ele ser muito mais pequenito do que os outros todos!» António Fiúza fez ainda questão de deixar um aviso a Pedro Passos Coelho: «Ele que não se esqueça que trabalhei muito para a sua eleição... E tudo porque, desde o ‘caso Mateus’, tenho um grande carinho por africanos».
Álvaro Santos Pereira – que, à semelhança do Vitória de Guimarães e do Vitória de Setúbal, insiste em ser tratado pelo primeiro nome, como se não existissem mais Marias no mundo – pretende manter-se no Governo apesar de a sua prestação estar claramente abaixo do esperado. Depois de uma chicotada psicológica na sua assessora de imprensa (que foi nomeada administradora do Turismo de Portugal, numa manobra semelhante à usada por Pinto da Costa quando arranjou um lugar na UEFA a Tomislav Ivic para o poder despedir), o ainda ministro é o mais sério candidato à despromoção, devendo entrar para o seu lugar outro político que tenha dado nas vistas em universidades da segunda divisão.
Etiquetas: Nacional