Agente que agrediu jornalista no Chiado foi suspenso por dois jogos e falha Braga e Sporting
30 março, 2012
Estratégia para os dois encontros condicionada por ausência do maestro.
O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que agrediu uma fotojornalista durante uma manifestação relacionada com a Greve Geral, na semana passada, foi hoje suspenso por dois jogos, falhando desta forma o policiamento aos jogos Benfica-Braga e Sporting-Benfica. A instituição policial já reagiu a esta decisão, considerando-a profundamente injusta. «Trata-se de uma arbitrariedade, porque este agente nunca tinha batido num jornalista. Já bateu em operários, operadores de máquinas, pintores, empregados do comércio, estudantes e até reformados... mas jornalistas, nunca tinha calhado», frisou o subcomissário Mário Duro, porta-voz da PSP, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

De acordo com Duro, foi já entregue um recurso que visa garantir a redução da pena, como terá acontecido em situações anteriores. «Já houve guardas da GNR que foram castigados mas puderam voltar rapidamente para aquelas coisas que a GNR faz, como ir perguntar aos velhos se eles estão bons, ou passear de jipe, ou ficar no quartel a jogar dominó, ou sei lá o quê...», explicou, reforçando que o objetivo é contar o mais depressa possível com o contributo daquele que definiu como «um verdadeiro maestro do cassetete».
Se a suspensão por dois jogos se mantiver, a estratégia da PSP para a receção do Benfica ao Braga e para o ‘derby da Segunda Circular’ terá de ser alterada, uma vez que o agente em causa não tem, no plantel policial, substituto à altura na distribuição, particularmente na distribuição de pancada. Mário Duro reconhece a importância deste elemento mas desvaloriza a sua ausência, destacando que as partidas de futebol até poderão não ser o campo mais adequado para a sua técnica: «É-lhe mais desconfortável policiar um jogo, porque os fotojornalistas estão todos de colete e ele não tem desculpa para lhes arrochar».
O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que agrediu uma fotojornalista durante uma manifestação relacionada com a Greve Geral, na semana passada, foi hoje suspenso por dois jogos, falhando desta forma o policiamento aos jogos Benfica-Braga e Sporting-Benfica. A instituição policial já reagiu a esta decisão, considerando-a profundamente injusta. «Trata-se de uma arbitrariedade, porque este agente nunca tinha batido num jornalista. Já bateu em operários, operadores de máquinas, pintores, empregados do comércio, estudantes e até reformados... mas jornalistas, nunca tinha calhado», frisou o subcomissário Mário Duro, porta-voz da PSP, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Agente foi suspenso após esta agressão [foto E. Calhau]
De acordo com Duro, foi já entregue um recurso que visa garantir a redução da pena, como terá acontecido em situações anteriores. «Já houve guardas da GNR que foram castigados mas puderam voltar rapidamente para aquelas coisas que a GNR faz, como ir perguntar aos velhos se eles estão bons, ou passear de jipe, ou ficar no quartel a jogar dominó, ou sei lá o quê...», explicou, reforçando que o objetivo é contar o mais depressa possível com o contributo daquele que definiu como «um verdadeiro maestro do cassetete».
Se a suspensão por dois jogos se mantiver, a estratégia da PSP para a receção do Benfica ao Braga e para o ‘derby da Segunda Circular’ terá de ser alterada, uma vez que o agente em causa não tem, no plantel policial, substituto à altura na distribuição, particularmente na distribuição de pancada. Mário Duro reconhece a importância deste elemento mas desvaloriza a sua ausência, destacando que as partidas de futebol até poderão não ser o campo mais adequado para a sua técnica: «É-lhe mais desconfortável policiar um jogo, porque os fotojornalistas estão todos de colete e ele não tem desculpa para lhes arrochar».
Etiquetas: Sociedade