Filha do alegado ‘Estripador dos Salários’ diz que tudo não passou de uma brincadeira
05 dezembro, 2011
Vítor Gaspar alinhou no jogo, mas agora diz-se inocente.
Uma das filhas de Vítor Gaspar, o ministro das Finanças suspeito de ser o ‘Estripador dos Salários’, garante que, afinal, não é ele o responsável pela eliminação dos subsídios de férias e de Natal. Em declarações exclusivas ao Jornal do Fundinho, Catarina Gaspar afirma estar arrependida de ter dado origem a este caso, ao usar o nome do pai para ser escolhida num concurso público: «Foi tudo uma brincadeira. Como ele está no Governo nesta altura, eu brincava com ele sobre o assunto. Mas agora não tenho dúvidas de que quem estripou os salários foi, na realidade, a Angela Merkel».
Sobre a existência de um documento onde estarão descritas estas e outras medidas assassinas, como o aumento do horário de trabalho e a subida do IVA em diversos produtos, a filha de Vítor Gaspar revela que este foi, de facto, escrito pelo pai, mas de acordo com indicações superiores. «Eu vi-o escrever esse Orçamento do Estado à mesa de jantar, apoiando-se em livros do Milton Friedman e do Thomas Sowell e outros mais antigos do Adam Smith. Mas a maior parte das coisas que ele registou resultaram dos telefonemas que estava constantemente a receber do Passos Coelho, com as medidas que a Merkel queria que lá estivessem», garante, justificando ainda que o pai deu uma entrevista à RTP após a entrega do Orçamento porque «estava a brincar com o Vítor Gonçalves».
Catarina Gaspar confessa que se candidatou a um concurso público não fazendo segredo de que «O meu pai é o ‘Estripador dos Salários’ e vocês não querem estar na lista dele», mas agora diz jamais ter tido a confirmação deste facto. «Nunca lhe perguntei diretamente, mas picava-o com isto e ele ficava algum tempo calado e depois começava a falar muito lentamente e numa toada monótona e dava-me sono e eu nunca tinha paciência para ficar a escutá-lo até ao fim», explica.
Após, numa fase inicial, ter reivindicado a autoria das medidas de austeridade que afetarão os portugueses nos próximos anos, Vítor Gaspar reclama agora inocência e garante que, trabalhando em Lisboa, não tem posses para se deslocar a Berlim, onde aquelas foram decididas. O ministro garante ainda que nem pôde reunir com os membros do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, que têm visitado Portugal para definir e acompanhar o cumprimento dos ajustamentos, uma vez que deixou de ter dinheiro para tirar sequer o passe L1.
Uma das filhas de Vítor Gaspar, o ministro das Finanças suspeito de ser o ‘Estripador dos Salários’, garante que, afinal, não é ele o responsável pela eliminação dos subsídios de férias e de Natal. Em declarações exclusivas ao Jornal do Fundinho, Catarina Gaspar afirma estar arrependida de ter dado origem a este caso, ao usar o nome do pai para ser escolhida num concurso público: «Foi tudo uma brincadeira. Como ele está no Governo nesta altura, eu brincava com ele sobre o assunto. Mas agora não tenho dúvidas de que quem estripou os salários foi, na realidade, a Angela Merkel».
Sobre a existência de um documento onde estarão descritas estas e outras medidas assassinas, como o aumento do horário de trabalho e a subida do IVA em diversos produtos, a filha de Vítor Gaspar revela que este foi, de facto, escrito pelo pai, mas de acordo com indicações superiores. «Eu vi-o escrever esse Orçamento do Estado à mesa de jantar, apoiando-se em livros do Milton Friedman e do Thomas Sowell e outros mais antigos do Adam Smith. Mas a maior parte das coisas que ele registou resultaram dos telefonemas que estava constantemente a receber do Passos Coelho, com as medidas que a Merkel queria que lá estivessem», garante, justificando ainda que o pai deu uma entrevista à RTP após a entrega do Orçamento porque «estava a brincar com o Vítor Gonçalves».
Catarina Gaspar confessa que se candidatou a um concurso público não fazendo segredo de que «O meu pai é o ‘Estripador dos Salários’ e vocês não querem estar na lista dele», mas agora diz jamais ter tido a confirmação deste facto. «Nunca lhe perguntei diretamente, mas picava-o com isto e ele ficava algum tempo calado e depois começava a falar muito lentamente e numa toada monótona e dava-me sono e eu nunca tinha paciência para ficar a escutá-lo até ao fim», explica.
Após, numa fase inicial, ter reivindicado a autoria das medidas de austeridade que afetarão os portugueses nos próximos anos, Vítor Gaspar reclama agora inocência e garante que, trabalhando em Lisboa, não tem posses para se deslocar a Berlim, onde aquelas foram decididas. O ministro garante ainda que nem pôde reunir com os membros do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, que têm visitado Portugal para definir e acompanhar o cumprimento dos ajustamentos, uma vez que deixou de ter dinheiro para tirar sequer o passe L1.
Etiquetas: F(undinho)MI, Nacional