Violência contra as mulheres não está a diminuir, o Benfica é que anda a ganhar muitas vezes
28 novembro, 2011
Motivações não-clubísticas na origem dos homicídios verificados este ano.
Depois da divulgação de um relatório, realizado pela União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que apontava para uma redução do número de homicídios de mulheres vítimas de violência doméstica, o Movimento de Apoio Labrego aos Homens que Afinfam (MALHA) deu hoje a conhecer um outro estudo em que é sustentada a tese de que os homens portugueses não estão a tornar-se menos violentos, mas antes que o Benfica está a realizar uma época muito positiva. «Não podemos começar a ofender assim a macheza nacional, tirando conclusões precipitadas. É insultuoso e falso considerar que os homens portugueses estejam a tirar menos prazer de agredir as suas companheiras», afirma Eusébio Coluna Simões e Torres, presidente do MALHA, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. «O que se passa é que, quando o Benfica ganha os jogos, a probabilidade de um gajo ter de espancar a mulher para libertar a frustração diminui de forma drástica. Tendo em conta que todo o bom chefe de família é benfiquista e que, este ano, ainda não perdemos nenhum jogo oficial, é natural que haja menos mortes», acrescenta.
Ainda de acordo com Torres, os casos de mulheres assassinadas pelos maridos já registados em 2011 ficam assim a dever-se a razões extra-futebolísticas, o que explica a sua diminuição. «Dada a grande forma do Artur, do Aimar e do Witsel, a violência sobre as mulheres está a ter outras motivações, igualmente comuns e aceitáveis: o jantar estar insosso, não estar passada a camisa que queremos vestir no dia seguinte ou então porque sim», comenta Torres.
O presidente do MALHA chama ainda a atenção para a circunstância de ter sido nos meses de verão que se registaram quase metade dos homicídios, ligando esse facto a «uma pré-época do Glorioso apenas sofrível, com a derrota com o Dijon e os empates com o Servette e o Anderlecht». No estudo hoje divulgado, o MALHA faz também notar que, apesar da redução do número de mortes em comparação com o ano passado, se verificou um aumento do número de tentativas, indicando que «o bom ambiente provocado pelas vitórias do Benfica acabou por conduzir a um lamentável afrouxamento».
Os dados agora divulgados estão ser alvo de profunda análise no seio do MALHA, mas ainda não existem conclusões definitivas. «É evidente a ligação entre esses dois grandes fatores da portugalidade que são o benfiquismo e a violência sobre as mulheres. O problema é que o primeiro faz reduzir o segundo, mas também que o segundo se expressa na sua plenitude somente perante a crise do primeiro. Vamos ter de fazer alguma coisa», teoriza Eusébio Coluna Simões e Torres, que se confessa algo desgostoso com a vitória do seu clube no jogo deste fim de semana com o rival Sporting: «Fiquei tão eufórico que, se o árbitro não tem expulsado o Cardozo, nem um sopapo tinha mandado à minha mulher».
Depois da divulgação de um relatório, realizado pela União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que apontava para uma redução do número de homicídios de mulheres vítimas de violência doméstica, o Movimento de Apoio Labrego aos Homens que Afinfam (MALHA) deu hoje a conhecer um outro estudo em que é sustentada a tese de que os homens portugueses não estão a tornar-se menos violentos, mas antes que o Benfica está a realizar uma época muito positiva. «Não podemos começar a ofender assim a macheza nacional, tirando conclusões precipitadas. É insultuoso e falso considerar que os homens portugueses estejam a tirar menos prazer de agredir as suas companheiras», afirma Eusébio Coluna Simões e Torres, presidente do MALHA, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho. «O que se passa é que, quando o Benfica ganha os jogos, a probabilidade de um gajo ter de espancar a mulher para libertar a frustração diminui de forma drástica. Tendo em conta que todo o bom chefe de família é benfiquista e que, este ano, ainda não perdemos nenhum jogo oficial, é natural que haja menos mortes», acrescenta.
Ainda de acordo com Torres, os casos de mulheres assassinadas pelos maridos já registados em 2011 ficam assim a dever-se a razões extra-futebolísticas, o que explica a sua diminuição. «Dada a grande forma do Artur, do Aimar e do Witsel, a violência sobre as mulheres está a ter outras motivações, igualmente comuns e aceitáveis: o jantar estar insosso, não estar passada a camisa que queremos vestir no dia seguinte ou então porque sim», comenta Torres.
O presidente do MALHA chama ainda a atenção para a circunstância de ter sido nos meses de verão que se registaram quase metade dos homicídios, ligando esse facto a «uma pré-época do Glorioso apenas sofrível, com a derrota com o Dijon e os empates com o Servette e o Anderlecht». No estudo hoje divulgado, o MALHA faz também notar que, apesar da redução do número de mortes em comparação com o ano passado, se verificou um aumento do número de tentativas, indicando que «o bom ambiente provocado pelas vitórias do Benfica acabou por conduzir a um lamentável afrouxamento».
Os dados agora divulgados estão ser alvo de profunda análise no seio do MALHA, mas ainda não existem conclusões definitivas. «É evidente a ligação entre esses dois grandes fatores da portugalidade que são o benfiquismo e a violência sobre as mulheres. O problema é que o primeiro faz reduzir o segundo, mas também que o segundo se expressa na sua plenitude somente perante a crise do primeiro. Vamos ter de fazer alguma coisa», teoriza Eusébio Coluna Simões e Torres, que se confessa algo desgostoso com a vitória do seu clube no jogo deste fim de semana com o rival Sporting: «Fiquei tão eufórico que, se o árbitro não tem expulsado o Cardozo, nem um sopapo tinha mandado à minha mulher».
Etiquetas: Sociedade