Vídeo mostra aula perturbada em universidade porque Nuno Crato apareceu e começou a gozar com os alunos dizendo que não lhes vai pagar a bolsa
09 novembro, 2011
Estudantes estão descontentes, mas hoje é ladies night.
Alunos do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa gravaram dois vídeos durante aulas recentes naquela instituição que decorrem de forma caótica, e a que o Jornal do Fundinho teve acesso exclusivo. Um dos filmes mostra o ministro da Educação e professor do ISEG, Nuno Crato, a ‘monopolizar’ a aula, atirando ‘bocas’ aos estudantes garantindo que «nem em agosto do ano que vem vão ver o dinheiro das bolsas de estudo». No segundo vídeo, Crato pergunta aos alunos se já tomaram a pílula, dizendo-lhes ainda que «deviam mesmo tomá-la, porque eu ainda nem estou há cinco meses no ministério mas já vos forniquei todos».
Durante ambas as situações, alguns alunos riem de forma inconsciente, outros mal têm forças para fazer o que quer que seja porque estão sem comer há semanas, mas a maior parte mostra o seu descontentamento. Uma aluna chega mesmo a comentar que está «tão enojada com esta situação que acho que esta noite na discoteca não vou conseguir emborcar mais de sete vodkas».

Paulo Chumbo, presidente da Associação de Estudantes do ISEG, reagiu já às imagens, mostrando-se indignado. «É inaceitável o tipo de bullying a que estão sujeitos os estudantes, sobretudo quando vindo de responsáveis políticos. Aquilo são cenas degradantes, inaceitáveis numa sociedade evoluída e ainda mais numa instituição de Ensino Superior. Se fosse um bocadinho mais aviltante, até parecia a praxe. Efe-erre-á!», afirmou.
Este é o segundo caso em três dias de aulas que decorreram de forma pouco normal, depois dos vídeos gravados na Escola Secundária Miguel Torga, em Monte Abraão, que foram parar ao YouTube. No entanto, estes são apenas mais dois episódios de uma longa série de filmes que têm vindo a ser divulgados e que retratam situações de violência e desrespeito em instituições tidas por idóneas. Uma plataforma de distribuição televisiva desistiu entretanto de criar um canal apenas com material deste tipo, por ser demasiado semelhante ao Canal Parlamento.
Alunos do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa gravaram dois vídeos durante aulas recentes naquela instituição que decorrem de forma caótica, e a que o Jornal do Fundinho teve acesso exclusivo. Um dos filmes mostra o ministro da Educação e professor do ISEG, Nuno Crato, a ‘monopolizar’ a aula, atirando ‘bocas’ aos estudantes garantindo que «nem em agosto do ano que vem vão ver o dinheiro das bolsas de estudo». No segundo vídeo, Crato pergunta aos alunos se já tomaram a pílula, dizendo-lhes ainda que «deviam mesmo tomá-la, porque eu ainda nem estou há cinco meses no ministério mas já vos forniquei todos».
Durante ambas as situações, alguns alunos riem de forma inconsciente, outros mal têm forças para fazer o que quer que seja porque estão sem comer há semanas, mas a maior parte mostra o seu descontentamento. Uma aluna chega mesmo a comentar que está «tão enojada com esta situação que acho que esta noite na discoteca não vou conseguir emborcar mais de sete vodkas».

Crato apanhado em vídeo a perturbar aula [foto E. Calhau]
Paulo Chumbo, presidente da Associação de Estudantes do ISEG, reagiu já às imagens, mostrando-se indignado. «É inaceitável o tipo de bullying a que estão sujeitos os estudantes, sobretudo quando vindo de responsáveis políticos. Aquilo são cenas degradantes, inaceitáveis numa sociedade evoluída e ainda mais numa instituição de Ensino Superior. Se fosse um bocadinho mais aviltante, até parecia a praxe. Efe-erre-á!», afirmou.
Este é o segundo caso em três dias de aulas que decorreram de forma pouco normal, depois dos vídeos gravados na Escola Secundária Miguel Torga, em Monte Abraão, que foram parar ao YouTube. No entanto, estes são apenas mais dois episódios de uma longa série de filmes que têm vindo a ser divulgados e que retratam situações de violência e desrespeito em instituições tidas por idóneas. Uma plataforma de distribuição televisiva desistiu entretanto de criar um canal apenas com material deste tipo, por ser demasiado semelhante ao Canal Parlamento.
Etiquetas: Sociedade