Igreja diz que todos os atos de falso padre são válidos, incluindo os abusos sexuais a crianças
07 outubro, 2011
Existem sinais que podem ajudar a identificar burlões.
A Igreja Católica esclareceu hoje que são válidos todos os atos religiosos realizados pelo falso padre que, no início desta semana, foi sentenciado a dois anos e meio de prisão. «Vale tudo. Os casamentos, os batizados, os funerais, as sevícias sexuais aos meninos da catequese e as violações aos miúdos que ajudam à missa», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Santinho Agosto, porta-voz da Arquidiocese de Braga. Da mesma forma, continuarão a ser bons chefes de família todos os maridos que bateram nas suas mulheres e a quem o falso pároco disse que estavam no seu direito mas que deviam fazê-lo em zonas do corpo que andassem escondidas pela roupa.

As autoridades religiosas pediram ainda aos seus fiéis que se mantenham atentos, como forma de evitar casos semelhantes. «Se o padre da vossa paróquia falar sem um distintivo sotaque beirão, desconfiai! Da mesma forma, tomai muita atenção se ele não quiser ficar com todo o dinheiro da festa em honra da santa padroeira sem prestar cavaco à comissão de festas. Estes são dois sinais claros de que são intrujões», exemplificou Santinho Agosto. O nome pode ser também uma pista importante para desmascarar um impostor, acrescentou o porta-voz: «Neste caso, o homem chama-se Agostinho Caridade... Tenham cuidado com outros nomes demasiado católicos, como Salvador Bondoso, Benfeitor da Piedade ou Pirilauzinho Abençoado».
Recorde-se que o indivíduo agora julgado e condenado não compareceu ao julgamento. De facto, deixou de ser visto pouco tempo após a sua detenção, durante a qual garantiu ser legítimo e gravou no seu braço, com uma lâmina de barbear, a frase ‘4 real’.
A Igreja Católica esclareceu hoje que são válidos todos os atos religiosos realizados pelo falso padre que, no início desta semana, foi sentenciado a dois anos e meio de prisão. «Vale tudo. Os casamentos, os batizados, os funerais, as sevícias sexuais aos meninos da catequese e as violações aos miúdos que ajudam à missa», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Santinho Agosto, porta-voz da Arquidiocese de Braga. Da mesma forma, continuarão a ser bons chefes de família todos os maridos que bateram nas suas mulheres e a quem o falso pároco disse que estavam no seu direito mas que deviam fazê-lo em zonas do corpo que andassem escondidas pela roupa.
Agostinho Caridade garante que é '4 real' [foto E. Calhau]
As autoridades religiosas pediram ainda aos seus fiéis que se mantenham atentos, como forma de evitar casos semelhantes. «Se o padre da vossa paróquia falar sem um distintivo sotaque beirão, desconfiai! Da mesma forma, tomai muita atenção se ele não quiser ficar com todo o dinheiro da festa em honra da santa padroeira sem prestar cavaco à comissão de festas. Estes são dois sinais claros de que são intrujões», exemplificou Santinho Agosto. O nome pode ser também uma pista importante para desmascarar um impostor, acrescentou o porta-voz: «Neste caso, o homem chama-se Agostinho Caridade... Tenham cuidado com outros nomes demasiado católicos, como Salvador Bondoso, Benfeitor da Piedade ou Pirilauzinho Abençoado».
Recorde-se que o indivíduo agora julgado e condenado não compareceu ao julgamento. De facto, deixou de ser visto pouco tempo após a sua detenção, durante a qual garantiu ser legítimo e gravou no seu braço, com uma lâmina de barbear, a frase ‘4 real’.
Etiquetas: Sociedade