Homem só com um olho procura há quatro décadas a terra dos cegos
24 agosto, 2011
Silly season chegou ao Jornal do Fundinho mas praticamente não se deu pela diferença.
Luís Camões da Silva, um homem de 53 anos que nasceu só com um olho, revelou esta semana que há mais de quatro décadas que procura a terra dos cegos. «Toda a gente sabe que, em terra de cegos quem tem um olho é rei», explicou, em rigoroso exclusivo estival para o Jornal do Fundinho.

Apesar de a sua busca se ter revelado, até ao momento, infrutífera, o oftalmologista de Olhão garantiu que não está nos seus planos desistir: «Este é o meu sonho, mesmo sabendo que é mais difícil do que encontrar uma agulha num palheiro, e nem sequer tenho muita pressa, porque devagar se vai ao longe e mais vale tarde do que nunca. Agora, desistir é que não, que quem corre por gosto não cansa».
Apesar da confiança demonstrada, Camões da Silva negou ser um optimista. «Sou um realista: a vida está difícil é para o meu amigo Alípio Calado, que não tem boca e por isso nunca há-de ir a Roma», argumentou, confessando ter apenas um ressentimento: «não posso piscar o olho à vida, se não fico sem ver nada...»
Luís Camões da Silva, um homem de 53 anos que nasceu só com um olho, revelou esta semana que há mais de quatro décadas que procura a terra dos cegos. «Toda a gente sabe que, em terra de cegos quem tem um olho é rei», explicou, em rigoroso exclusivo estival para o Jornal do Fundinho.

Camões da Silva pisca o olho para a foto [foto E. Calhau]
Apesar de a sua busca se ter revelado, até ao momento, infrutífera, o oftalmologista de Olhão garantiu que não está nos seus planos desistir: «Este é o meu sonho, mesmo sabendo que é mais difícil do que encontrar uma agulha num palheiro, e nem sequer tenho muita pressa, porque devagar se vai ao longe e mais vale tarde do que nunca. Agora, desistir é que não, que quem corre por gosto não cansa».
Apesar da confiança demonstrada, Camões da Silva negou ser um optimista. «Sou um realista: a vida está difícil é para o meu amigo Alípio Calado, que não tem boca e por isso nunca há-de ir a Roma», argumentou, confessando ter apenas um ressentimento: «não posso piscar o olho à vida, se não fico sem ver nada...»
Etiquetas: Sociedade