Portugueses ainda não perceberam se campanha eleitoral é mesmo reality show ou paródia como “Último a Sair”
02 junho, 2011
Especialista afirma ter método para acabar com as dúvidas.
A campanha eleitoral para as eleições legislativas está quase a chegar ao fim, mas a esmagadora maioria dos eleitores ainda tem dificuldade em perceber se este é um reality show verdadeiro, como o “Big Brother”, ou uma paródia aos programas do género, como o “Último a Sair”. Quem o afirma é o crítico de televisão Fagundo Mira, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Não é, de facto, claro qual o tipo de objeto que temos perante nós. No fundo, ficamos sempre com a ideia de ser tudo uma enorme representação, apesar de estarem lá todos os ingredientes dos reality shows tradicionais: o concorrente que tenta dormir com qualquer um, que é o Paulo Portas, o outro que se faz de difícil, que é o Passos Coelho, o simples e humilde representante do povo, que é o Jerónimo de Sousa, e o tipo intelectual que tem poucos amigos, que é o Louçã... Só falta mesmo o concorrente parvalhão que todos os outros odeiam... Não, estou a brincar, é evidente que esse é o Sócrates».
De acordo com Mira, não faltam, de resto, elementos que lançam a confusão. «Esta campanha até tem aquela voz a que todos têm de obedecer senão são castigados, que neste caso não é uma, mas três: a voz da troika. Já para não falar do Cavaco Silva a fazer de Teresa Guilherme: diz que é muito amiga de todos os concorrentes, mas já se sabe que, se no fim ganhar o Sócrates, ele vai achar que a culpa é dos perigos da democracia», explica.
Para o crítico, só um truque habitual dos reality shows pode ajudar a esclarecer em definitivo a questão da autenticidade do espetáculo da campanha. «É preciso meter álcool na casa... ou antes, nas arruadas. Só com os concorrentes todos bêbedos é que vamos ver afinal quem está a fazer teatro», defende Mira, admitindo porém que «este método pode ser favorável ao Jerónimo de Sousa, que conseguiu chegar a líder do PCP porque numas eleições presidenciais se meteu a dançar em cima de uma mesa, completamente entornado».
A campanha eleitoral para as eleições legislativas está quase a chegar ao fim, mas a esmagadora maioria dos eleitores ainda tem dificuldade em perceber se este é um reality show verdadeiro, como o “Big Brother”, ou uma paródia aos programas do género, como o “Último a Sair”. Quem o afirma é o crítico de televisão Fagundo Mira, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Não é, de facto, claro qual o tipo de objeto que temos perante nós. No fundo, ficamos sempre com a ideia de ser tudo uma enorme representação, apesar de estarem lá todos os ingredientes dos reality shows tradicionais: o concorrente que tenta dormir com qualquer um, que é o Paulo Portas, o outro que se faz de difícil, que é o Passos Coelho, o simples e humilde representante do povo, que é o Jerónimo de Sousa, e o tipo intelectual que tem poucos amigos, que é o Louçã... Só falta mesmo o concorrente parvalhão que todos os outros odeiam... Não, estou a brincar, é evidente que esse é o Sócrates».
De acordo com Mira, não faltam, de resto, elementos que lançam a confusão. «Esta campanha até tem aquela voz a que todos têm de obedecer senão são castigados, que neste caso não é uma, mas três: a voz da troika. Já para não falar do Cavaco Silva a fazer de Teresa Guilherme: diz que é muito amiga de todos os concorrentes, mas já se sabe que, se no fim ganhar o Sócrates, ele vai achar que a culpa é dos perigos da democracia», explica.
Para o crítico, só um truque habitual dos reality shows pode ajudar a esclarecer em definitivo a questão da autenticidade do espetáculo da campanha. «É preciso meter álcool na casa... ou antes, nas arruadas. Só com os concorrentes todos bêbedos é que vamos ver afinal quem está a fazer teatro», defende Mira, admitindo porém que «este método pode ser favorável ao Jerónimo de Sousa, que conseguiu chegar a líder do PCP porque numas eleições presidenciais se meteu a dançar em cima de uma mesa, completamente entornado».
Etiquetas: Nacional, Perigos da Democracia