Sócrates disse aos especialistas do FMI para aterrarem no Aeroporto de Alcochete
11 abril, 2011
Portugueses mobilizam-se para receber especialistas estrangeiros.
É esperada amanhã em Portugal a equipa de especialistas que vai discutir com os responsáveis do Ministério das Finanças os pormenores do plano de resgate financeiro de Portugal. No entanto, e apesar de o pedido de ajuda ter partido do próprio Governo, o primeiro-ministro não parece disposto a facilitar a vida aos elementos do Fundo Monetário Internacional (FMI). «Ele disse-nos para optarmos pelo Aeroporto de Alcochete e até nos mandou um mapa sobre como chegar ao Palácio de São Bento, mas fui ao Google Maps e aquilo pareceu-me um verdadeiro deserto», revelou, em exclusivo ao Jornal do Fundinho, James Lurcher, economista do FMI.
De acordo com fonte bem colocada, nomeadamente a Fonte Luminosa da Praça do Império, que está só a cinco minutos a pé do Palácio de Belém, também Cavaco Silva está preocupado com a possibilidade de José Sócrates vir a dificultar a missão do FMI. Lurcher confirma: «O Presidente da República telefonou-nos a perguntar se estava tudo a correr bem, mas de repente começou a chorar e a dizer que Portugal ia ficar ainda pior do que tinha acontecido nos últimos anos do Governo dele... foi depois de eu lhe dizer que quem nos ia receber à chegada era o Mário Lino». Mesmo assim, Cavaco tranquilizou os especialistas internacionais, garantindo-lhes que o líder do Executivo que sairá das próximas eleições legislativas não deixará de colaborar intensamente com a equipa. «Perguntei-lhe se tinha a certeza de que o Passos Coelho está disponível, e ele disse que esse ia ser só primeiro-ministro, mas que o Paulo Portas de certeza que não nos ia levantar problemas», conta James Lurcher.
A entrada do FMI em Portugal, como parte de uma solução que envolve ainda a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, está cada vez mais iminente, após o pedido de resgate financeiro feito pelo Governo. Apesar de a medida dividir os portugueses, alguns grupos disponibilizaram-se já para tornar mais agradável a presença dos economistas do Fundo no nosso País. Um desses grupos é encabeçado por José Mário Branco, que garante precisar apenas de uma moca de Rio Maior para proporcionar uns dias inesquecíveis aos membros das diversas equipas que nos deverão visitar.
É esperada amanhã em Portugal a equipa de especialistas que vai discutir com os responsáveis do Ministério das Finanças os pormenores do plano de resgate financeiro de Portugal. No entanto, e apesar de o pedido de ajuda ter partido do próprio Governo, o primeiro-ministro não parece disposto a facilitar a vida aos elementos do Fundo Monetário Internacional (FMI). «Ele disse-nos para optarmos pelo Aeroporto de Alcochete e até nos mandou um mapa sobre como chegar ao Palácio de São Bento, mas fui ao Google Maps e aquilo pareceu-me um verdadeiro deserto», revelou, em exclusivo ao Jornal do Fundinho, James Lurcher, economista do FMI.
De acordo com fonte bem colocada, nomeadamente a Fonte Luminosa da Praça do Império, que está só a cinco minutos a pé do Palácio de Belém, também Cavaco Silva está preocupado com a possibilidade de José Sócrates vir a dificultar a missão do FMI. Lurcher confirma: «O Presidente da República telefonou-nos a perguntar se estava tudo a correr bem, mas de repente começou a chorar e a dizer que Portugal ia ficar ainda pior do que tinha acontecido nos últimos anos do Governo dele... foi depois de eu lhe dizer que quem nos ia receber à chegada era o Mário Lino». Mesmo assim, Cavaco tranquilizou os especialistas internacionais, garantindo-lhes que o líder do Executivo que sairá das próximas eleições legislativas não deixará de colaborar intensamente com a equipa. «Perguntei-lhe se tinha a certeza de que o Passos Coelho está disponível, e ele disse que esse ia ser só primeiro-ministro, mas que o Paulo Portas de certeza que não nos ia levantar problemas», conta James Lurcher.
A entrada do FMI em Portugal, como parte de uma solução que envolve ainda a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, está cada vez mais iminente, após o pedido de resgate financeiro feito pelo Governo. Apesar de a medida dividir os portugueses, alguns grupos disponibilizaram-se já para tornar mais agradável a presença dos economistas do Fundo no nosso País. Um desses grupos é encabeçado por José Mário Branco, que garante precisar apenas de uma moca de Rio Maior para proporcionar uns dias inesquecíveis aos membros das diversas equipas que nos deverão visitar.
Etiquetas: F(undinho)MI, Nacional