Papa-Léguas implicado no processo Casa Pia
30 janeiro, 2011
São mesmo todos inocentes, até os culpados.
Afinal, o angariador de crianças para pedófilos no seio da Casa Pia não era o Bibi, mas sim o Bip-Bip. A revelação surge numa entrevista a publicar amanhã na revista Labores de Ana e, tal como a recente entrevista de Carlos Silvino, vem lançar dúvidas sobre a condenação de Carlos Cruz e dos restantes arguidos do processo Casa Pia.

«Recolhi provas irrefutáveis de que o passaroco está envolvido. Trata-se de uma enorme confusão de identidades: embora parecesse que as vítimas estavam a identificar o Bibi, elas estavam na realidade a repetir o único som que ouviam quando o Papa-Léguas pegava nelas e as levava à Almirante Reis ou a Elvas: bip-bip! E por isso é que não havia testemunhas: o passaroco é bastante rápido e dissimulado, como todos sabemos», revela, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, a Bota Botilde, que escreveu a reportagem. Entre as alegadas evidências, estão declarações de Willy Coiote, conta a autora: «Como ele não fala, escreveu várias tabuletas em que acusa diretamente o Papa-Léguas... Infelizmente, não tenho nenhuma comigo porque, sempre que o coiote acabava de as escrever, caía-lhe um pedregulho em cima e elas ficavam todas partidas». Mas a Bota Botilde não tem dúvidas de que conseguirá provar a inocência dos condenados no julgamento do processo Casa Pia: «Mesmo sem as tabuletas, tenho diversas provas materiais que não deixam margem para dúvidas: chupa-chupas ACME, chocolates ACME, frascos de vaselina ACME...»
Além de ter co-apresentado o concurso, “1, 2, 3” com Carlos Cruz, a Bota Botilde escreveu, com uma sobrinha por afinidade de uma prima da França de um tio do apresentador, o livro “Carlos Cruz, Os Atacadores do Sofrimento”, mas recusa que tal facto possa indicar uma menor independência da reportagem em causa. «Se o Expresso escrevesse que o discurso de Cavaco Silva no dia das eleições era dirigido ao Augusto Santos Silva, você ia achar que tinha sido o Fernando Lima a meter lá essa notícia, só porque ele e o Cavaco já trabalharam juntos no Público?», questiona.
Afinal, o angariador de crianças para pedófilos no seio da Casa Pia não era o Bibi, mas sim o Bip-Bip. A revelação surge numa entrevista a publicar amanhã na revista Labores de Ana e, tal como a recente entrevista de Carlos Silvino, vem lançar dúvidas sobre a condenação de Carlos Cruz e dos restantes arguidos do processo Casa Pia.

Bip-Bip tramou Bibi [foto E. Calhau]
«Recolhi provas irrefutáveis de que o passaroco está envolvido. Trata-se de uma enorme confusão de identidades: embora parecesse que as vítimas estavam a identificar o Bibi, elas estavam na realidade a repetir o único som que ouviam quando o Papa-Léguas pegava nelas e as levava à Almirante Reis ou a Elvas: bip-bip! E por isso é que não havia testemunhas: o passaroco é bastante rápido e dissimulado, como todos sabemos», revela, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, a Bota Botilde, que escreveu a reportagem. Entre as alegadas evidências, estão declarações de Willy Coiote, conta a autora: «Como ele não fala, escreveu várias tabuletas em que acusa diretamente o Papa-Léguas... Infelizmente, não tenho nenhuma comigo porque, sempre que o coiote acabava de as escrever, caía-lhe um pedregulho em cima e elas ficavam todas partidas». Mas a Bota Botilde não tem dúvidas de que conseguirá provar a inocência dos condenados no julgamento do processo Casa Pia: «Mesmo sem as tabuletas, tenho diversas provas materiais que não deixam margem para dúvidas: chupa-chupas ACME, chocolates ACME, frascos de vaselina ACME...»
Além de ter co-apresentado o concurso, “1, 2, 3” com Carlos Cruz, a Bota Botilde escreveu, com uma sobrinha por afinidade de uma prima da França de um tio do apresentador, o livro “Carlos Cruz, Os Atacadores do Sofrimento”, mas recusa que tal facto possa indicar uma menor independência da reportagem em causa. «Se o Expresso escrevesse que o discurso de Cavaco Silva no dia das eleições era dirigido ao Augusto Santos Silva, você ia achar que tinha sido o Fernando Lima a meter lá essa notícia, só porque ele e o Cavaco já trabalharam juntos no Público?», questiona.