Nobre e Lopes acusam comunicação social de descriminação e também querem ser envolvidos num escandalozinho
08 janeiro, 2011
Defensor Moura e José Manuel Coelho tomaram igualmente posição.
Os candidatos presidenciais Fernando Nobre e Francisco Lopes manifestaram-se hoje contra o alegado tratamento de favorecimento que tem sido prestado pela generalidade da comunicação social a Cavaco Silva e Manuel Alegre. «Isto é um escândalo! Aqueles dois estão sempre nas notícias, por causa do BPN e do BPP! Eu também já fiz coisas escandalosas, sabiam?», questionou Nobre, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, antes de concretizar: «Já alguma vez viram uma criança a correr atrás de uma galinha que levava uma migalha na boca? Pois eu não só já vi, como empurrei essa criança e matei a galinha para fazer uma canja!»
O candidato independente defendeu ainda a ideia de que está a ser prejudicado por não ser apoiado por nenhuma força partidária. «Se eu fosse de algum partido, de certeza que os jornais e as televisões já tinham descoberto um podrezinho meu. Mas como eu não pertenço ao sistema, não anda ninguém a devassar a minha vida nem as minhas finanças! Se isto não é uma vergonha, eu não sei o que é», afirmou. Nobre vincou, no entanto, que a autonomia e a liberdade de pensamento são, no seu entender, as maiores forças da sua candidatura: «O senhor alguma vez viu uma criança a correr atrás de um pato para lhe tirar a migalha? E uma criança a correr atrás de um peru para lhe tirar um osso? Ou de um dinossauro para lhe tirar um arbusto?... Como é que isto não tem nada a ver com a minha independência? Você é um insensível!»
Acompanhando as críticas de Fernando Nobre, também o candidato do PCP revelou o seu desagrado pelo facto de não ter ainda sido noticiado nenhum facto vergonhoso relacionado consigo. Francisco Lopes reconheceu, no entanto, que a única coisa parecida com um escândalo em que já esteve envolvido foi quando comeu um bolo que a Zita Seabra lhe trouxe da Versailles. No entanto, manifestou confiança na longa tradição comunista de reescrever a Historia: «Ainda por cima, hoje em dia, com o Photoshop, é tão simples apagar alguém de uma fotografia como é meter-me a mim numa, a fazer uma coisa escandalosa qualquer».
Os outros dois candidatos às eleições presidenciais deste mês, Defensor Moura e José Manuel Coelho, também tomaram posição sobre a questão do alegado tratamento diferenciado a Cavaco e Alegre, mas não foi possível obter a sua reação porque não nos apeteceu mandar ninguém ir falar com eles.
Os candidatos presidenciais Fernando Nobre e Francisco Lopes manifestaram-se hoje contra o alegado tratamento de favorecimento que tem sido prestado pela generalidade da comunicação social a Cavaco Silva e Manuel Alegre. «Isto é um escândalo! Aqueles dois estão sempre nas notícias, por causa do BPN e do BPP! Eu também já fiz coisas escandalosas, sabiam?», questionou Nobre, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, antes de concretizar: «Já alguma vez viram uma criança a correr atrás de uma galinha que levava uma migalha na boca? Pois eu não só já vi, como empurrei essa criança e matei a galinha para fazer uma canja!»
O candidato independente defendeu ainda a ideia de que está a ser prejudicado por não ser apoiado por nenhuma força partidária. «Se eu fosse de algum partido, de certeza que os jornais e as televisões já tinham descoberto um podrezinho meu. Mas como eu não pertenço ao sistema, não anda ninguém a devassar a minha vida nem as minhas finanças! Se isto não é uma vergonha, eu não sei o que é», afirmou. Nobre vincou, no entanto, que a autonomia e a liberdade de pensamento são, no seu entender, as maiores forças da sua candidatura: «O senhor alguma vez viu uma criança a correr atrás de um pato para lhe tirar a migalha? E uma criança a correr atrás de um peru para lhe tirar um osso? Ou de um dinossauro para lhe tirar um arbusto?... Como é que isto não tem nada a ver com a minha independência? Você é um insensível!»
Acompanhando as críticas de Fernando Nobre, também o candidato do PCP revelou o seu desagrado pelo facto de não ter ainda sido noticiado nenhum facto vergonhoso relacionado consigo. Francisco Lopes reconheceu, no entanto, que a única coisa parecida com um escândalo em que já esteve envolvido foi quando comeu um bolo que a Zita Seabra lhe trouxe da Versailles. No entanto, manifestou confiança na longa tradição comunista de reescrever a Historia: «Ainda por cima, hoje em dia, com o Photoshop, é tão simples apagar alguém de uma fotografia como é meter-me a mim numa, a fazer uma coisa escandalosa qualquer».
Os outros dois candidatos às eleições presidenciais deste mês, Defensor Moura e José Manuel Coelho, também tomaram posição sobre a questão do alegado tratamento diferenciado a Cavaco e Alegre, mas não foi possível obter a sua reação porque não nos apeteceu mandar ninguém ir falar com eles.
Etiquetas: Nacional, Perigos da Democracia