Margarida de “Conta-me Como Foi” achou discurso de Cavaco «um bocadinho antiquado»
27 dezembro, 2010
Cavaco falou sobre as mulheres, ou pelo menos sobre as que não são umas porcas.
Margarida Lopes, a dona de casa que também faz trabalhos de costura da série da RTP “Conta-me Como Foi”, criticou hoje o discurso final de Cavaco Silva no debate com Defensor Moura, em que o atual Presidente da República destacou o papel das mulheres portuguesas na educação dos filhos e na lida doméstica. «Achei aquilo um bocadinho antiquado. É que parecia que tínhamos andado para trás no tempo... O Sr. Presidente não devia esquecer que já estamos no início dos anos 70», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Apesar do desagrado manifestado, a esposa de António admitiu que gostou do tom geral da intervenção de Cavaco Silva: «Eu sei muito bem o que sofri quando a minha Isabel quis ser atriz e tomar conta dela própria. E nota-se que o Sr. Presidente sofre da mesma maneira quando pensa que há mulheres que são artistas, que dão aulas nas universidades ou que gerem grandes empresas». Margarida admite, no entanto, que «gostava que o Sr. Presidente fosse a favor do voto das mulheres nas eleições, mas compreendo que ele ache que isso é uma modernice que ainda vai demorar muitos e muitos anos para acontecer...».

Ao dedicar o minuto final do seu debate com Defensor Moura às mulheres, Cavaco Silva pretendeu destacar o lugar que estas ocupam na sociedade, bem como o seu importante papel. Nomeadamente, o lugar que ocupam na Sociedade de Canasta Bons Valores e o papel de cozinha.
As eleições presidenciais, marcadas para janeiro do próximo ano, oporão Aníbal Cavaco Silva a, entre outros, Manuel Alegre, Francisco Lopes, Fernando Nobre e Defensor Moura. Apesar de ser considerado o candidato da direita, o atual Presidente da República partilha algumas ideias políticas com o opositor ao regime salazarista nas eleições de 1958: tal como Humberto Delgado, assim que tomar posse, obviamente que Cavaco demite o primeiro-ministro.
Margarida Lopes, a dona de casa que também faz trabalhos de costura da série da RTP “Conta-me Como Foi”, criticou hoje o discurso final de Cavaco Silva no debate com Defensor Moura, em que o atual Presidente da República destacou o papel das mulheres portuguesas na educação dos filhos e na lida doméstica. «Achei aquilo um bocadinho antiquado. É que parecia que tínhamos andado para trás no tempo... O Sr. Presidente não devia esquecer que já estamos no início dos anos 70», afirmou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Apesar do desagrado manifestado, a esposa de António admitiu que gostou do tom geral da intervenção de Cavaco Silva: «Eu sei muito bem o que sofri quando a minha Isabel quis ser atriz e tomar conta dela própria. E nota-se que o Sr. Presidente sofre da mesma maneira quando pensa que há mulheres que são artistas, que dão aulas nas universidades ou que gerem grandes empresas». Margarida admite, no entanto, que «gostava que o Sr. Presidente fosse a favor do voto das mulheres nas eleições, mas compreendo que ele ache que isso é uma modernice que ainda vai demorar muitos e muitos anos para acontecer...».

Margarida não concorda com Cavaco [foto E. Calhau]
Ao dedicar o minuto final do seu debate com Defensor Moura às mulheres, Cavaco Silva pretendeu destacar o lugar que estas ocupam na sociedade, bem como o seu importante papel. Nomeadamente, o lugar que ocupam na Sociedade de Canasta Bons Valores e o papel de cozinha.
As eleições presidenciais, marcadas para janeiro do próximo ano, oporão Aníbal Cavaco Silva a, entre outros, Manuel Alegre, Francisco Lopes, Fernando Nobre e Defensor Moura. Apesar de ser considerado o candidato da direita, o atual Presidente da República partilha algumas ideias políticas com o opositor ao regime salazarista nas eleições de 1958: tal como Humberto Delgado, assim que tomar posse, obviamente que Cavaco demite o primeiro-ministro.
Etiquetas: Nacional, Perigos da Democracia
1 comentário(s):
Gosto :) está perfeito. Como um discurso tão patético pode ter piada :)
por
RM, 28 dezembro, 2010