Universidade de Coimbra vai mandar tuna para resolver conflito em acampamento no Saara Ocidental
08 novembro, 2010
Ativista Aminetu vai receber Medalha da Universidade e não só.
É amanhã que a Universidade de Coimbra homenageia a ativista sarauí Aminetu Haidar, mas já hoje a instituição anunciou que vai enviar uma tuna académica para o acampamento de Gdaim Izik, onde uma ação de desmantelamento por parte das forças marroquinas provocou vários mortos e feridos. «Vamos lá para animar a malta com canções como “A Sarauí Gorda a Mim Não me Convém” ou o “Rebentadinho”, mais conhecido como “Não Volto Àquela Tenda”. Estamos convencidos de que vamos ter sucesso», revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o porta-voz e pandeireta Miguel Grosso.
Para o local do acampamento, perto de El Aaiun, capital do Saara Ocidental, irá a Tuna da Faculdade de Medicina, como confirmou Grosso: «Disseram-nos que nos tinham escolhido porque vamos ser médicos e eles são bem precisos na região. Também nos disseram que não havia problema de nós não fazermos a mínima ideia de como se socorre uma pessoa, derivado a não irmos às aulas porque andamos por aí a emborcar e cantar, porque como os marroquinos não costumam deixar os sarauís em grande estado para ainda ser preciso fazer curativos...» Os membros da tuna não serão, no entanto, os únicos representantes da Universidade a viajar até ao Norte de África, estando prevista a deslocação de elementos de outros grupos culturais da academia coimbrã. «Também vai malta da Secção de Gastronomia, porque dá sempre jeito pessoal que consiga suportar o cheiro a caril que aqueles monhés todos deitam... Mas, na verdade, o mais importante é este espírito tolerante e aberto a outras culturas que vamos levar connosco», explicou Miguel Grosso.
Marrocos anexou o Saara Ocidental depois da saída de Espanha, antiga potência colonial, em 1975. Aminetu Haidar tem sido o mais mediático rosto da luta pela independência do território e por um referendo sobre o assunto, embora as autoridades marroquinas sustentem que não é a defesa dos direitos humanos que a faz mover-se, mas sim o facto de ainda não terem conseguido cortar-lhe as duas perninhas. Amanhã receberá a Medalha da Universidade de Coimbra e um bilhete geral para a Queima das Fitas.
É amanhã que a Universidade de Coimbra homenageia a ativista sarauí Aminetu Haidar, mas já hoje a instituição anunciou que vai enviar uma tuna académica para o acampamento de Gdaim Izik, onde uma ação de desmantelamento por parte das forças marroquinas provocou vários mortos e feridos. «Vamos lá para animar a malta com canções como “A Sarauí Gorda a Mim Não me Convém” ou o “Rebentadinho”, mais conhecido como “Não Volto Àquela Tenda”. Estamos convencidos de que vamos ter sucesso», revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o porta-voz e pandeireta Miguel Grosso.
Para o local do acampamento, perto de El Aaiun, capital do Saara Ocidental, irá a Tuna da Faculdade de Medicina, como confirmou Grosso: «Disseram-nos que nos tinham escolhido porque vamos ser médicos e eles são bem precisos na região. Também nos disseram que não havia problema de nós não fazermos a mínima ideia de como se socorre uma pessoa, derivado a não irmos às aulas porque andamos por aí a emborcar e cantar, porque como os marroquinos não costumam deixar os sarauís em grande estado para ainda ser preciso fazer curativos...» Os membros da tuna não serão, no entanto, os únicos representantes da Universidade a viajar até ao Norte de África, estando prevista a deslocação de elementos de outros grupos culturais da academia coimbrã. «Também vai malta da Secção de Gastronomia, porque dá sempre jeito pessoal que consiga suportar o cheiro a caril que aqueles monhés todos deitam... Mas, na verdade, o mais importante é este espírito tolerante e aberto a outras culturas que vamos levar connosco», explicou Miguel Grosso.
Marrocos anexou o Saara Ocidental depois da saída de Espanha, antiga potência colonial, em 1975. Aminetu Haidar tem sido o mais mediático rosto da luta pela independência do território e por um referendo sobre o assunto, embora as autoridades marroquinas sustentem que não é a defesa dos direitos humanos que a faz mover-se, mas sim o facto de ainda não terem conseguido cortar-lhe as duas perninhas. Amanhã receberá a Medalha da Universidade de Coimbra e um bilhete geral para a Queima das Fitas.
Etiquetas: Mundo