Sócrates diz que previsões de crescimento no OE foram feitas pelo polvo Paul
02 novembro, 2010
Explicada origem das verbas para suportar acordo PS/PSD.
José Sócrates revelou hoje durante o debate do Orçamento do Estado na Assembleia da República que as estimativas de crescimento económico inscritas naquele documento foram feitas pelo polvo Paul. «Posso mesmo adiantar que foram as últimas previsões do conhecido molusco, o que diz tudo sobre a credibilidade deste Orçamento», explicou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Este terá sido, de resto, um argumento de peso para viabilizar o acordo com o PSD que virá a permitir aprovar as contas do Estado para 2011, como revelou o primeiro-ministro: «Na verdade, as negociações só foram retomadas quando o Teixeira dos Santos explicou ao Eduardo Catroga que não tinha sido ele a somar as parcelas, mas sim o polvo...»
O debate de hoje no parlamento ficou ainda marcado pela troca de acusações entre Sócrates e Paulo Portas sobre a compra de submarinos à empresa alemã Ferrostaal. Depois de o governante ter acusado o líder centrista de despesismo quando foi ministro da Defesa, Portas respondeu com igual acutilância: «Se não tivessem sido os alemães a apanhar o Paul, eu queria ver se os submarinos não lhe tinham dado um jeitaço para encontrar alguém que fosse capaz de fazer orçamentos melhor do que o senhor e o Teixeira dos Santos».
Outra das novidades do dia foi o anúncio por José Sócrates de que o aumento da receita, a que o Orçamento do Estado está obrigado após o acordo entre socialistas e sociais-democratas, virá em parte de gestão patrimonial. «Para começar, vamos vender as limas que usávamos para bolear os cornos do Manuel Pinho. E depois vamos leiloar as dezenas de telemóveis que o Mário Lino deixou no Ministério... desde que o Manuel Godinho foi preso que eles nunca mais foram usados», avançou.
José Sócrates revelou hoje durante o debate do Orçamento do Estado na Assembleia da República que as estimativas de crescimento económico inscritas naquele documento foram feitas pelo polvo Paul. «Posso mesmo adiantar que foram as últimas previsões do conhecido molusco, o que diz tudo sobre a credibilidade deste Orçamento», explicou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Este terá sido, de resto, um argumento de peso para viabilizar o acordo com o PSD que virá a permitir aprovar as contas do Estado para 2011, como revelou o primeiro-ministro: «Na verdade, as negociações só foram retomadas quando o Teixeira dos Santos explicou ao Eduardo Catroga que não tinha sido ele a somar as parcelas, mas sim o polvo...»
O debate de hoje no parlamento ficou ainda marcado pela troca de acusações entre Sócrates e Paulo Portas sobre a compra de submarinos à empresa alemã Ferrostaal. Depois de o governante ter acusado o líder centrista de despesismo quando foi ministro da Defesa, Portas respondeu com igual acutilância: «Se não tivessem sido os alemães a apanhar o Paul, eu queria ver se os submarinos não lhe tinham dado um jeitaço para encontrar alguém que fosse capaz de fazer orçamentos melhor do que o senhor e o Teixeira dos Santos».
Outra das novidades do dia foi o anúncio por José Sócrates de que o aumento da receita, a que o Orçamento do Estado está obrigado após o acordo entre socialistas e sociais-democratas, virá em parte de gestão patrimonial. «Para começar, vamos vender as limas que usávamos para bolear os cornos do Manuel Pinho. E depois vamos leiloar as dezenas de telemóveis que o Mário Lino deixou no Ministério... desde que o Manuel Godinho foi preso que eles nunca mais foram usados», avançou.
Etiquetas: Nacional