Provada existência de buraco negro junto à porta da retaguarda dos transportes públicos
11 novembro, 2010
Cientista russo a trabalhar em Portugal foi o autor da investigação.
Um investigador da Universidade de Samora Correia anunciou hoje a descoberta de um buraco negro imediatamente após a porta da retaguarda dos transportes públicos urbanos. O russo Anatoly Petrovsky relatou que, nas observações efetuadas, foi possível identificar um objeto de atração gravitacional extrema logo a seguir à porta de saída dos veículos de transporte de passageiros, nomeadamente autocarros e camionetas, o que leva a que após esse local seja completamente impossível encontrar um único passageiro a viajar de pé.
«Percebi que o facto de todos os passageiros de transportes públicos não passarem da porta da retaguarda, mesmo quando a traseira do veículo está completamente vazia, resulta do facto de serem sugados para esse buraco negro e não, como se acreditava até agora, de pura estupidez», revelou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o cientista. Doutorado em física Quântica pela Universidade de Moscovo e desempenhando atualmente as funções de responsável pela limpeza dos sanitários do Departamento de Engenharia de Coisas da Universidade de Samora Correia, Petrovsky explicou ainda que a investigação teve início durante uma das suas idas ao Lidl: «Eu tentei entrar no autocarro, porque me estava mesmo a apetecer uma saladinha e tinha-se acabado o molho de ervas finas e cebola Gourmet Deluxe, e já não pude entrar porque estava a porta da frente bloqueada, apesar de não haver ninguém depois da outra porta. Achei logo que aquilo era um dos grandes mistérios do universo e que tinha de o tentar desvendar». O investigador teve, no entanto, de ultrapassar uma recusa de bolsa de investigação por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que aparentemente acha que trabalhar nas obras em Portugal não é currículo, acabando por optar pelo plano B para financiar o seu projeto: «Comprei o passe da Carris!»
Petrovsky defendeu que, à luz das suas conclusões, os utilizadores de transportes públicos deverão, por razões de segurança, privilegiar o metropolitano. «Fiz diversos testes e nunca consegui detetar nenhum buraco negro no metro, embora as pessoas precisem de estar atentas a outro tipo de fenómenos físicos, como os quasares... que são aquelas situações em que aparece um indiano a tentar impingir-nos um relógio manhoso e nós só pensamos: Qu’azar!», explicou, antes de revelar que tem uma admiração secreta pelo sentido de humor de António Sala.
Satisfeito com os resultados alcançados, Anatoly Petrovsky espera agora poder dedicar-se mais à causa da ciência: «Já pedi que me reduzissem o horário na limpeza das casas de banho... Para já não foi possível, mas estou a pensar em tirar partido disso, porque acho que também se formam buracos negros junto aos rolos de papel higiénico nas sanitas dos homens... Ou isso, ou o papel desaparece mais depressa por causa do velho truque de forrar a sanita para não se ouvir a cair na água...»
Um investigador da Universidade de Samora Correia anunciou hoje a descoberta de um buraco negro imediatamente após a porta da retaguarda dos transportes públicos urbanos. O russo Anatoly Petrovsky relatou que, nas observações efetuadas, foi possível identificar um objeto de atração gravitacional extrema logo a seguir à porta de saída dos veículos de transporte de passageiros, nomeadamente autocarros e camionetas, o que leva a que após esse local seja completamente impossível encontrar um único passageiro a viajar de pé.
«Percebi que o facto de todos os passageiros de transportes públicos não passarem da porta da retaguarda, mesmo quando a traseira do veículo está completamente vazia, resulta do facto de serem sugados para esse buraco negro e não, como se acreditava até agora, de pura estupidez», revelou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o cientista. Doutorado em física Quântica pela Universidade de Moscovo e desempenhando atualmente as funções de responsável pela limpeza dos sanitários do Departamento de Engenharia de Coisas da Universidade de Samora Correia, Petrovsky explicou ainda que a investigação teve início durante uma das suas idas ao Lidl: «Eu tentei entrar no autocarro, porque me estava mesmo a apetecer uma saladinha e tinha-se acabado o molho de ervas finas e cebola Gourmet Deluxe, e já não pude entrar porque estava a porta da frente bloqueada, apesar de não haver ninguém depois da outra porta. Achei logo que aquilo era um dos grandes mistérios do universo e que tinha de o tentar desvendar». O investigador teve, no entanto, de ultrapassar uma recusa de bolsa de investigação por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que aparentemente acha que trabalhar nas obras em Portugal não é currículo, acabando por optar pelo plano B para financiar o seu projeto: «Comprei o passe da Carris!»
Petrovsky defendeu que, à luz das suas conclusões, os utilizadores de transportes públicos deverão, por razões de segurança, privilegiar o metropolitano. «Fiz diversos testes e nunca consegui detetar nenhum buraco negro no metro, embora as pessoas precisem de estar atentas a outro tipo de fenómenos físicos, como os quasares... que são aquelas situações em que aparece um indiano a tentar impingir-nos um relógio manhoso e nós só pensamos: Qu’azar!», explicou, antes de revelar que tem uma admiração secreta pelo sentido de humor de António Sala.
Satisfeito com os resultados alcançados, Anatoly Petrovsky espera agora poder dedicar-se mais à causa da ciência: «Já pedi que me reduzissem o horário na limpeza das casas de banho... Para já não foi possível, mas estou a pensar em tirar partido disso, porque acho que também se formam buracos negros junto aos rolos de papel higiénico nas sanitas dos homens... Ou isso, ou o papel desaparece mais depressa por causa do velho truque de forrar a sanita para não se ouvir a cair na água...»
Etiquetas: Sociedade