OE 2011: Governo e PSD acordam imposto sobre o palavrão
22 outubro, 2010
CDS está a favor, PCP e Bloco estão contra.
É só amanhã que terá lugar a primeira reunião entre as equipas designadas pelo Governo e pelo PSD para negociar as condições de viabilização do Orçamento do Estado para 2011, mas a primeira medida a introduzir na nova versão daquele documento foi já ontem acertada num telefonema entre Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga: a criação de um imposto sobre o palavrão. Diversos especialistas internacionais aplaudiram já esta notícia, considerando-a como um passo decisivo para tirar Portugal da crise.
A solução foi particularmente bem encarada pelas agências de rating, com um porta-voz da Motherfuckers & Associates a assegurar que a medida tem tudo para resultar, confirmando, assim, as expectativas do ministro das Finanças, que declarou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «até eu, quando me lembrei desta, pensei: Vou ter de pagar o quê? Car***** os fod**, filhos da p***!» Teixeira dos Santos adiantou ainda que o novo imposto terá aplicação apenas para os contribuintes com rendimentos mais baixos, «porque a ordinarice nas classes altas não é ordinarice, é excentricidade».
Dos restantes partidos da oposição, só o CDS manifestou a sua concordância com o novo imposto, com um comunicado oficial a classificá-lo como «uma excelente forma de moralizar a sociedade atual, demasiado imersa em realidades atrozes como a falta de educação, o desrespeito pelas instituições e a democracia». Do lado do Bloco de Esquerda surgiu um lamento por «mais esta ofensiva contra as pessoas mais pobres, que dizem muitas asneiras, ou pelo menos é o que parece, porque nós não andamos mesmo de autocarro», enquanto o Comité Central do PCP criticou «mais uma tentativa de usurpação dos direitos dos mais fracos, por parte de uma classe dominante imperialista e burguesa que... qual é o assunto?»
Da reunião de amanhã entre Governo e PSD deverão sair outras medidas que darão forma final ao Orçamento do Estado para o próximo ano. Depois de terem sido descartadas hipóteses como passar a cobrar mesmo impostos a quem foge ao fisco ou fazer incidir os cortes em quem tem mais dinheiro, é de esperar um acordo em torno de medidas como a taxação das catotas do nariz, a redução de 20% no fiambre usado nas tostas mistas e o corte de um centímetro nos das Caldas.
É só amanhã que terá lugar a primeira reunião entre as equipas designadas pelo Governo e pelo PSD para negociar as condições de viabilização do Orçamento do Estado para 2011, mas a primeira medida a introduzir na nova versão daquele documento foi já ontem acertada num telefonema entre Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga: a criação de um imposto sobre o palavrão. Diversos especialistas internacionais aplaudiram já esta notícia, considerando-a como um passo decisivo para tirar Portugal da crise.
A solução foi particularmente bem encarada pelas agências de rating, com um porta-voz da Motherfuckers & Associates a assegurar que a medida tem tudo para resultar, confirmando, assim, as expectativas do ministro das Finanças, que declarou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «até eu, quando me lembrei desta, pensei: Vou ter de pagar o quê? Car***** os fod**, filhos da p***!» Teixeira dos Santos adiantou ainda que o novo imposto terá aplicação apenas para os contribuintes com rendimentos mais baixos, «porque a ordinarice nas classes altas não é ordinarice, é excentricidade».
Dos restantes partidos da oposição, só o CDS manifestou a sua concordância com o novo imposto, com um comunicado oficial a classificá-lo como «uma excelente forma de moralizar a sociedade atual, demasiado imersa em realidades atrozes como a falta de educação, o desrespeito pelas instituições e a democracia». Do lado do Bloco de Esquerda surgiu um lamento por «mais esta ofensiva contra as pessoas mais pobres, que dizem muitas asneiras, ou pelo menos é o que parece, porque nós não andamos mesmo de autocarro», enquanto o Comité Central do PCP criticou «mais uma tentativa de usurpação dos direitos dos mais fracos, por parte de uma classe dominante imperialista e burguesa que... qual é o assunto?»
Da reunião de amanhã entre Governo e PSD deverão sair outras medidas que darão forma final ao Orçamento do Estado para o próximo ano. Depois de terem sido descartadas hipóteses como passar a cobrar mesmo impostos a quem foge ao fisco ou fazer incidir os cortes em quem tem mais dinheiro, é de esperar um acordo em torno de medidas como a taxação das catotas do nariz, a redução de 20% no fiambre usado nas tostas mistas e o corte de um centímetro nos das Caldas.
Etiquetas: Nacional