Habitantes do Oceanário divididos sobre a sentença do processo Casa Pia
03 setembro, 2010
Há quem fale em proteção ao peixe-graúdo e quem discorde.
No dia em que foi lida a sentença do longo processo Casa Pia, a confusão instalou-se muito perto do Campus de Justiça de Lisboa, com diversos animais do Oceanário a entrarem em conflito, dadas as diferentes opiniões sobre o desfecho deste caso. De acordo com os factos apurados em exclusivo pelo Jornal do Fundinho, os problemas tiveram como ponto principal o tanque central, depois de um sargo-bicudo ter comentado que esta foi «mais uma ocasião em que o peixe-graúdo se safou», uma frase que provocou uma reação violenta da parte das garoupas-gigantes e dos tubarões-touro.
A discussão alastrou depois a diversos habitats, acabando por se descontrolar definitivamente após uma troca de acusações entre um papagaio-do-mar («Já toda a gente sabe que nestas coisas quem se lixa é sempre o mexilhão») e uma dourada («Olha lá ó passarinho, eu não me meto com a tua comida, pois não?»). A confusão só acabou quando a lontra Amália entrou em cena, tirando vantagem do facto de exercer sobre os restantes animais do Oceanário o mesmo efeito que Amália Rodrigues exercia sobre os portugueses, bastando a sua presença para que todos parem o que estão a fazer e se levantem a bater palmas. Para resolver mais facilmente situações deste género que surjam no futuro, os responsáveis do aquário resolveram já chamar Eunice Muñoz a uma torda-mergulhadeira e Ruy de Carvalho a um pinguim saltador-da-rocha.
A decisão sobre o julgamento do processo Casa Pia foi hoje lida pelo coletivo de juízes que o conduziu. Seis arguidos foram condenados a cerca de 51 anos de prisão por 180 crimes de abuso sexual de menores e lenocínio, numa média de 3,5 anos por cada ânus. Muitas vítimas confessaram hoje a sua satisfação pelas condenações, mas sobretudo por amanhã ser fim de semana e não terem de se reencontrar com os colegas de trabalho que, como bons portugueses que são, ainda acham que eles é que são os culpados e um bando de rabetas.
No dia em que foi lida a sentença do longo processo Casa Pia, a confusão instalou-se muito perto do Campus de Justiça de Lisboa, com diversos animais do Oceanário a entrarem em conflito, dadas as diferentes opiniões sobre o desfecho deste caso. De acordo com os factos apurados em exclusivo pelo Jornal do Fundinho, os problemas tiveram como ponto principal o tanque central, depois de um sargo-bicudo ter comentado que esta foi «mais uma ocasião em que o peixe-graúdo se safou», uma frase que provocou uma reação violenta da parte das garoupas-gigantes e dos tubarões-touro.
A discussão alastrou depois a diversos habitats, acabando por se descontrolar definitivamente após uma troca de acusações entre um papagaio-do-mar («Já toda a gente sabe que nestas coisas quem se lixa é sempre o mexilhão») e uma dourada («Olha lá ó passarinho, eu não me meto com a tua comida, pois não?»). A confusão só acabou quando a lontra Amália entrou em cena, tirando vantagem do facto de exercer sobre os restantes animais do Oceanário o mesmo efeito que Amália Rodrigues exercia sobre os portugueses, bastando a sua presença para que todos parem o que estão a fazer e se levantem a bater palmas. Para resolver mais facilmente situações deste género que surjam no futuro, os responsáveis do aquário resolveram já chamar Eunice Muñoz a uma torda-mergulhadeira e Ruy de Carvalho a um pinguim saltador-da-rocha.
A decisão sobre o julgamento do processo Casa Pia foi hoje lida pelo coletivo de juízes que o conduziu. Seis arguidos foram condenados a cerca de 51 anos de prisão por 180 crimes de abuso sexual de menores e lenocínio, numa média de 3,5 anos por cada ânus. Muitas vítimas confessaram hoje a sua satisfação pelas condenações, mas sobretudo por amanhã ser fim de semana e não terem de se reencontrar com os colegas de trabalho que, como bons portugueses que são, ainda acham que eles é que são os culpados e um bando de rabetas.