Isabel Alçada não quer o fim dos chumbos, mas sim que eles sejam determinados pelo polvo Paul
02 agosto, 2010
Medida é mesmo para avançar, garante a ministra.
Afinal, a possibilidade de retirar as retenções de ano do processo avaliativo avançada pela ministra da Educação ao Expresso, não passou de uma especulação jornalística, como foi hoje explicado num comunicado publicado no site da Gestifute. «Acabar com os chumbos não poderia ser uma medida administrativa, pelo que nunca fez parte dos planos do Governo. A proposta é sim de que a reprovação ou não de cada aluno seja determinada pelo polvo Paul, de acordo com os mais rigorosos critérios científicos».
Isabel Alçada explicou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «nos países com melhores resultados, como a Alemanha, as decisões importantes são todas tomadas entre duas caixas de mexilhões», acrescentando ainda que «a medida nunca será aplicada de forma isolada, estando também previstas aulas de apoio sobre a apanha do mexilhão e sessões de estudo acompanhado, porque somos contra o facilitismo e não queremos que os nossos alunos confundam um polvo com uma lula ou um caramujo». A ministra referiu ainda que recusa que a decisão sobre a passagem de ano curricular possa vir a ser determinada pelo periquito Mani, o pássaro paquistanês que rivalizou com Paul nas previsões sobre o Mundial de futebol: «Temos de abordar esta discussão com seriedade... Um periquito a decidir o futuro de um aluno seria completamente anti-pedagógico, além de parvo».
Apesar da polémica que o projeto promete vir a suscitar, Isabel Alçada manifestou-se irredutível na sua concretização. «É muito normal as pessoas reagirem contra algo só porque sai daquilo que se tornou a norma, mas está na altura de sermos audazes. A verdade é que temos um sistema educativo composto por docentes que não querem ser docentes, por estudantes que acham que a vida é como veem nos “Morangos com Açúcar” e por pais que só aparecem na escola se for para bater em algum professor... Que diferença é que vai fazer um polvo adivinho?», questionou a ministra.
Afinal, a possibilidade de retirar as retenções de ano do processo avaliativo avançada pela ministra da Educação ao Expresso, não passou de uma especulação jornalística, como foi hoje explicado num comunicado publicado no site da Gestifute. «Acabar com os chumbos não poderia ser uma medida administrativa, pelo que nunca fez parte dos planos do Governo. A proposta é sim de que a reprovação ou não de cada aluno seja determinada pelo polvo Paul, de acordo com os mais rigorosos critérios científicos».
Isabel Alçada explicou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «nos países com melhores resultados, como a Alemanha, as decisões importantes são todas tomadas entre duas caixas de mexilhões», acrescentando ainda que «a medida nunca será aplicada de forma isolada, estando também previstas aulas de apoio sobre a apanha do mexilhão e sessões de estudo acompanhado, porque somos contra o facilitismo e não queremos que os nossos alunos confundam um polvo com uma lula ou um caramujo». A ministra referiu ainda que recusa que a decisão sobre a passagem de ano curricular possa vir a ser determinada pelo periquito Mani, o pássaro paquistanês que rivalizou com Paul nas previsões sobre o Mundial de futebol: «Temos de abordar esta discussão com seriedade... Um periquito a decidir o futuro de um aluno seria completamente anti-pedagógico, além de parvo».
Apesar da polémica que o projeto promete vir a suscitar, Isabel Alçada manifestou-se irredutível na sua concretização. «É muito normal as pessoas reagirem contra algo só porque sai daquilo que se tornou a norma, mas está na altura de sermos audazes. A verdade é que temos um sistema educativo composto por docentes que não querem ser docentes, por estudantes que acham que a vida é como veem nos “Morangos com Açúcar” e por pais que só aparecem na escola se for para bater em algum professor... Que diferença é que vai fazer um polvo adivinho?», questionou a ministra.
Etiquetas: Nacional