Diplomas promulgados por Cavaco nas férias têm nódoas de frango de churrasco, manchas de protetor solar e muita areia
28 agosto, 2010
Publicação em Diário da República pode ser atrasada.
Os diplomas sobre o regime de férias judiciais, a colocação de chips nas matrículas, a concessão do troço ferroviário Poceirão-Caia, a Lei das uniões de facto, o Código da Execução de Penas, o pacote anticorrupção e o Estatuto do Aluno, promulgados nos últimos dias pelo Presidente da República, foram enviados para publicação em Diário da República com enormes nódoas de gordura que cheiravam a frango de churrasco, manchas de protetor solar fator 60 e grandes quantidades de areia da praia. «Além disso, encontrámos no meio das folhas alguns bocados de batatas fritas Pála-pála e havia uma página que tinha um apontamento onde se lia ‘Dizer à Maria para me comprar uns chanatos novos para a praia’», confirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, um funcionário da Imprensa Nacional Casa da Moeda que preferiu manter-se anónimo e a quem nós dissemos «Fica tranquilo, não há-se ser por nós que vão descobrir o teu nome, Jacinto Teixeira».

O anónimo Teixeira explicou ainda que já no ano passado algo muito semelhante tinha acontecido com os documentos remetidos por Cavaco Silva durante o mês de agosto: «O diploma sobre o sigilo bancário tresandava a mini e o da avaliação simplificada de professores tinha migalhas de bolacha americana». O estado dos diplomas assinados pelo Presidente pode até chegar a atrasar a sua publicação, concluiu o mesmo funcionário, uma vez que «há folhas em tão mau estado que nem se chega a perceber o que se pretende com aquelas leis... pronto, habitualmente elas todas saem da Assembleia da República nesse estado, mas geralmente não é por causa de terem manchas daqueles gelados de água com sabor a limão a tapar as palavras...»
Em Belém, ainda ninguém quis, para já, comentar o assunto, embora seja certo que o mesmo chegou já ao conhecimento de Cavaco Silva, através da comunicação social. Não que o Presidente da República tenha ganho o hábito de ler jornais, mas ontem o almoço era arroz de bacalhau e tinha de se embrulhar o tacho em qualquer coisa para a comida não chegar fria à praia.
Os diplomas sobre o regime de férias judiciais, a colocação de chips nas matrículas, a concessão do troço ferroviário Poceirão-Caia, a Lei das uniões de facto, o Código da Execução de Penas, o pacote anticorrupção e o Estatuto do Aluno, promulgados nos últimos dias pelo Presidente da República, foram enviados para publicação em Diário da República com enormes nódoas de gordura que cheiravam a frango de churrasco, manchas de protetor solar fator 60 e grandes quantidades de areia da praia. «Além disso, encontrámos no meio das folhas alguns bocados de batatas fritas Pála-pála e havia uma página que tinha um apontamento onde se lia ‘Dizer à Maria para me comprar uns chanatos novos para a praia’», confirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, um funcionário da Imprensa Nacional Casa da Moeda que preferiu manter-se anónimo e a quem nós dissemos «Fica tranquilo, não há-se ser por nós que vão descobrir o teu nome, Jacinto Teixeira».

Cavaco prestes a promulgar mais um diploma [foto E. Calhau]
O anónimo Teixeira explicou ainda que já no ano passado algo muito semelhante tinha acontecido com os documentos remetidos por Cavaco Silva durante o mês de agosto: «O diploma sobre o sigilo bancário tresandava a mini e o da avaliação simplificada de professores tinha migalhas de bolacha americana». O estado dos diplomas assinados pelo Presidente pode até chegar a atrasar a sua publicação, concluiu o mesmo funcionário, uma vez que «há folhas em tão mau estado que nem se chega a perceber o que se pretende com aquelas leis... pronto, habitualmente elas todas saem da Assembleia da República nesse estado, mas geralmente não é por causa de terem manchas daqueles gelados de água com sabor a limão a tapar as palavras...»
Em Belém, ainda ninguém quis, para já, comentar o assunto, embora seja certo que o mesmo chegou já ao conhecimento de Cavaco Silva, através da comunicação social. Não que o Presidente da República tenha ganho o hábito de ler jornais, mas ontem o almoço era arroz de bacalhau e tinha de se embrulhar o tacho em qualquer coisa para a comida não chegar fria à praia.
Etiquetas: Nacional