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Prova de Matemática pedia aos alunos para fazerem as contas do apuramento da Seleção para os oitavos-de-final

18 junho, 2010

Nuno Crato revoltado com grau de dificuldade deste e de outros exercícios.

Quase 90 mil alunos do ensino básico realizaram hoje a prova de Matemática do 9.º ano, sendo surpreendidos pela complexidade de algumas das questões do enunciado. Particularmente, aquela em que eram convidados a realizar as contas necessárias para que Portugal passe a fase de grupos do Campeonato do Mundo de futebol. O matemático Nuno Crato disse ao Jornal do Fundinho, em rigoroso exclusivo, compreender as dificuldades dos estudantes: «Eles são de uma geração que já não está habituada a isso! Ainda se fosse no nosso tempo, em que era preciso andar sempre de máquina de calcular na mão, mesmo que os adversários fossem Malta e o Luxemburgo...» Crato referiu ainda que «desde 2004 que os programas não incluem essa matéria essencial, e já durante esta campanha de apuramento para o Mundial eu tinha chamado a atenção para a inenarrável irresponsabilidade que tinha sido a introdução do ‘scolarês’ no ensino da disciplina».
Igualmente revoltados estão os estudantes. Reunidos em pequenos grupos no final das provas, discutiam entre si se o apuramento da Seleção Nacional era uma impossibilidade matemática ou apenas uma hipótese com alto grau de improbabilidade, mas todos argumentavam que, durante anos, não foram preparados para aquele tipo de pergunta. Crato concorda: «Não podemos ser um País que organiza campeonatos da Europa só para não ter de se preocupar com as contas da classificação, ou que contrata um treinador brasileiro que nos qualifica sem que tenhamos de pensar muito no assunto. É por isso que sou completamente a favor do Prof. Carlos Queiroz: não só é um Professor, o que acrescenta desde logo prestígio, como nos devolveu o gosto pelos grandes desafios matemáticos». Ainda de acordo com o docente universitário, «o facilitismo instalado tem vindo a ser combatido pelo atual selecionador, que ainda por cima tem conseguido retirar esta discussão dos habituais confrontos sobre se a culpa é da esquerda ou da direita: ao centro, a Seleção também não joga um escaravelho».
Nuno Crato defendeu, porém, que este ano se passou «do 8 para o 80, ou, se preferirmos, do Deco do Chelsea para o Deco do Porto». Às provas demasiado fáceis dos anos anteriores, sucederam provas que nem os maiores génios conseguiriam resolver, como explicou o matemático: «Pedir aos alunos que calculem o incentro determinado pelas bissetrizes do triângulo do ataque da Seleção, quando existe um vértice em permanente ausência, como é o Cristiano Ronaldo, é um problema sem solução possível». O também recém-nomeado presidente do Taguspark acredita que falta um elemento de equilíbrio na definição dos exames de Matemática e sugere mesmo um nome: «Para mim, nomeava-se o Figo. Ouvi dizer é que ele leva muito caro, embora eu ainda não tenha conseguido encontrar os recibos... Mas tem a vantagem de, se for preciso, ele estar disponível para tomar o pequeno-almoço com a ministra da Educação».

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Arnaldo Midões

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