Obama continua sem fechar Prisão de Guantánamo mas propõe-se agora encerrar prisão de ventre
29 abril, 2010
Estados Unidos voltam a ser alvo de críticas habituais no tempo de George W. Bush.
Apesar de continuar a afirmar que mantém os planos de fechar a Prisão de Guantánamo o mais rapidamente possível, Barack Obama anunciou hoje que se vai concentrar num objetivo mais realista nos próximos tempos. «É desígnio prioritário desta Administração acabar com a prisão de ventre. E não me digam que esta é uma questão menos relevante do ponto de vista dos direitos humanos», afirmou o presidente norte-americano, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Obama revelou de imediato o plano com que espera concretizar o seu objetivo, dando sinais de evidente determinação. «A primeira coisa a fazer é evacuar a prisão. O que pode ser complicado, uma vez que a prisão de ventre se caracteriza precisamente por não haver evacuação possível...», considerou, acrescentando no entanto que o orçamento militar dos Estados Unidos irá ser reforçado tendo em conta nomeadamente esta situação: «Vai haver mais dinheiro para o exército, mas exclusivamente para as rações de combate, que têm de ser melhoradas, porque toda a gente sabe que as massas e os enlatados fazem muito mal à obstipação». Por revelar continua, por enquanto, o local para onde serão transferidas todas as pessoas que vierem a ser libertadas da prisão de ventre, como reconheceu o líder norte-americano: «Não está a ser fácil encontrar uma solução, porque aquilo é gente que, derivado ao cheiro, não vai propriamente fazer boa vizinhança».
Apesar do novo objetivo estratégico, Obama não descura o encerramento também da Prisão de Guantánamo, afirmando mesmo que a experiência que agora se ganhar poderá ser útil para a situação do campo de detenção situado em Cuba, uma vez que «em ambos os casos estamos a lidar com pessoas que estão a reter, mas no caso dos suspeitos de terrorismo trata-se de reter informação e no outro trata-se de reter... pronto, outras coisas». Recorde-se que o presidente norte-americano prometeu em janeiro de 2009 que fecharia a controversa prisão em menos de um ano, o que não veio a acontecer. No entanto, também é verdade que existe provavelmente muito mais gente no mundo interessada em que ele resolva primeiro o problema da prisão de ventre.
Apesar das boas intenções manifestadas por Barack Obama, as primeiras críticas já se fizeram ouvir. A Amnistia Internacional, por exemplo, emitiu um comunicado em que se lamentava «uma profunda regressão da política norte-americana: acabar com a prisão de ventre é voltar aos tempos de George W. Bush, em que os Estados Unidos só faziam merda».
Apesar de continuar a afirmar que mantém os planos de fechar a Prisão de Guantánamo o mais rapidamente possível, Barack Obama anunciou hoje que se vai concentrar num objetivo mais realista nos próximos tempos. «É desígnio prioritário desta Administração acabar com a prisão de ventre. E não me digam que esta é uma questão menos relevante do ponto de vista dos direitos humanos», afirmou o presidente norte-americano, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Obama revelou de imediato o plano com que espera concretizar o seu objetivo, dando sinais de evidente determinação. «A primeira coisa a fazer é evacuar a prisão. O que pode ser complicado, uma vez que a prisão de ventre se caracteriza precisamente por não haver evacuação possível...», considerou, acrescentando no entanto que o orçamento militar dos Estados Unidos irá ser reforçado tendo em conta nomeadamente esta situação: «Vai haver mais dinheiro para o exército, mas exclusivamente para as rações de combate, que têm de ser melhoradas, porque toda a gente sabe que as massas e os enlatados fazem muito mal à obstipação». Por revelar continua, por enquanto, o local para onde serão transferidas todas as pessoas que vierem a ser libertadas da prisão de ventre, como reconheceu o líder norte-americano: «Não está a ser fácil encontrar uma solução, porque aquilo é gente que, derivado ao cheiro, não vai propriamente fazer boa vizinhança».
Super Obama quer fechar prisão de ventre [foto E. Calhau]
Apesar do novo objetivo estratégico, Obama não descura o encerramento também da Prisão de Guantánamo, afirmando mesmo que a experiência que agora se ganhar poderá ser útil para a situação do campo de detenção situado em Cuba, uma vez que «em ambos os casos estamos a lidar com pessoas que estão a reter, mas no caso dos suspeitos de terrorismo trata-se de reter informação e no outro trata-se de reter... pronto, outras coisas». Recorde-se que o presidente norte-americano prometeu em janeiro de 2009 que fecharia a controversa prisão em menos de um ano, o que não veio a acontecer. No entanto, também é verdade que existe provavelmente muito mais gente no mundo interessada em que ele resolva primeiro o problema da prisão de ventre.
Apesar das boas intenções manifestadas por Barack Obama, as primeiras críticas já se fizeram ouvir. A Amnistia Internacional, por exemplo, emitiu um comunicado em que se lamentava «uma profunda regressão da política norte-americana: acabar com a prisão de ventre é voltar aos tempos de George W. Bush, em que os Estados Unidos só faziam merda».
Etiquetas: Mundo