Funeral da Irmã Lúcia recordado cinco anos depois
15 fevereiro, 2010
Ex-companheiras no Carmelo de Coimbra organizaram cerimónia marcada por palavras emocionadas.
Exatamente cinco anos após o funeral da Irmã Lúcia, as suas companheiras de anos no Carmelo de Coimbra recordaram a data, numa reunião marcada pela emoção. Uma das religiosas considerou que o momento era «...», palavras sentidas e compreensíveis da parte de alguém que fez um voto de silêncio. Com uma menor capacidade de articulação, mas também com muita sensibilidade, acabou por ser o cangalheiro Edmundo Tumba a resumir as sensações daquele dia de fevereiro de 2005, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Havia muito nervosismo no ar, porque na altura a gripe das aves estava a atacar. Não havia ainda casos registados naquela espécie de aves, mas um pinguim morto é sempre um pinguim morto».
Tumba, proprietário da agência funerária A Morte É Bela, relembrou os contornos daquele funeral: «Foi particularmente delicado, porque milhares de pessoas quiseram prestar homenagem. Ainda que estivéssemos relativamente descansados pelo facto de todos os casos de gripe das aves se terem verificado a norte de Portugal, isto numa altura em que as aves estavam migrar de sul para norte. Ora, como depois do funeral íamos levar a Irmã Lúcia de Coimbra para Fátima, ou seja, de norte para sul...». Apesar de tudo, a concentração maciça de centenas de exemplares de uma outra espécie de aves, presença habitual neste tipo de situações, tornava a cerimónia extremamente perigosa para a saúde pública. «Lembro-me bem, eram uns passarões extremamente irritantes, que não paravam de incomodar toda e qualquer pessoa e passaram o tempo topo constantemente a cacarejar. Acho que se chamam jornalistas televisivos», recorda Tumba.
Durante a cerimónia de hoje, as companheiras da Irmã Lúcia recordaram ainda a trasladação do seu corpo para Fátima, que ocorreu dias depois, também com uma impressionante participação do povo português, em particular dos homens com saias e sotaque beirão, acompanhados de diversos sobrinhos entre os cinco e os nove anos, e das mulheres vestidas de preto e com bigodes mais farfalhudos do que o Quim Barreiros. Uma ex-companheira da vidente aproveitou a ocasião para fazer um emotivo e muito aguardado agradecimento: «...»
Exatamente cinco anos após o funeral da Irmã Lúcia, as suas companheiras de anos no Carmelo de Coimbra recordaram a data, numa reunião marcada pela emoção. Uma das religiosas considerou que o momento era «...», palavras sentidas e compreensíveis da parte de alguém que fez um voto de silêncio. Com uma menor capacidade de articulação, mas também com muita sensibilidade, acabou por ser o cangalheiro Edmundo Tumba a resumir as sensações daquele dia de fevereiro de 2005, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Havia muito nervosismo no ar, porque na altura a gripe das aves estava a atacar. Não havia ainda casos registados naquela espécie de aves, mas um pinguim morto é sempre um pinguim morto».
Tumba, proprietário da agência funerária A Morte É Bela, relembrou os contornos daquele funeral: «Foi particularmente delicado, porque milhares de pessoas quiseram prestar homenagem. Ainda que estivéssemos relativamente descansados pelo facto de todos os casos de gripe das aves se terem verificado a norte de Portugal, isto numa altura em que as aves estavam migrar de sul para norte. Ora, como depois do funeral íamos levar a Irmã Lúcia de Coimbra para Fátima, ou seja, de norte para sul...». Apesar de tudo, a concentração maciça de centenas de exemplares de uma outra espécie de aves, presença habitual neste tipo de situações, tornava a cerimónia extremamente perigosa para a saúde pública. «Lembro-me bem, eram uns passarões extremamente irritantes, que não paravam de incomodar toda e qualquer pessoa e passaram o tempo topo constantemente a cacarejar. Acho que se chamam jornalistas televisivos», recorda Tumba.
Durante a cerimónia de hoje, as companheiras da Irmã Lúcia recordaram ainda a trasladação do seu corpo para Fátima, que ocorreu dias depois, também com uma impressionante participação do povo português, em particular dos homens com saias e sotaque beirão, acompanhados de diversos sobrinhos entre os cinco e os nove anos, e das mulheres vestidas de preto e com bigodes mais farfalhudos do que o Quim Barreiros. Uma ex-companheira da vidente aproveitou a ocasião para fazer um emotivo e muito aguardado agradecimento: «...»
Etiquetas: Sociedade