Excomungado o homem que descobriu perfil de Frei Hermano da Câmara no Facebook e gritou «Ó valha-me Deus»
08 fevereiro, 2010
Igreja não deverá rever posição.
Um homem de 42 anos que ontem navegava no Facebook e que, depois de descobrir que Frei Hermano da Câmara também estava naquela rede social, exclamou em voz alta «Ó valha-me Deus Nosso Senhor!» foi hoje excomungado pela Igreja Católica. O caso está a provocar polémica, mas demonstra a indisponibilidade da hierarquia religiosa para compactuar com comportamentos desviantes. A menos que seja a pedofilia. Ou o adultério. Ou a cusquice em geral.
O próprio excomungado, de seu nome Adriano da Cruz e de profissão drenador de abcessos anais, não se conforma, como contou, em exclusivo, ao Jornal do Fundinho: «Eu sou um bom católico, não mereço isto. Eu só estava à procura de perfis de miúdas bem boas, que elas parece que desapareceram todas do hi5...» Cruz afirma mesmo que o que lhe aconteceu poderia ter sucedido com qualquer um: «Se o meu amigo estivesse a ver fotos da Suzete Valentim e de repente lhe aparecesse o Frei Hermano da Câmara, gritava por Deus, pelos anjos e pela Nossa Senhora da Negra Madeixa ao Vento!»
Apesar das diversas manifestações entretanto surgidas para uma revogação da decisão, é pouco provável que tal venha a acontecer. Um comunicado do Vaticano confirma-o: «Não é admissível a invocação do nome do Senhor em vão. Ele que tivesse dito 'Ai, foda-se', como o Manzarra». A principal causa para a manutenção do castigo será tratar-se uma excomunhão ferendae sententiae e não de uma excomunhão latae sententiae, com as inerentes consequências que facilmente se depreendem das próprias designações e que por isso - e por não sabermos latim - nos abstemos de explicar.
Um homem de 42 anos que ontem navegava no Facebook e que, depois de descobrir que Frei Hermano da Câmara também estava naquela rede social, exclamou em voz alta «Ó valha-me Deus Nosso Senhor!» foi hoje excomungado pela Igreja Católica. O caso está a provocar polémica, mas demonstra a indisponibilidade da hierarquia religiosa para compactuar com comportamentos desviantes. A menos que seja a pedofilia. Ou o adultério. Ou a cusquice em geral.
O próprio excomungado, de seu nome Adriano da Cruz e de profissão drenador de abcessos anais, não se conforma, como contou, em exclusivo, ao Jornal do Fundinho: «Eu sou um bom católico, não mereço isto. Eu só estava à procura de perfis de miúdas bem boas, que elas parece que desapareceram todas do hi5...» Cruz afirma mesmo que o que lhe aconteceu poderia ter sucedido com qualquer um: «Se o meu amigo estivesse a ver fotos da Suzete Valentim e de repente lhe aparecesse o Frei Hermano da Câmara, gritava por Deus, pelos anjos e pela Nossa Senhora da Negra Madeixa ao Vento!»
Apesar das diversas manifestações entretanto surgidas para uma revogação da decisão, é pouco provável que tal venha a acontecer. Um comunicado do Vaticano confirma-o: «Não é admissível a invocação do nome do Senhor em vão. Ele que tivesse dito 'Ai, foda-se', como o Manzarra». A principal causa para a manutenção do castigo será tratar-se uma excomunhão ferendae sententiae e não de uma excomunhão latae sententiae, com as inerentes consequências que facilmente se depreendem das próprias designações e que por isso - e por não sabermos latim - nos abstemos de explicar.
Etiquetas: Sociedade