Promotores de petição querem referendar casamento entre pessoas que parece que são do mesmo sexo
19 dezembro, 2009
Plataforma Cidadania e Casamento invoca necessidade de mais uma consulta sobre outro tema fracturante.
Dois dias depois de o Conselho de Ministros ter aprovado a proposta de lei de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e apenas um dia após uma petição a exigir a realização de um referendo nacional sobre esta matéria ter ultrapassado as 70 mil assinaturas, entra na esfera do debate político o casamento entre pessoas que parece que são do mesmo sexo. A iniciativa parte da Plataforma Cidadania e Casamento, o mesmo grupo que pretende referendar o casamento gay, como explica um dos seus membros, Maria de Fátima Imaculada, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Não podemos permitir estas derivas libertárias que desfocam os assuntos. O objectivo de um casamento é a procriação e ninguém consegue procriar com alguém que parece que é do mesmo sexo... É que nem sequer apetece olhar para a cara dessa pessoa... e por detrás não se procria!»
Além de pedir a realização de um referendo, os promotores propõem mesmo já a pergunta que deve ser feita: Concorda que o casamento possa ser celebrado entre pessoas que, suponhamos, se chamem Soraia e tenham bigode farfalhudo ou se chamem Adérito e tenham umas glândulas mamárias a modos que desenvolvidas? Em alternativa, a Plataforma sugere que a questão seja: Quer armar-se em parvinho e discordar de nós, que é da maneira que ainda o fazemos arder nas fogueiras da Santa Inquisição?
Maria de Fátima Imaculada revela que também a adopção por casais constituídos por pessoas que parece que são do mesmo sexo entra nas preocupações dos mandatários e signatários da petição: «Temos de pensar nas crianças, elas é que importam. Uma coisa é um miúdo de 10 anos ser sodomizado durante cinco pelo pai, outra coisa, essa sim bastante grave, é se esse pai ainda por cima parece que é uma mulher». Reiterando o interesse superior dos menores, os elementos da Plataforma Cidadania e Casamento defendem ainda que pode ser bastante perturbador para uma criança ter um pai e uma mãe que parece que são do mesmo sexo. «Você gostava de ser filho do José Castelo Branco e da Betty Grafstein?», questiona Fátima Imaculada.
A Plataforma Cidadania e Casamento é um grupo que integra cidadãos de diferentes quadrantes ideológicos e religiosos, desde que sejam de Direita e católicos. Tem vindo a defender a realização de um referendo sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo e manifestam-se favoráveis a que se realizem sempre consultas populares sobre temas fracturantes. A menos que a maioria parlamentar lhes seja favorável, caso em que os referendos são uma perda de tempo quando o País tem problemas bastante mais graves.
Dois dias depois de o Conselho de Ministros ter aprovado a proposta de lei de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e apenas um dia após uma petição a exigir a realização de um referendo nacional sobre esta matéria ter ultrapassado as 70 mil assinaturas, entra na esfera do debate político o casamento entre pessoas que parece que são do mesmo sexo. A iniciativa parte da Plataforma Cidadania e Casamento, o mesmo grupo que pretende referendar o casamento gay, como explica um dos seus membros, Maria de Fátima Imaculada, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Não podemos permitir estas derivas libertárias que desfocam os assuntos. O objectivo de um casamento é a procriação e ninguém consegue procriar com alguém que parece que é do mesmo sexo... É que nem sequer apetece olhar para a cara dessa pessoa... e por detrás não se procria!»
Além de pedir a realização de um referendo, os promotores propõem mesmo já a pergunta que deve ser feita: Concorda que o casamento possa ser celebrado entre pessoas que, suponhamos, se chamem Soraia e tenham bigode farfalhudo ou se chamem Adérito e tenham umas glândulas mamárias a modos que desenvolvidas? Em alternativa, a Plataforma sugere que a questão seja: Quer armar-se em parvinho e discordar de nós, que é da maneira que ainda o fazemos arder nas fogueiras da Santa Inquisição?
Maria de Fátima Imaculada revela que também a adopção por casais constituídos por pessoas que parece que são do mesmo sexo entra nas preocupações dos mandatários e signatários da petição: «Temos de pensar nas crianças, elas é que importam. Uma coisa é um miúdo de 10 anos ser sodomizado durante cinco pelo pai, outra coisa, essa sim bastante grave, é se esse pai ainda por cima parece que é uma mulher». Reiterando o interesse superior dos menores, os elementos da Plataforma Cidadania e Casamento defendem ainda que pode ser bastante perturbador para uma criança ter um pai e uma mãe que parece que são do mesmo sexo. «Você gostava de ser filho do José Castelo Branco e da Betty Grafstein?», questiona Fátima Imaculada.
A Plataforma Cidadania e Casamento é um grupo que integra cidadãos de diferentes quadrantes ideológicos e religiosos, desde que sejam de Direita e católicos. Tem vindo a defender a realização de um referendo sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo e manifestam-se favoráveis a que se realizem sempre consultas populares sobre temas fracturantes. A menos que a maioria parlamentar lhes seja favorável, caso em que os referendos são uma perda de tempo quando o País tem problemas bastante mais graves.
Etiquetas: Sociedade