Godinho suspeito de corrupção no negócio do ferro do Muro de Berlim
09 novembro, 2009
Investigações envolvem também José Sócrates, Armando Vara e diversos cidadãos da ex-RDA com nomes que parecem o som de um tipo a vomitar.
Manuel Godinho, o principal arguido no caso Face Oculta, é suspeito de ter ganho milhões negociando o ferro recolhida dos destroços do Muro de Berlim, depois de ter ganho o concurso público para a remoção da sucata dos mesmos através do recurso a uma rede de influências que incluía altas figuras da ex-RDA. De acordo com a acusação, a empresa de Godinho retirou 400 toneladas de resíduos ferrosos como se fosse lixo, que depois vendeu como recordação do Muro a comunistas portugueses interessados em construir uma réplica no Alentejo e a dirigentes comunistas da Alemanha de Leste interessados em passar por grandes defensores da liberdade.
De acordo com os investigadores, tudo isto só foi possível mediante a entrega de um suborno de 10 mil dólares norte-americanos a Günter Schabowski, membro do Politburo do partido comunista da ex-RDA e famoso pelo anúncio «Ah, é verdade, e parece que amanhã vamos mandar o Muro abaixo e tal». Embora não haja ainda certezas sobre o nível da hierarquia governativa a que subiu esta relação tentacular, existem registos de vários telefonemas entre Armando Vara e José Sócrates realizados em Novembro de 1989, em que ambos conversaram sobre esta situação e sobre a compra da televisão estatal ARD.
O primeiro-ministro já reagiu a mais esta suspeita, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Por favor, não vejam fantasmas onde eles não existem. Eu falei com o meu amigo Armando Vara nessa altura, mas apenas na condição de estudante universitário». De acordo com Sócrates, «ele estava com problemas em tirar o curso na Nova e eu na mesma situação na Lusíada e, como éramos muito ocupados os dois, apenas falámos sobre como era bom haver uma universidade onde pudéssemos tirar os nossos cursos ao domingo».
O procurador-geral da República alemã, Franz Beckenbauer, irá decidir em breve o que fazer com as certidões resultantes das escutas telefónicas obtidas a partir do processo a que as autoridades germânicas chamaram Face Oculta Com um Bigodinho à Hitler.
Manuel Godinho, o principal arguido no caso Face Oculta, é suspeito de ter ganho milhões negociando o ferro recolhida dos destroços do Muro de Berlim, depois de ter ganho o concurso público para a remoção da sucata dos mesmos através do recurso a uma rede de influências que incluía altas figuras da ex-RDA. De acordo com a acusação, a empresa de Godinho retirou 400 toneladas de resíduos ferrosos como se fosse lixo, que depois vendeu como recordação do Muro a comunistas portugueses interessados em construir uma réplica no Alentejo e a dirigentes comunistas da Alemanha de Leste interessados em passar por grandes defensores da liberdade.
De acordo com os investigadores, tudo isto só foi possível mediante a entrega de um suborno de 10 mil dólares norte-americanos a Günter Schabowski, membro do Politburo do partido comunista da ex-RDA e famoso pelo anúncio «Ah, é verdade, e parece que amanhã vamos mandar o Muro abaixo e tal». Embora não haja ainda certezas sobre o nível da hierarquia governativa a que subiu esta relação tentacular, existem registos de vários telefonemas entre Armando Vara e José Sócrates realizados em Novembro de 1989, em que ambos conversaram sobre esta situação e sobre a compra da televisão estatal ARD.
O primeiro-ministro já reagiu a mais esta suspeita, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Por favor, não vejam fantasmas onde eles não existem. Eu falei com o meu amigo Armando Vara nessa altura, mas apenas na condição de estudante universitário». De acordo com Sócrates, «ele estava com problemas em tirar o curso na Nova e eu na mesma situação na Lusíada e, como éramos muito ocupados os dois, apenas falámos sobre como era bom haver uma universidade onde pudéssemos tirar os nossos cursos ao domingo».
O procurador-geral da República alemã, Franz Beckenbauer, irá decidir em breve o que fazer com as certidões resultantes das escutas telefónicas obtidas a partir do processo a que as autoridades germânicas chamaram Face Oculta Com um Bigodinho à Hitler.
Etiquetas: Campanha Negra, Mundo