Mariano Gago promete denunciar ministros que promovam ou pactuem com praxes violentas
23 outubro, 2009
Governo prepara-se para iniciar nova legislatura mas ministro não quer que se repitam exageros do passado.
O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, prometeu hoje denunciar ao Ministério Público todos os membros repetentes do novo Governo que venham a praxar os seus novos colegas ou que pactuem, mesmo que por omissão, com essa prática. «Indignam-me a humilhação e o fascismo associados a muitas praxes, com ministros a serem obrigados a simular casamentos homossexuais ou a terem de correr muito depressa à volta de São Bento a fingir que são o TGV», explicou o governante, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Condenando a esmagadora maioria das actividades de praxe que, no início de cada legislatura ou sempre que se procede a uma remodelação governamental, envolvem os novos ministros, Gago denunciou que «existem inúmeros casos de humilhação e coacção de todo o tipo, que não são admissíveis na sociedade portuguesa… lembro-me de, há quatro anos, o Jaime Silva ter sido obrigado a retirar com os dentes, de dentro de um balde com bosta de vaca, um cheque dos fundos europeus… nunca mais conseguiu tocar em dinheiro vindo de Bruxelas». O ministro revelou ainda que dirigiu hoje uma comunicação a todos os ministérios, na qual reforça uma mensagem de combate àquelas praxes que, «embora afirmando uma intenção de integração dos novos membros do Governo, mais não são que práticas de humilhação e de agressão física e psicológica com que este executivo não pode ser conivente, a menos que sejam exercidas sobre jornalistas que dizem mal de nós».
O Conselho de Veteranos de São Bento, responsável pela promoção da praxe, reagiu já às declarações de Mariano Gago, no estilo truculento já habitual do seu presidente. «Esse copo de leite do Mariano que se deixe de coisas. Como é que se pode achar que não é divertido malhar nos ministros caloiros?», pergunta Augusto Santos Silva, que acrescenta que «a praxe ajuda à integração, e até posso dar o exemplo da Maria de Lurdes Rodrigues, que, depois de levar com uns ovos nas trombas quando entrou para o Governo, ficou logo mais preparada para o que lhe ia acontecer no futuro».
O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, prometeu hoje denunciar ao Ministério Público todos os membros repetentes do novo Governo que venham a praxar os seus novos colegas ou que pactuem, mesmo que por omissão, com essa prática. «Indignam-me a humilhação e o fascismo associados a muitas praxes, com ministros a serem obrigados a simular casamentos homossexuais ou a terem de correr muito depressa à volta de São Bento a fingir que são o TGV», explicou o governante, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Condenando a esmagadora maioria das actividades de praxe que, no início de cada legislatura ou sempre que se procede a uma remodelação governamental, envolvem os novos ministros, Gago denunciou que «existem inúmeros casos de humilhação e coacção de todo o tipo, que não são admissíveis na sociedade portuguesa… lembro-me de, há quatro anos, o Jaime Silva ter sido obrigado a retirar com os dentes, de dentro de um balde com bosta de vaca, um cheque dos fundos europeus… nunca mais conseguiu tocar em dinheiro vindo de Bruxelas». O ministro revelou ainda que dirigiu hoje uma comunicação a todos os ministérios, na qual reforça uma mensagem de combate àquelas praxes que, «embora afirmando uma intenção de integração dos novos membros do Governo, mais não são que práticas de humilhação e de agressão física e psicológica com que este executivo não pode ser conivente, a menos que sejam exercidas sobre jornalistas que dizem mal de nós».
O Conselho de Veteranos de São Bento, responsável pela promoção da praxe, reagiu já às declarações de Mariano Gago, no estilo truculento já habitual do seu presidente. «Esse copo de leite do Mariano que se deixe de coisas. Como é que se pode achar que não é divertido malhar nos ministros caloiros?», pergunta Augusto Santos Silva, que acrescenta que «a praxe ajuda à integração, e até posso dar o exemplo da Maria de Lurdes Rodrigues, que, depois de levar com uns ovos nas trombas quando entrou para o Governo, ficou logo mais preparada para o que lhe ia acontecer no futuro».
Etiquetas: Sociedade