PS muda Código do Trabalho para agradar a Cavaco Silva
21 setembro, 2009
Presidente da República quer despedir assessor por este ter feito o que ele lhe mandou fazer.
O PS vai aproveitar os últimos dias de legislatura para levar a cabo uma alteração ao Código do Trabalho, com o objectivo de colocar um ponto final no clima de crispação entre Belém e São Bento. José Sócrates deu já indicação ao ministro Vieira da Silva para introduzir naquele documento a possibilidade de um patrão afastar um trabalhador por este fazer exactamente o que lhe foi pedido, permitindo assim a Cavaco Silva levar a cabo o despedimento do seu assessor para a comunicação social, Fernando Lima.
O Presidente da República já se congratulou com a decisão do Governo, tendo declarado, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «esta é uma medida muito útil para a competitividade nacional... será muito bom para todos os patrões portugueses poderem não só fazer os seus trabalhadores pagarem na pele pela sua má gestão, como já acontece, mas também usá-los como bodes expiatórios». Aníbal Cavaco Silva lamentou mesmo não ter tomado semelhante decisão quando era primeiro-ministro: «Se eu tivesse podido despedir o Lima logo quando tive aquela ideia infeliz de não dar o feriado do Carnaval aos funcionários públicos, em 1993...»
Apostado em enterrar definitivamente os diferendos com o Presidente da República, o primeiro-ministro admite mesmo, caso ganhe as eleições de dia 27 de Setembro, apresentar na Assembleia da República quatro propostas distintas: uma que obrigará os manifestantes que levem cargas de porrada do Corpo de Intervenção a pagar indemnizações ao Estado por fazerem a PSP perder tempo; outra que determinará que em caso de utilização de canhões de água em manifestações de polícias, a conta da água deve ser apresentada aos agentes; uma terceira que intimará a viúva de Salgueiro Maia a devolver o dinheiro entretanto recebido da pensão que lhe foi atribuída, sem dúvida por engano; e uma outra que proibirá com efeito imediato a produção e comercialização de bolo-rei.
O PS vai aproveitar os últimos dias de legislatura para levar a cabo uma alteração ao Código do Trabalho, com o objectivo de colocar um ponto final no clima de crispação entre Belém e São Bento. José Sócrates deu já indicação ao ministro Vieira da Silva para introduzir naquele documento a possibilidade de um patrão afastar um trabalhador por este fazer exactamente o que lhe foi pedido, permitindo assim a Cavaco Silva levar a cabo o despedimento do seu assessor para a comunicação social, Fernando Lima.
O Presidente da República já se congratulou com a decisão do Governo, tendo declarado, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «esta é uma medida muito útil para a competitividade nacional... será muito bom para todos os patrões portugueses poderem não só fazer os seus trabalhadores pagarem na pele pela sua má gestão, como já acontece, mas também usá-los como bodes expiatórios». Aníbal Cavaco Silva lamentou mesmo não ter tomado semelhante decisão quando era primeiro-ministro: «Se eu tivesse podido despedir o Lima logo quando tive aquela ideia infeliz de não dar o feriado do Carnaval aos funcionários públicos, em 1993...»
Apostado em enterrar definitivamente os diferendos com o Presidente da República, o primeiro-ministro admite mesmo, caso ganhe as eleições de dia 27 de Setembro, apresentar na Assembleia da República quatro propostas distintas: uma que obrigará os manifestantes que levem cargas de porrada do Corpo de Intervenção a pagar indemnizações ao Estado por fazerem a PSP perder tempo; outra que determinará que em caso de utilização de canhões de água em manifestações de polícias, a conta da água deve ser apresentada aos agentes; uma terceira que intimará a viúva de Salgueiro Maia a devolver o dinheiro entretanto recebido da pensão que lhe foi atribuída, sem dúvida por engano; e uma outra que proibirá com efeito imediato a produção e comercialização de bolo-rei.
Etiquetas: Nacional